Há muito o que fazer em Bolonha, uma cidade que conserva resquícios das civilizações etrusca, celta e, claro, romana. Essa última, quando a conquistou em 189 a.C, a batizou de Bononia, de onde vem seu nome atual.
A cidade é conhecida pelos adjetivos “a culta”, “a vermelha” e “a gorda” (la dotta, la rossa e la grassa), que resumem a essência de Bolonha: culta por abrigar a universidade mais antiga da Europa, vermelha por conta da cor dos seus edifícios, e gorda pois tem uma das culinárias mais apreciadas do país.
Com uma longa e interessante história, além de uma atmosfera jovem e vibrante, Bolonha oferece muito para quem quer explorar seus tesouros e ainda saborear o melhor da cozinha italiana. Confira abaixo as nossas dicas desta cidade tão acolhedora!
- ONDE FICA BOLONHA
- QUANDO VISITAR BOLONHA
- QUANTO TEMPO FICAR EM BOLONHA
- ONDE SE HOSPEDAR EM BOLONHA
- O QUE FAZER EM BOLONHA: MELHORES ATRAÇÕES
- Piazza Maggiore
- Basilica di San Petronio
- As duas torres de Bolonha: Torre degli Asinelli e Torre della Garisenda
- Basilica Santuario di Santo Stefano
- Pinacoteca Nazionale
- Os canais de Bolonha
- Archiginnasio
- Pórticos de Bolonha
- Museo di Arte Moderna (MAMbo)
- Basilica di San Domenico
- Museo Civico Archeologico
- FICO Eataly World
- Giardini Margherita
- ONDE COMER EM BOLONHA
- COMO CHEGAR EM BOLONHA
- COMO SE LOCOMOVER EM BOLONHA
- BAIXE O MAPA DE O QUE FAZER EM BOLONHA
ONDE FICA BOLONHA
Bolonha é a capital da região da Emília-Romanha e fica no norte da Itália, a cerca de 215 km ao sul de Milão e a 100 km ao norte de Florença. Sua localização estratégica permite o acesso a várias cidades em uma curta viagem de trem.
QUANDO VISITAR BOLONHA
Foto: Getty Images
Por ser uma cidade universitária famosa, Bolonha é dinâmica e cheia de vida durante o ano todo.
A época ideal para visitar Bolonha é a primavera, entre o mês de abril e a primeira quinzena de junho, quando os dias estão ensolarados e perfeitos para fazer passeios ao ar livre sem passar muito calor.
O verão costuma ser bastante quente e abafado na cidade, porém é um período rico de eventos musicais e culturais, como é o caso do Sotto le Stelle del Cinema, que promove sessões de cinema ao ar livre em plena Piazza Maggiore, no centro de Bolonha.
O período do final do verão e início do outono também é bom para conhecer a cidade, pois as temperaturas ficam amenas e as árvores se tingem de amarelo, laranja e vermelho, oferecendo lindas paisagens.
Além disso, o outono conta com diversos eventos interessantes, como o Bologna Jazz Festival e o Robot Festival, dedicado à música eletrônica. É também o período dos festivais que celebram os produtos locais, como a famosa mortadella bolognese.
Já o inverno em Bolonha pode ser bem frio, com temperatura média de 4⁰C e eventuais dias de neve. Há, porém, a atmosfera natalina no ar, que envolve a cidade com uma iluminação especial e eventos temáticos.
Mesmo com o frio, o inverno também é um período com eventos interessantes. O Art City Bologna promove exposições de arte pela cidade e o Visioni Italiane é um festival de curta metragens e documentários nacionais.
QUANTO TEMPO FICAR EM BOLONHA
Apesar de ser uma cidade relativamente pequena, a lista de o que fazer em Bolonha é grande, tornando-a um destino que vale muito mais do que um simples bate e volta.
Nós recomendamos pelo menos dois dias inteiros para visitar a cidade. Quem quer ir além do percurso turístico clássico pode ficar três ou mais dias tranquilamente.
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ONDE SE HOSPEDAR EM BOLONHA
Foto: Royal Hotel Carlton
O centro de Bolonha é bastante compacto, facilmente percorrido a pé ou de bicicleta. Ainda assim, diversas áreas dividem o local, que oferecem acomodações para os mais variados bolsos e gostos.
A área mais antiga do centro, limitada pela primeira muralha construída na cidade (conhecida como cerchia di selenite), é uma ótima opção, mas abriga os hotéis mais caros de Bolonha.
Saindo um pouco da antiga muralha você encontrar a Via del Pratello, uma rua repleta de lojas e restaurantes. A região é conhecida pela sua atmosfera alternativa e boêmia e é ideal para quem gosta de se hospedar em um local agitado.
Outra região central animada é a Città Universitaria, onde fica a universidade mais antiga da Europa. E onde tem universitários tem pubs, restaurantes, casas noturnas e festas. Além desse combo, a zona guarda duas preciosidades de Bolonha, a Pinacoteca Nazionale e a Basilica San Giacomo Maggiore.
Já o antigo gueto hebraico, localizado entre a região universitária e o centro histórico, é pitoresco e tranquilo, ficando a apenas 5 minutos de caminhada da Piazza Maggiore. É ideal para quem busca se hospedar em uma área sossegada tanto de dia quanto à noite, porém sem perder o fácil acesso ao coração da cidade.
Abaixo, você confere algumas boas sugestões de onde se hospedar em Bolonha:
Econômico
Bom custo-benefício
Conforto
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O QUE FAZER EM BOLONHA: MELHORES ATRAÇÕES
Piazza Maggiore
Foto: Getty Images
A Piazza Maggiore é o coração de Bolonha, onde grandes eventos que animam a cidade acontecem desde o período medieval.
Edifícios importantes construídos em épocas diversas circundam a praça, como o Palazzo del Podestà, usado como sede do governo durante o século XIII. É aqui também que estão o Palazzo dei Banchi, o Palazzo dei Notai – o mais antigo de todos -, e o Palazzo d’Accursio, que hoje abriga um museu.
Uma atração imperdível dentro do Palazzo d’Accursio é a Biblioteca Salaborsa, onde uma proteção transparente sobre o piso permite ver os restos arqueológicos da antiga Bononia, a Bolonha da época romana. O acesso a ela é livre às segundas das 14h30 às 19h e de terça a sábado das 10h às 19h.
Basilica di San Petronio
Foto: Getty Images
A Basilica di San Petronio fica na Piazza Maggiore e é uma das maiores igrejas do mundo e a mais importante de Bolonha. Sua construção iniciou em 1390, mas nunca foi concluída, o que a conferiu uma característica interessante e peculiar.
Mesmo não terminada, a igreja é um belo exemplar da arquitetura gótica e abriga 22 capelas além de várias obras de arte e afrescos. Inclusive, é aqui que está a polêmica representação que Giovanni da Modena fez da obra O Céu e o Inferno de Dante, onde Maomé aparece sendo torturado no inferno.
É até mesmo por isso que a igreja tem segurança reforçada na entrada, já que foi alvo de ameaças terroristas algumas vezes. A entrada é gratuita.
As duas torres de Bolonha: Torre degli Asinelli e Torre della Garisenda
Foto: Claudio Divizia
Duas das torres que restaram entre as mais de 100 que um dia desenhavam o horizonte da cidade são os cartões-postais de Bolonha.
Datadas do século XII, quando a altura das torres significava o poder das famílias nobres que as construíam, a Torre degli Asinelli tem 97 metros, enquanto a Torre della Garisenda é claramente inclinada e teve inclusive que ser diminuída ainda no século XIV por questão de segurança.
Dentre elas, apenas a Torre degli Asinelli pode ser acessada. Porém, para chegar até o seu topo e ter uma vista incrível de Bolonha será necessário enfrentar 498 degraus. Quando publicamos este artigo, o acesso a ela estava em manutenção sem data prevista para reabertura. Acesse o site da atração para ter informações atualizadas.
É por meio deste mesmo site que você pode comprar seu ingresso que, antes das obras de manutenção iniciarem, custava €5.
Basilica Santuario di Santo Stefano
Foto: Getty Images
Este complexo religioso conta com sete igrejas que, embora tenham sido construídas em épocas diferentes, têm um estilo parecido.
Dentre elas, a Basilica del Sepolcro se destaca por datar do século XI de acordo com o projeto do Santo Sepulcro de Jerusalém. O Museo di Santo Stefano, que abriga várias relíquias e afrescos, também vale a visita.
Há ainda uma fonte (Fontana di Pilato) do século VIII no pátio, dois sarcófagos do período medieval e uma igreja construída originalmente no século V (Chiesa di San Vitale e Sant’Agricola). A entrada no complexo é gratuita. Apenas atente-se aos horários de funcionamento do local, que são diferentes para a basílica e para os monumentos e, além disso, conta com um intervalo de almoço de até duas hora.
Pinacoteca Nazionale
Foto: Divulgação
A Pinacoteca Nacional é a principal galeria de arte da cidade. Seu acervo conta com pinturas do século XIII ao XVIII. Dentre elas estão obras assinadas por Raffaello, Guercino, Tintoretto, Perugino, Carracci entre outros que viveram e trabalharam em Bolonha.
O ingresso custa €10 e você pode comprar online ou direto na bilheteria do local. Todo primeiro domingo do mês a entrada é gratuita. Já às segundas-feiras, o museu não abre.
Os canais de Bolonha
Vista da via Piella | Foto: Lance Griffin via Flickr
Poucas pessoas sabem, mas Bolonha já teve uma ampla rede de canais. Eles eram utilizados principalmente para o comércio de tecidos, que fez da cidade um dos maiores centros de trocas comerciais da Europa no período medieval.
Hoje em dia ainda é possível observar alguns dos antigos canais da cidade, tais como o Navile, o Reno, o Savena, o Cavaticcio e o Moline.
Esse último garante uma das vistas mais singulares da cidade. Para apreciá-la, vá até uma janela localizada na via Piella e você entenderá porque o lugar é chamado de ‘a pequena Veneza’.
Archiginnasio
Foto: Getty Images
Construído na metade do século XVI com o intuito de concentrar todas as atividades da famosa universidade de Bolonha, o Archiginnasio é hoje um dos edifícios mais famosos da cidade.
Ele tem dois andares e o térreo conta com belíssimos pórticos decorados ao redor de um pátio. Mesmo com as atividades universitárias encerradas em 1803, o lugar ainda recebe estudantes que usam a sua biblioteca.
É possível visitar algumas salas do edifício. O Teatro Anatomico, por exemplo, é uma sala pensada para o estudo da anatomia, enquanto a Sala dello Stabat é onde se reuniam os estudantes de direito, filosofia, medicina e ciências físicas e naturais.
O ingresso custa €3 e você pode comprá-lo no local ou online com um acréscimo de €0,50 no valor. Porém, se a sua visita acontecer em um sábado ou durante feriados (a atração não abre aos domingos), a compra online é obrigatória já que a bilheteria estará fechada.
Pórticos de Bolonha
Foto: Getty Images
Bolonha é conhecida pela sua enorme quantidade de pórticos, que são estruturas que cobrem as calçadas formando grandes galerias. Eles são o símbolo da cidade e até mesmo entraram para a lista de Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2021.
E o título é merecido, afinal, estamos falando da maior quantidade de pórticos do mundo, sendo 38 km deles somente dentro do centro histórico. O mais famoso é o Portico di San Luca, que liga o centro de Bolonha ao santuário Madonna di San Luca e tem 4 km de extensão.
Caminhar no pórtico é sem dúvida uma atração, mas quem prefere não percorrer esse trecho a pé até o santuário pode embarcar em um trenzinho turístico a partir do centro, o San Luca Express, que custa €12 ida e volta.
Museo di Arte Moderna (MAMbo)
Salão com coleção permanente | Foto: Divulgação
Localizado no prédio onde funcionou a padaria municipal construída para driblar os problemas de abastecimento durante a Primeira Guerra Mundial, o Museu de Arte Moderna de Bolonha foi inaugurado em 2007.
O MAMbo reúne obras de arte italianas desde o período da Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje e, além da coleção permanente, recebe também diversas mostras e exibições temporárias.
Vale comprar o ingresso com hora marcada no site do museu. Ele custa €6 e tem uma taxa de €1 para a compra online. Fica aberto todos os dias com exceção das segundas-feiras.
Basilica di San Domenico
Foto: Getty Images
Construída no século XII, a Basílica di San Domenico é histórica e conserva várias obras importantes em seu interior. É nela também que está a Arca di San Domenico, que guarda os restos de San Domenico de Guzman, o fundador da ordem dominicana. A entrada é gratuita.
Museo Civico Archeologico
Foto: Bosc d’Anjou via Flickr
O Museu Cívico Arqueológico abriga diversas relíquias do período pré-histórico, além de achados etruscos da região e objetos celtas, romanos, gregos e egípcios.
A sessão etrusca é particularmente interessante. Ela conta a história dessa civilização que povoou a região e fez de Bolonha a sua capital, que na época era chamada Felsina.
As informações do horário de funcionamento, que altera conforme período do ano, estão na página do museu. O ingresso custa €6 e pode ser comprado direto na bilheteria. Caso prefira comprar online, terá um acréscimo de €1 no valor.
FICO Eataly World
Foto: Francesca Cervellati via Flickr
Como se não bastasse a comida deliciosa que você encontra por toda a cidade, Bolonha também tem um complexo dedicado inteiramente à gastronomia bolonhesa e italiana, o FICO Eataly World. Em outras palavras, o lugar é um parque de diversões gastronômico.
Esse imenso centro comercial que garante uma imersão na cozinha do país fica a 8 km do centro e é da rede Eataly de supermercados italianos, que inclusive tem uma loja em São Paulo.
No local, além de experimentar pratos típicos de diversas regiões da Itália, ainda é possível descobrir como os produtos típicos como os salames, as massas, os queijos e os molhos são preparados.
A entrada é gratuita, mas há a possibilidade de fazer um tour de 45 minutos por €10. O FICO Eataly World tem ainda diversos cursos de cerca de uma hora para aprender os segredos e as técnicas ligadas ao mundo da gastronomia. Você pode, por exemplo, fazer seu próprio sorvete por €25.
O site do FICO Eataly World tem todas as informações, com programação e cursos.
Giardini Margherita
Foto: Evelina Ribarova via Wikimedia Commons
Distante pouco mais de 2 km da Piazza Maggiore e com 26 hectares de extensão, este parque de inspiração inglesa é sem dúvida o mais frequentado da cidade.
Ele tem pista de corrida, área para passear de bicicleta, um grande lago e muitas árvores. Nos dias de calor principalmente, está aqui uma excelente pausa da sua bateção de perna pelo centro.
ONDE COMER EM BOLONHA
Foto: Sorin Popa via Unsplash
Famosa mundialmente pela sua culinária, o apelido de la grassa (a gorda) tem um porquê: você vai comer bem aqui!
Mas uma reparação histórica precisa ser feita. O famoso espaguete à bolonhesa não existe em Bolonha e este é um assunto muito polêmico na cidade, que diz que o prato foi uma invenção norte-americana.
O prato típico da cidade é o tagliatelle al ragù, uma massa fresca em tiras típica da região com um molho que mistura de carne bovina e suína, além de cenoura, cebola, salsão, vinho tinto ou branco, concentrado de tomate, caldo de legumes ou de carne e leite. O assunto é tão sério que a receita original está registrada oficialmente na câmara de comércio da cidade.
Além do tagliatelle al ragù, outros pratos típicos do destino incluem a lasanha, o tortellini in brodo, a mortadela, o passatelli e a torta di riso, mas a lista vai longe. Abaixo, você confere algumas sugestões de onde experimentar esses e outros pratos:
- Osteria del Sole: o restaurante mais antigo da cidade, existe desde 1465 e é um ótimo lugar para tomar uma boa taça de vinho;
- Ristorante Enoteca da Lucia: propõe clássicos da culinária bolonhesa com pratos mais inovadores;
- Trattoria del Rosso: uma cantina típica no centro da cidade com pratos bem servidos;
- Ruggine: um local que além de servir boa comida, também serve bons coquetéis;
- Osteria dell’Orsa: uma osteria histórica que serve pratos tradicionais em um ambiente rústico e acolhedor;
- Osteria Le Sette Chiese: restaurante tradicional e simples que serve deliciosos pratos da culinária típica bolonhesa.
COMO CHEGAR EM BOLONHA
Foto: Thaddaeus Lim via Unsplash
Por conta da sua posição geográfica central, Bolonha é bem conectada com a maioria das cidades italianas de trem, carro e ônibus. A cidade conta ainda com um aeroporto que oferece voos para importantes cidades europeias tais como Berlim, Amsterdam, Barcelona, Londres, Viena, entre outras.
De trem
Bolonha é um importante hub ferroviário e conecta as cidades do norte da Itália àquelas do centro e do sul do país. Por exemplo, quase todos os trens de alta velocidade que fazem o trajeto entre o norte e a capital Roma param na estação de Bologna Centrale.
Os trens de alta velocidade da Trenitalia e da Italo Treno conectam Bolonha com cidades como Turim, Milão, Veneza, Florença e Roma, entre outras. Comprando os bilhetes com certa antecedência é possível encontrar boas tarifas em ambas as companhias.
Há ainda os trens regionais operados pela Trenitalia, que viajam mais devagar e param em mais cidades durante o trajeto.
Ao contrário dos de alta velocidade, o bilhete desse tipo de trem tem preço fixo. Por exemplo, de Milão a Bolonha a passagem do trem regional custa sempre €17,65, independente da antecedência da compra.
No próprio site da Trenitalia você pode checar todos os horários e valores dos trens e comprar as passagens, que também são vendidas em guichês e máquinas em toda estação.
E, caso você não esteja habituado ao sistema de transporte ferroviário do país, o nosso artigo sobre os tipos de trem na Itália te ajudará a entendê-lo melhor e escolher a opção ideal para a sua viagem.
De ônibus
A poucos metros da estação ferroviária está a estação rodoviária de Bolonha, onde chegam e partem ônibus de várias cidades italianas e europeias.
Chegar a Bolonha de ônibus pode ser uma boa alternativa para quem está viajando com um orçamento menor, já que as passagens costumam custar menos que as de trem.
Dentre as companhias de ônibus que operam em Bolonha estão a Flixbus, a Itabus, a Marino Bus e a BlaBlaCar na modalidade ônibus, dentre outras.
De avião
O Aeroporto di Bologna Guglielmo Marconi está a 6 km do centro da cidade e oferece, além do serviço de táxi, um trem monotrilho que faz o trajeto até o centro em apenas 7 minutos.
O bilhete do Marconi Express, como é chamado, custa €11 e é vendido nas máquinas do autoatendimento ou então por aproximação com cartões físicos e digitais.
De carro
Bolonha também é facilmente acessada de carro por estar localizada em um entroncamento de estradas importantes: A1 (Milano – Napoli), A13 (Bologna – Padova) e A14 (Bologna – Taranto).
O carro, porém, não é a melhor forma de circular pela cidade, que tem uma zona de tráfego limitado englobando boa parte do centro histórico. É preciso ficar atento para não entrar nestas zonas sem uma permissão e acabar levando uma multa.
Portanto, para quem pretende ir à cidade de carro, aconselhamos deixá-lo em um dos estacionamentos fora dessa zona. Caso o seu hotel esteja localizado dentro da zona de tráfego limitado, sugerimos que contate a acomodação antecipadamente para que a placa do carro seja sinalizada às autoridades locais.
Para comparar as tarifas e reservar o seu carro, a nossa recomendação na Itália é a Rental Cars.
COMO SE LOCOMOVER EM BOLONHA
A capital da Emília-Romanha é conhecida por ser uma cidade com dimensões cômodas para quem a visita, já que concentra suas principais atrações, monumentos e locais de interesse histórico na parte central da cidade.
Esta característica permite que você explore tranquilamente o centro histórico de Bolonha a pé, que é de longe a melhor forma de explorar todas as atrações e se perder pelas charmosas ruelas da cidade.
De qualquer forma, você também pode optar por usar o transporte público.
Os ônibus da companhia de transporte de Bolonha, a TPER, costumam ser pontuais e oferecem diversos tipos de bilhetes. O bilhete único custa €1,50, enquanto o diário custa €6. Tem também o city pass que dá direito a 10 viagens por €14.
Os bilhetes do ônibus podem ser adquiridos nos cafés e tabacarias autorizadas espalhados pela cidade e também nos pontos de venda da TPER. Além disso, é possível comprar o bilhete unitário dentro do próprio ônibus usando um cartão de crédito ou débito por aproximação (inclusive o da Wise), porém nesse caso ele custará €2.
Transportes alternativos
Outra forma de se locomover por Bolonha fica por conta dos transportes compartilhados. Dentre os serviços disponíveis estão as bicicletas, as scooters e até mesmo os carros. Já os patinetes elétricos não estão presentes na cidade.
As bicicletas são oferecidas pela Ride Movi no formato free floating, ou seja, sem estações fixas para retirada e devolução. Os usuários fazem tudo via aplicativo.
Já as scooters elétricas são novidade na cidade. A empresa responsável é a Corrente e, assim como as bicicletas, você as estaciona em qualquer lugar dentro do perímetro que o trânsito delas é autorizado. Área que, inclusive, atende a zona de tráfego limitado do centro histórico.
Por fim, no mesmo aplicativo das scooters você encontra o serviço de car sharing, que também é autorizado a circular dentro do centro e funciona no formato free floating. Outro serviço de carro compartilhado que cobre uma extensa área de Bolonha é o da Enjoy.
BAIXE O MAPA DE O QUE FAZER EM BOLONHA
Gostou das dicas? Abra o mapa das atrações e dicas gastronômicas no Google Maps do seu celular e não perca nada durante a sua viagem!
Deu para perceber que a capital da Emília-Romanha combina história, gastronomia e cultura de forma única. Cercada por uma atmosfera especial e acolhedora, esta cidade que já foi etrusca, celta e romana conserva séculos de história e diversos segredos.
Além disso, o fato de ser facilmente acessada por conta da sua localização estratégica dá a Bolonha mais pontos extras para você a colocar no seu roteiro pela Itália. Pode confiar, você não irá se arrepender.
