O que fazer em Kyoto? A antiga capital do Japão esconde muitos encantos em suas belas ruelas – que são muitas – e com certeza merece sua visita. É mundialmente conhecida por seus incontáveis templos, sua beleza ímpar e energia aconchegante, mesmo para uma cidade grande.
Dentre as atrações mais visitadas estão o Santuário Fushimi Inari, o Pavilhão de Ouro Kinkaku-ji, o Templo das águas Kyomizu-dera e a floresta de bambus Arashiyama. Mas Kyoto tem ainda muito mais a oferecer! Sejam seus interesses as visitas culturais, experiências gastronômicas ou contato com a natureza, Kyoto é sim o seu lugar!
Em meio a tantas opções e histórias, talvez você esteja se perguntando sobre o que fazer em Kyoto. Mas não se preocupe, fiz uma seleção com o que não deixar de conhecer e como conseguir aproveitar essa cidade da melhor forma possível!
- QUANTO TEMPO FICAR EM KYOTO
- O QUE FAZER EM KYOTO: 17 ATRAÇÕES IMPERDÍVEIS
- Santuário Fushimi Inari
- Pavilhão de Ouro Kinkaku-ji
- Pavilhão de Prata Ginkaku-ji
- Templo das Águas Kyomizu-dera
- Floresta de Bambus de Arashiyama
- Nishiki Market
- Rio Kamo
- Santuário de Yasaka
- Bairro Gion
- Museu do Kanji
- Aqueduto Suirokaku
- Torre de Kyoto
- Comer o okonomiyaki típico de Kyoto
- Noite em Pontocho e Kiyamachi
- VISITE KYOTO!
QUANTO TEMPO FICAR EM KYOTO
Para conhecer os principais pontos turísticos de Kyoto, separe de 3 a 4 dias na cidade. Isso vai te permitir organizar as atrações por região e curtir o principal de uma forma tranquila.
Caso tenha tempo para uma experiência mais completa, considere estender a estadia para 5 ou 6 dias. Dessa forma vai conseguir incluir outras atividades únicas, mas que demandam um pouco mais de tempo.
Outra vantagem de Kyoto é que a cidade pode ser usada como base para conhecer destinos próximos, como Nara e Osaka. Caso seja essa a sua escolha, tente incluir mais alguns dias na estadia e procure se hospedar próximo da estação central.
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O QUE FAZER EM KYOTO: 17 ATRAÇÕES IMPERDÍVEIS
Santuário Fushimi Inari
Um dos principais cartões-postais de Kyoto, Fushimi Inari não se trata de um, mas de um conjunto de pequenos santuários espalhados pela montanha de mesmo nome, Inari. No local está um famoso percurso com milhares de portais vermelhos enfileirados (os TORII) que nos levam até o topo, a 233m.
Esse é o maior e mais conhecido dos cerca de 30.000 (sim, trinta mil!) santuários dedicados à deusa Inari no Japão. Ela, que é associada à abundância e riqueza, atrai milhões de pessoas que vêm, todos os anos, fazer suas preces.
Uma curiosidade é que esses toriis são doações para pedir a realização de seus desejos ou agradecer pelos já realizados. Tanto é que em cada um deles você encontra o nome da pessoa ou empresa doadora.
A entrada é gratuita, mas o gasto aqui é de energia. Separe pelo menos duas horas, água e fôlego para conseguir chegar até o alto da colina e fazer seu pedido à deusa dos negócios prósperos.
Depois da caminhada, você encontrará uma pequena feirinha próximo à saída e poderá recarregar as energias com alguma indulgência japonesa.
O Santuário fica aberto 24h por dia, então a dica é chegar bem cedinho (preferencialmente antes das 8h) e fazer o percurso com calma, tirando todas as fotos que quiser e tendo um momento só seu neste lugar mágico.
Dica: a maneira mais prática para chegar ao santuário, que fica afastado do centro, é desembarcando na Inari Station, que se conecta à Kyoto Station em apenas 5 min com o trem da companhia JR (Nara Line). Inclusive, é possível usar o JR Pass no percurso. |
Pavilhão de Ouro Kinkaku-ji
Outra atração muito famosa de Kyoto é o Kinkaku-ji, um templo zen budista localizado na parte norte da cidade de Kyoto.
Chamado de Pavilhão de Ouro, Kinkaku-ji tem três andares, sendo os dois últimos folheados a ouro! Bastante imponente, cada um dos andares possui um estilo arquitetônico diferente e representa a alta aristocracia da sua época.
Originalmente, o local foi a casa de repouso do shogun (comandante do exército japonês) Ashikaga Yoshimitsu. Ele permaneceu lá até 1408, ano de sua morte. Foi depois disso que o edifício se tornou um templo budista – e é a única construção que restou de todo complexo residencial de Yoshimitsu.
Apesar de não poder entrar no edifício, ao olhar atentamente, você conseguirá enxergar as estátuas de Shaka Buda e Yoshimitsu armazenadas no térreo (as portas ali ficam normalmente abertas).
Você poderá passear também pelos jardins do templo, que se mantêm no design original da época de Yoshimitsu. Lá você encontrará ainda o Lago Anmintaku (que dizem que nunca seca), e estátuas nas quais as pessoas jogam moedas para atrair sorte.
O Kinkaku-ji é aberto diariamente, das 9h às 17h, e a entrada ao complexo custa 500 ienes.
Dica: há várias linhas de ônibus conectando o centro da cidade até o ponto de parada KinkakujimichiI, sendo esse o meio de transporte mais prático e econômico para alcançar o templo. Para quem quiser visitar o Ginkaku-ji (Pavilhão Prateado) no mesmo dia, a linha 204 conecta ambos os templos. |
Pavilhão de Prata Ginkaku-ji
Inspirado no Pavilhão de Ouro, Ginkaku-ji (também chamado de Pavilhão de Prata) foi construído algumas décadas depois, pelo neto do então shogun Yoshimitsu. Porém, Ashikaga Yoshimasa (o neto) morreu antes da conclusão dessa obra. E o lugar, conforme ordenado em seu testamento, logo se transformou em templo budista.
Ginkaku-ji é esteticamente bem mais simples que o extravagante de ouro. No entanto, se diferencia pelas inspirações contemporâneas, visto que seu criador era obcecado por essa arte.
A grande curiosidade aqui talvez esteja atrelada ao seu nome popular, Pavilhão de Prata. De fato, Ginkaku-ji nunca foi folheado a prata. O que se conta é que passou a ser chamado assim para ser diferenciado do Pavilhão de Ouro, sua inspiração. Outra história diz que é a luz da lua cheia, refletida nas paredes do pavilhão que dá a ele esse tom prateado. O que vale, acredito, é conhecê-lo de perto, admirar sua beleza e tirar suas próprias conclusões.
No passeio ao Ginkaku-ji, além de conhecer a área exterior do pavilhão (não é permitido entrar), você passará pelo inusitado jardim de areia e pelo belíssimo jardim de musgos. Tudo pode ser admirado percorrendo-se o caminho circular meticulosamente desenhado no interior do complexo.
O templo abre das 8h30 às 17h de março a novembro, das 9h às 16h30 de dezembro a fevereiro. A entrada custa 500 ienes.
Dica: uma vez no Ginkaku-ji, aproveite para estender a caminhada até o Caminho do Filósofo, um gostoso passeio especialmente bonito durante a floreada de cerejeiras. Nos arredores também há vários cafés e pequenas lojas. |
Templo das Águas Kyomizu-dera
Declarado Patrimônio Mundial Cultural da UNESCO, o impressionante templo budista Kyomizu-dera, também chamado de Templo das Águas, não pode ficar de fora de um roteiro em Kyoto.
A área do templo é extensa e possui diversos pontos a serem explorados, mas um dos grandes destaques é a plataforma de madeira do Hall Principal (Hondo). Com 13 metros de altura, as vigas dessa estrutura se sustentam apenas encaixando-se entre si, sem a presença de sequer um prego.
E a beleza e grandiosidade do complexo continuam…
Logo na entrada, o portão principal Nio-mon e o portão leste Sai-mon impactam pela beleza. Em seguida, próximo à pagoda de três andares, temos Zuigu-do, uma construção dedicada a divindades do casamento, nascimento e criação dos filhos. Por fim, a cascata Otowa com seus três canais de água que caem em uma lagoa. Acredita-se que beber água desses canais traz saúde, longevidade e sucesso nos estudos.
Próximo ao hall principal, temos ainda o Jishu-jinja, santuário casamenteiro dedicado a Ookuninushi. Lá você encontrará duas pedras do amor separadas entre si. Acredita-se que aquele que conseguir chegar de uma pedra a outra com os olhos fechados, encontrará seu amor verdadeiro.
O templo abre diariamente, das 6h às 18h, e o ingresso custa 400 ienes. Em três períodos do ano, o local também abres excepcionalmente à noite (veja as datas).
Dica: combine a visita ao templo Kyomizu-dera com um passeio pelo tradicional bairro Gion e uma caminhada nos entornos do Rio Kamo, já que fica tudo na mesma região da cidade. |
Floresta de Bambus de Arashiyama
Embora seja uma das principais atrações de Kyoto, eu diria que a tão conhecida Floresta de Bambus de Arashiyama é um passeio para poucos. Isso porque ela fica numa região afastada dos outros pontos turísticos mais conhecidos e, portanto, incluí-la num roteiro apertado não faz muito sentido. Você perde bastante tempo se deslocando e pouco tempo curtindo o lugar.
O local é uma plantação de bambus milenares com visual calmo e pacífico, onde é possível percorrer um corredor (coisa de 100m, talvez) que é aberto ao público. Mas… é muito turístico e, dependendo do horário, você não verá nada além de multidões lutando por um espaço para as fotos.
Por isso eu recomendo que, caso você tenha tempo, chegue bem cedo e tire o dia para curtir todo o bairro de Arashiyama e explorar outras atrações além da floresta. De fato, essa é uma atividade que atrai muitos locais que querem aproveitar a natureza e um tempo a céu aberto.
Ali é possível fazer uma caminhada no parque dos macacos, Arashiyama Monkey Park Iwatayama (600 ienes), ou fazer um passeio de barco pelo rio Katsura (há várias opções). Aproveite para cruzar e apreciar a vista da ponte de madeira Togetsukyo, símbolo dessa região.
Outro destaque de Arashiyama são os templos. O Tenryu-ji fica próximo à floresta de bambus e tem como destaque o seu belo jardim (500 ienes). Nesse mesmo templo, inclusive, rola almoçar no Tenryuji Temple Shigetsu (tem que reservar), um restaurante zen budista e vegetariano com título Bib Gourmand no Guia Michelin.
Outro templo interessante e bastante peculiar, mas um pouco mais distante das demais atrações, é o Otagi Nenbutsu-ji (300 ienes). Lá, 1200 estátuas de pedra dos discípulos de Buda, com as mais diversas expressões faciais, ficam espalhadas pelo complexo.
Dica: partindo da Kyoto Station, a linha de trem San-In da companhia JR se conecta à Saga-Arashiyama Station em menos de 20 min. De lá, 10 min de caminhada te levarão à floresta dos bambus. Para quem não possui o JR Pass, também pode valer a pena pegar o bonde temático que parte da Shijō-Ōmiya Station (centro de Kyoto) e vai até a Arashiyama Station (250 ienes). |
Nishiki Market
Nishiki Market é uma rua comercial no centro de Kyoto que merece ser conhecida. Apesar de ser bastante turístico, esse mercado de rua é ainda hoje muito frequentado também por moradores locais. Lá você encontra uma variedade incrível dos famosos alimentos e produtos da região.
Seis quarteirões de ruas estreitas e cheias de lojinhas dispostas umas ao lado das outras dão o tom da experiência. E você encontra de tudo: chás, cerâmicas, frutos do mar, algas, cutelaria, doces típicos, chips das mais variadas frutas e legumes.
Várias barraquinhas oferecem prova dos seus produtos, então você terá a chance de experimentar diversas iguarias antes de decidir o que levar para casa. E para quem quiser almoçar, ainda há pequenos restaurantes e izakayas com a autêntica gastronomia de Kyoto.
O horário de funcionamento varia de loja pra loja, mas a grande parte do comércio abre das 10h às 18h. Recomendo chegar antes das 11h, já que a partir das 12h fica tudo muito cheio. Se o tempo estiver bom, vale fazer como os locais e levar as suas compras para um lanche nas margens do Rio Kamo.
Rio Kamo
Nada mais típico de Kyoto do que sentar-se às margens do Rio Kamo e aproveitar o fim de tarde. É sério! Principalmente quando o clima está bom, você verá pessoas sentadas ali, petiscando algo e bebendo uma cerveja ou chu-hai (bebida alcoólica gaseificada de fruta).
A dica aqui então vai para aquele momento no fim da tarde que você já está cansado e com fome e precisa reabastecer as energias.
Quando você estiver na região central de Kyoto, dê uma pausa na programação, passe em um konbini (o que não falta é 7-Eleven, Lawson e Family Mart na área), compre um lanchinho e caminhe em direção ao Rio Kamo. Encontre seu cantinho e curta o pôr do sol de uma maneira tipicamente quiotense!
Santuário de Yasaka
Yasaka Jinja é um santuário xintoísta que fica no coração de Kyoto, ao final da rua comercial Shijo. Uma grande escadaria e um imponente portal vermelho marcam a entrada desse local sagrado. A partir daí você adentra a área principal onde está o santuário em si e um palco central adornado com lanternas.
As preces feitas aqui são pedidos por beleza e riqueza. Dirija-se à fachada da construção principal, jogue uma moeda, faça seu desejo e toque o sino preso à corda, tudo com muita intenção.
Durante o Festival de Gion, que acontece em julho, é para lá que vão os carros alegóricos dedicados à deusa Yasaka e que transformam Kyoto numa cidade iluminada e cheia de festividades.
Outro ponto interessante a ser visitado logo após o Yasaka Jinja é o Parque Maruyama. Para chegar até ele, basta cruzar a área principal do santuário e seguir em frente. O Parque é bastante visitado na época de floração das cerejeiras, sendo um dos primeiros lugares da cidade a ter as sakuras. Aproveite o passeio e tome um sorvete de sakura com matcha, enquanto relaxa no parque.
Bairro Gion
Conhecido como bairro das gueixas em Kyoto, Gion é um charme por si só. Caminhar por suas ruas de paralelepípedo durante a noite, entre casas antigas tradicionais e iluminação por lanternas, é adentrar a outra era.
É lá também que você encontra a maioria das “ochaya”, famosas casas de chá japonesas, onde você pode participar de uma cerimônia de chá (como esta).
É possível também assistir a apresentações de dança das gueixas, seja nas casas de chá ou em serviços mais privados de hospedagens e restaurantes de alto padrão. Nesse caso, por um valor bastante alto.
Outras atividades também dão o tom do que é vivenciar esse charmoso bairro de Kyoto. Experimente caminhar pela Rua Hanamikoji e suas ruelas no final da tarde. As chances de cruzar com uma gueixa ou maiko (aprendiz de gueixa) indo de um compromisso a outro são grandes.
Uma foto na ponte Tatsumibashi é o retrato perfeito para descrever o bairro Gion: misterioso, belo e que parece ter saído de um filme.
Museu do Kanji
Situado na região central de Kyoto, este Museu do Kanji fica próximo do Santuário Yasaka, no bairro Gion. Passa muitas vezes despercebido, mas para quem se interessa por idiomas ou até mesmo estuda a língua japonesa, é um lugar que vale muito a pena visitar.
Esse espaço foi inaugurado em 2016 e é o primeiro museu do Japão dedicado ao Kanji, um dos alfabetos japoneses. Bastante interativo, a proposta é que os visitantes possam aprender kanji enquanto se divertem.
No primeiro andar, você poderá conhecer a história dos kanjis desde a antiga China até os tempos atuais no Japão. Conhecerá também o kanji símbolo do ano – em 2022, o kanji戦, “sen”, (batalha, luta ou guerra) foi o escolhido.
Entre primeiro e o segundo andar, uma torre de 10m com cerca de 50.000 kanjis se impõe à sua frente! No segundo andar do espaço há diversas atividades interativas que abordam o kanji de uma maneira lúdica e diferente.
O museu funciona de terça a domingo, das 9h30 às 17h, e o ingresso custa 800 yenes.
Aqueduto Suirokaku
Podemos dizer que encontrar um aqueduto em estilo romano em plena Kyoto não é lá muito esperado, certo? Mas ele existe! Construído em 1890 para conectar a cidade ao Lago Biwa, o maior lago do Japão, ele é usado até hoje!
O aqueduto Suirokaku tem 93,2m de comprimento, 4m de largura e 9m de altura. Seus arcos feitos de granito e tijolos surpreendem pela arquitetura, que destoa da paisagem padrão dos templos e jardins japoneses.
Logo ao lado, ainda vale a pena o passeio pelo templo budista Nanzen-ji e seus jardins, que possuem muitas árvores de bordo e ficam especialmente bonitos no outono.
Torre de Kyoto
Toda região nos arredores da estação de Kyoto é lindíssima. Principalmente à noite, a iluminação da Torre de Kyoto e dos comércios da região imprime um ar receptivo e badalado à cidade.
A Torre de observação tem 131m e é possível subir e desfrutar da vista panorâmica lá de cima pelo valor de 900 ienes. No entanto, acredito que melhor do que admirar a vista do deck é sentir a energia da cidade lá embaixo.
Se o clima estiver agradável, escolha um restaurante legal com mesas externas nessa região da estação. Também vale a pena apostar nos pequenos izakayas – você se sentirá como um local e, quem sabe, pode até trocar uma ideia com o chef e outros clientes.
Dica: caso você possua alguma restrição alimentar (vegano, vegetariano, gluten-free, halal, kosher, jain, etc.), faça uma boa pesquisa prévia de restaurantes e reserve tudo com antecedência em Kyoto. A grande maioria dos estabelecimentos do Japão não possuem pratos para dietas especiais em seus cardápios, o que também não é facilitado pela barreira linguística. Apesar disso, não é impossível encontrar restaurantes voltados para públicos específicos. O grande problema é que, por padrão, os restaurantes de Kyoto costumam ter poucas mesas e horário de funcionamento reduzido. Resultado: se você não reservar, há grandes chances de não conseguir entrar e ficar sem opções para comer (experiência própria de uma vegetariana). |
Comer o okonomiyaki típico de Kyoto
A região de Kyoto é mais conhecida pela sua produção de chá e tofu. No entanto, outro prato que vale a pena ser incluído na lista de experiências gastronômicas da cidade é o okonomiyaki.
O prato costuma ser descrito como a “panqueca japonesa”, mas garanto que é bem diferente de qualquer outra panqueca. Substancioso, pode levar carne, frutos do mar, queijo, cebolinha, repolho, maionese, molho de soja, lascas de bonito, algas e o que mais a imaginação permitir!
E embora a receita de Hiroshima seja a mais famosa, há várias versões de okonomiyaki no Japão. E, claro, Kyoto também tem a sua!
A minha recomendação é provar o do restaurante Issen Yoshoku. Esse é o único prato servido ali e você escolhe entre vegetariano e não vegetariano (ambos a 800 ienes). Fora isso, lá você também encontrará bebidas a um bom preço e alguns doces para se deliciar.
A decoração do local é outro bônus: meio retrô, meio extravagante e muito única. Você vai se surpreender com os manequins com kimono sentados à mesa.
Noite em Pontocho e Kiyamachi
Embora Kyoto seja mais conhecida pelos seus templos e atrações históricas, quem procura por algum entretenimento noturno não ficará insatisfeito.
Duas das áreas mais famosas para curtir a noite de Kyoto são a Pontocho e Kiyamachi. Essas regiões, além de centrais e muito agradáveis, são conhecidas pela alta concentração de restaurantes, bares, casas noturnas e izakayas.
Com refeições que vão da alta gastronomia à comida de rua e experiências que partem de bares animados a sofisticadas performances de geishas, certamente você encontrará algo que te agrade.
Agora, se você é chegado em uma birita, a dica é ficar atento à palavra “Nomihoudai“ (飲み放題 ). O Japão tem um forte cultura do álcool e essa palavra significa algo como “bebida à vontade”. Geralmente, você paga um preço fixo por um período pré-estipulado de 30min, 1h ou até 2h com bebida alcoólica ilimitada.
VISITE KYOTO!
Deu pra perceber que Kyoto é uma cidade ímpar, que engloba experiências únicas: tradição, cultura, natureza, festividade, comida boa.
Neste artigo você encontrou diversas opções de passeios e atividades para se fazer em Kyoto. Além disso, tentei trazer algumas dicas de ouro que podem tornar essa sua experiência ainda mais especial.
Espero ter ajudado e que todo esse conteúdo tenha despertado em você muito mais vontade de estar em Kyoto!