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“Seguro viagem: o que é, quando contratar e dicas”


Na hora de planejar uma viagem, é fácil focar apenas nas experiências incríveis e no quanto vamos nos divertir. Mas imprevistos acontecem e estar preparado para eles podem nos livrar de uma série de perrengues.

Necessidade de assistência médica, atrasos e cancelamentos dos voos, extravio de bagagem e gastos inesperados não são desejados, mas sempre podem acontecer. Por isso, contratar um seguro viagem antes de embarcar é fundamental. Além disso, ele ainda é exigência obrigatória para o ingresso em vários países.

Mas você sabe o que é o seguro viagem e no que se atentar antes de contratar? Neste artigo explico, tim-tim por tim-tim, como ele funciona e dou dicas do que é preciso saber antes de contratar um bom seguro.

Seguro Viagem x Seguro Saúde

Apesar da comum confusão entre os termos, é importante entender que o seguro viagem não é o mesmo que seguro saúde.

O seguro saúde é o que entendemos por plano de saúde. Ele funciona melhor a longo prazo e cobre determinados tipos de consultas e exames na rede de atendimento conveniada.

O seguro viagem, por sua vez, possui um prazo de duração pré-determinado (o tempo da viagem). Ele também costuma ser mais amplo. Além de prover assistência médica, também pode incluir indenizações e suporte no caso de alguns imprevistos, como cancelamento de voos e extravios de bagagem.


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Quando o seguro viagem é obrigatório?

Os 26 países que fazem parte do Espaço Schengen (a maioria da Europa – confira aqui a lista) exigem um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros.

A Irlanda, que não faz parte do Espaço Schengen, também exige seguro viagem (sem mínimo de cobertura).

Na América Latina, Cuba e Venezuela exigem seguros com cobertura mínima de 10 mil dólares e 40 mil dólares, respectivamente.

Além desses, muitos outros países também exigem o seguro viagem – cada um com as suas especificações. Vale conferir as exigências no site da respectiva Embaixada ou Consulado.

Porém, mesmo nos casos em que o seguro viagem não é obrigatório – caso dos Estados Unidos, por exemplo – contratá-lo para qualquer viagem internacional é altamente recomendado. Uma rápida ida ao hospital na terra do Tio Sam pode custar alguns milhares de dólares.

Eu mesma já acionei o seguro na Argentina. Tive a infelicidade de sofrer um acidente de ski que teria me custado um bom dinheiro, não fosse o meu seguro viagem.

Além disso, nas viagens internacionais também ficamos mais sujeitos a extravios de bagagens, cancelamentos de voos e outras dores de cabeça que um seguro viagem podem amenizar.

Devo contratar o seguro viagem para destinos nacionais?

Quando falamos em viagens nacionais, é importante considerar os riscos a que você estará exposto e os recursos à disposição. Na dúvida, é melhor pecar pelo excesso.

De qualquer modo, vale ligar um alerta para algumas situações em que é prudente contratar o seguro. Por exemplo:

  • é uma viagem de carro e a condição das estradas não é boa ou o número de acidentes na rota é considerável;
  • o intinerário possui voos não vinculados (se um atrasar, você perderá o outro);
  • é necessário despachar a bagagem;
  • você não tem plano de saúde ou o seu plano não possui cobertura no local de destino;
  • a área é muito remota (considere, inclusive, contratar um seguro com cobertura de ambulância aérea).

Na dúvida, é sempre melhor pecar pelo excesso, mas é legal fazer uma análise dos riscos e recursos que você terá à disposição caso tenha algum imprevisto durante a viagem.

Qual Seguro Viagem contratar?

Seguro Viagem

Foto: Getty Images

De início, já vale destacar que não há um seguro ou uma seguradora melhor para todas as situações. Tudo dependerá do seu destino e das exigências da sua viagem.

Por outro lado, é importante optar por seguradoras confiáveis e já reconhecidas no mercado.

Por isso, o que sempre recomendo é cotar com uma boa corretora de seguros e comparar as opções disponíveis.

A corretora que eu uso e recomendo é a Real Seguro Viagem. A grande vantagem dessa corretora é que você pode simular online as opções de seguro com base no destino e datas da viagem.

No painel de resultados, você tem um comparativo completo e de fácil compreensão com todas as coberturas, valores e condições. Um processo prático para identificar o melhor custo-benefício para a viagem.

Dicas para o Seguro Viagem: antes, durante e depois da viagem

Agora que já falamos um pouco sobre o que é e a importância do seguro viagem, é interessante ficar de olho em algumas dicas: antes, durante e depois da contratação.

Antes da viagem

  • Confira se o destino exige seguro viagem para o ingresso e quais são os seus requisitos;
  • Procure contratar um seguro abrangente: além de atendimento médico, com cobertura para bagagens perdidas ou extraviadas, cancelamentos de voos e reservas de hotéis;
  • Verifique as necessidades especiais da sua viagem. Esportes radicais, por exemplo, requerem coberturas específicas;
  • Se você possui alguma doença preexistente, certifique-se de o que o seguro cobrirá todas as despesas decorrentes de eventual complicação durante a viagem;
  • Cheque se a cobertura médica do seguro se dá no ato ou se haverá indenização das despesas após a viagem (mais comum).

Durante a vigem

  • Nas viagens internacionais, tenha uma cópia da apólice ou comprovante da contratação do seguro à mão ao passar na imigração (só apresente se for solicitado);
  • Ande sempre com os dados de contato do seguro e com o número da apólice;
  • Caso necessite de atendimento médico durante a viagem, entre em contato com a seguradora ou corretora do seguro para que ela indique um local de atendimento;
  • Peça e guarde todas as notas fiscais e comprovantes de despesas que serão cobertas pelo seguro. Você provavelmente precisará documentá-los para solicitar o reembolso.

Após a vigem

  • Caso tenha tido alguma intercorrência durante a viagem, solicite o devido reembolso à seguradora com os comprovantes de todas as despesas;
  • Não descarte os documentos após a solicitação. Salve, inclusive, todos os passos do procedimento junto à seguradora (incluindo protocolos de ligações e prints de telas) para, caso seja necessário, ajuizar uma ação posteriormente (dica de advogada);
  • Se necessário, procure o Procon, o Juizado Especial Cível da sua cidade ou um advogado consumerista para pleitear os seus direitos administrativamente ou judicialmente.

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