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“O que fazer no Alentejo, em Portugal: principais atrações e cidades”


O que fazer no Alentejo, em Portugal? A beleza das paisagens naturais, a riqueza do patrimônio histórico e arqueológico, o sabor único da culinária e dos vinhos, assim como a hospitalidade genuína do povo alentejano fazem desta região uma das mais míticas e diversificadas do país luso.

Portanto, há muito para ver e experimentar em todas as partes da região, seja na dourada costa alentejana, nas idílicas planícies baixas e centrais ou na paisagem montanhosa do norte.

Neste artigo, reunimos as principais atrações do Alentejo, de Norte a Sul, para você incluir no seu roteiro de viagem. Além disso, apresentamos sugestões de hospedagem e opções de transporte para facilitar a sua experiência nesta encantadora região de Portugal.

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SOBRE A REGIÃO DO ALENTEJO

O Alentejo é uma das sete regiões de Portugal, situada entre o rio Tejo e o Algarve, sendo delimitada pela Espanha a leste e pelo Oceano Atlântico a oeste.

A região ocupa uma área extensa, cerca de um terço do território português, e é caracterizada por ser essencialmente rural e pouco povoada em comparação com outras regiões do país.

Devido ao seu tamanho, o Alentejo se dividido em quatro sub-regiões: Alentejo Litoral, Baixo Alentejo, Alentejo Central e Alto Alentejo.

Cada uma dessas sub-regiões possui características próprias, quer seja pelo rico patrimônio cultural e histórico, quer seja pelos cenários rurais bucólicos ou exuberantes paisagens naturais.

Além disso, toda a região é amplamente reconhecida por sua gastronomia local, que é resultado das extensas vinícolas, da criação de gado e suínos e dos renomados olivais.

O turismo tem se tornado cada vez mais presente na região, atraindo visitantes interessados em conhecer sua história, saborear sua culinária, desfrutar da tranquilidade do campo e explorar as paisagens naturais presentes em todo o território alentejano.

COMO CHEGAR E SE LOCOMOVER

Panorâma da vila medieval de Monsaraz em uma colina

Monsaraz, no Alentejo Central | Foto: Getty Images

A região do Alentejo é extensa, porém bem conectada às outras partes do país por meio de rodovias e, dependendo do destino, até mesmo por ferrovias.

Ainda assim, o carro é a melhor opção para viajar e se locomover pela área, pois só assim você terá mais liberdade e não dependerá de rotas pré-estabelecidas.

Caso opte por essa alternativa, recomendamos que alugue seu carro já em Lisboa ou em outras cidades grandes de Portugal. Aliás, na nossa parceira Rentalcars é possível comparar as tarifas das melhores locadoras e conseguir um bom desconto na reserva.

Outra opção é utilizar os ônibus (autocarro” em Portugal), um meio de transporte amplamente utilizado, com uma boa oferta de linhas e horários entre as principais cidades do país.

Geralmente, empresas regionais operam os serviços entre cidades do Alentejo, enquanto empresas nacionais, como a Rede Expressos, conectam as capitais com os principais destinos da região.

Se desejar viajar de trem (“comboio” em Portugal), leve em consideração que a malha ferroviária do país não é tão extensa quanto a de outros países da Europa. Ela serve apenas para acessar as principais cidades do Alentejo e localidades adjacentes. Neste caso, procure pelas linhas e rotas de trem no site da CP – Comboios de Portugal.

Por fim, para quem chega a Portugal por via aérea, o único aeroporto no Alentejo é o Aeroporto Internacional de Beja (BYJ). Outras opções incluem o Aeroporto Humberto Delgado (LIS) em Lisboa, que é mais próximo do Alto Alentejo e do Alentejo Central, e o Aeroporto Gago Coutinho (FAO) em Faro, que atende a região do Baixo Alentejo.

ONDE FICAR NO ALENTEJO

A oferta de acomodação no Alentejo é ampla e variada. Por isso, a escolha de onde se hospedar deve estar alinhada aos seus interesses e à conveniência em relação ao seu roteiro de viagem.

Ou seja, você pode optar por passar poucas noites em várias localidades ao longo do trajeto ou escolher cidades estratégicas como base para explorar as atrações ao redor.

Independentemente da sua escolha, sugerimos quatro cidades principais para se hospedar nas diferentes sub-regiões alentejanas: Sines, Beja, Évora e Portalegre.

Sines (Alentejo Litoral)

Cidade de Sines, no Alentejo,  vista do mar

Foto: Getty Images

Sines é a principal cidade do Alentejo Litoral e está na parte central da costa, portanto é uma base estratégica para explorá-la de norte a sul.

A cidade oferece uma boa infraestrutura turística, com diversas opções de hotéis que atendem a diferentes gostos e orçamentos.

Ao sul de Sines encontra-se Porto Covo (18 km), Vila Nova de Milfontes (35 km) e, finalmente, Zambujeira do Mar (62 km). Ao norte estão Comporta (57km), Alcácer do Sal (69 km) e a longa península de Tróia (73 km).

Confira algumas sugestões de onde ficar em Sines, no Alentejo:

 

Econômico

  • Origens Hostel: com excelente localização no centro histórico de Sines, este hostel oferece quartos compartilhados ou duplos com banheiro coletivo. Conta também com cozinha de uso comum assim como aluguel de bicicletas;
  • Quartos Abelha: essa guest house fica em frente ao mar de Porto Covo, a 15 km ao sul de Sines. Os quartos são modestos, mas confortáveis para algumas noites. Todas as unidades estão equipados com banheiro privativo e TV. Além disso, há estacionamento público gratuito próximo.

Bom custo-benefício

  • Hotel Dom Vasco: está a apenas 1 km do centro histórico de Sines. Os quartos duplos estão equipados com ar-condicionado, TV e frigobar, além de contarem com varanda. O estabelecimento oferece várias comodidades, incluindo duas piscinas, um restaurante, um bar e estacionamento gratuito. Além disso, tem café da manhã incluso.

Conforto

  • Casa do Médico de São Rafael: com excelente localização, próxima ao centro histórico e em frente à Praia Vasco da Gama, conta com quartos bem equipados, modernos e espaçosos. Tem restaurante, bar, estacionamento gratuito e serviço de quarto. Além disso, um saboroso café da manhã está incluso na diária.

Beja (Baixo Alentejo)

Panorâma da cidade de Beja, no Alentejo, Portugal

Foto: Getty Images

Beja é a capital do Baixo Alentejo, situada nas vastas planícies do sul alentejano. Esta tradicional cidade serve como uma excelente base para explorar as vinícolas e os encantos rurais da região.

A partir de Beja, você pode facilmente visitar locais como, por exemplo, Castro Verde (44 km), Moura (52 km) e Mértola (53 km).

Veja nossa seleção de hotéis em Beja, no Alentejo:

 

Econômico

  • Guest House Stories: esta guest house fica no centro histórico de Beja. Os quartos, simples porém cômodos, são equipados com amenidades básicas. Além disso, o café da manhã está incluso em algumas tarifas.

Bom custo-benefício

  • Hotel Melius: localizado nos arredores da cidade, perto da estrada N18, tem bar, estacionamento (mediante reserva) e uma academia. Os quartos, amplos, são climatizados e bem equipados. Além disso, o estabelecimento oferece serviço de quartos e um bom café da manhã incluso.

Conforto

  • Pousada Convento de Beja: essa hospedagem está instalada em um antigo convento franciscano do século XIII, no centro histórico de Beja. As instalações incluem uma piscina externa, restaurante, bar, estacionamento público gratuito próximo e café da manhã incluso. As suítes contam com mobiliário de madeira clássico.

Évora (Alentejo Central)

Panorâma da cidade de Évora, em Portugal

Foto: Getty Images

Évora guarda um patrimônio histórico milenar e é a cidade mais importante do Alentejo Central, além de ser um dos destinos mais conhecidos de toda essa região portuguesa.

O local também é uma excelente base para conhecer a planície central alentejana, que inclui, por exemplo, Estremoz (46 km) Monsaraz (53 km), Mourão (60 km) e Vila Viçosa (62 km).

Confira algumas sugestões de onde ficar em Évora, no Alentejo:

 

Econômico

  • Old Evora Hostel: hostel localizado no centro histórico de Évora, a poucos passos da Praça do Giraldo. Oferece quartos duplos assim como dormitórios compartilhados mistos ou femininos. Há uma cozinha à disposição dos hóspedes e o café da manhã está incluído na tarifa.

Bom custo-benefício

  • Moov Hotel Évora: no centro histórico de Évora, ocupa uma antiga praça de touros. Oferece opções de quartos individuais, duplos e familiares, todos modernizados e equipados com ar-condicionado, isolamento acústico e TV. Tem café da manhã, porém por um custo extra.

Conforto

  • Pousada Convento de Évora: esta hospedagem fica no centro histórico e está instalada em um antigo convento que passou por remodelações, porém mantendo suas características arquitetônicas e históricas. Os quartos são estilosos e confortáveis. Sua infraestrutura conta com piscina externa, restaurante assim como bar.

Portalegre (Alto Alentejo)

Panorâma de Portalegre, em Alentejo, Portugal

Foto: Getty Images

Portalegre, situada no Alto Alentejo, fica na base da Serra de São Mamede, a uma altitude média de 500 metros. Portanto, encontra-se numa área de transição entre as planícies secas do Alentejo e as zonas montanhosas e úmidas da Beira.

A cidade se destaca como um ponto estratégico tanto para as localidades das planícies do sul, onde estão Campo Maior (48 km) e Elvas (64 km), quanto para aquelas ao norte, no Parque Natural de São Mamede, como Castelo de Vide (20 km) e Marvão (21 km).

Logo, Portalegre é perfeita para os amantes da natureza e das paisagens serranas.

Veja nossa seleção de hotéis em Portalegre, no Alentejo:

 

Econômico

  • Ammaia AL: fica em uma área central da cidade de Portalegre e tem quartos de várias configurações, acomodando de uma a seis pessoas. As unidades são simples, porém iluminadas e espaçosas.

Bom custo-benefício

  • Rossio Hotel: no centro da cidade, próximo à Praça do Rossio, suas instalações incluem um bar, estacionamento privado pago a parte e uma academia. Os quartos são modernos além de bem equipados, com climatização e isolamento acústico. Além disso, inclui café da manhã.

Conforto

  • Portalegre Palace: finalmente, este sofisticado hotel fica próximo ao terminal rodoviário da cidade e a poucos minutos de caminhada do centro de Portalegre. Suas instalações incluem bar, estacionamento privado gratuito, spa e piscina externa. Os quartos são climatizados, altamente equipados e elegantemente decorados, proporcionando uma estadia luxuosa. Além disso, tem café da manhã nas diárias.

QUANTOS DIAS SÃO NECESSÁRIOS PARA CONHECER O ALENTEJO?

Castelo de Marvão no Alto Alentejo

Castelo de Marvão, em Marvão, Alto Alentejo | Foto: Rach Sam via Unsplash

O Alentejo é a mais extensa das sete regiões portuguesas, o que torna praticamente impossível conhecê-la por completo em uma única viagem.

No entanto, para os viajantes que a estão explorando pela primeira vez, sugiro destinar pelo menos 5 dias inteiros a uma das quatro sub-regiões. Outra opção é reservar mais tempo de viagem – recomendo pelo menos 10 dias -, para criar um itinerário que abranja todas as áreas do Alentejo.


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Alentejo Litoral

Praia da Samoqueira, Portugal, ao entardecer

Praia da Samoqueira, em Sines | Foto: Maksym Kaharlytskyi via Unsplash

O extenso litoral alentejano estende-se da península de Tróia, junto ao estuário do Rio Sado, até a Ribeira de Seixe, já na divisa com a região do Algarve, no extremo sul de Portugal.

Em Tróia, há muito para desfrutar além das praias, como a aldeia de palafitas da Carrasqueira e as Ruínas Romanas de Tróia.

Ao sul, a costa segue por vários quilômetros de praias contínuas e belas localidades de veraneio, como Melides e Santo André, onde também estão duas lagoas pertencentes à Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha.

A cidade de Sines abriga o maior porto industrial de Portugal, além de ser um porto pesqueiro tradicional e a terra natal do navegador português Vasco da Gama. Os pontos de interesse estão concentrados no centro histórico da cidade, como a Igreja Matriz, a Capela da Misericórdia e o Castelo de Sines.

Já a Baía de Sines é famosa pelo Porto de Pesca, a Praia das Bicas e a Praia Vasco da Gama, além do Elevador dos Penedos da Índia. Outros pontos de interesse estão ao longo da avenida marginal, como o Forte do Revelim e o Farol de Sines.

Ao sul de Sines, há a Praia de São Torpes e Praia da Samoqueira, conhecida por suas grutas e piscinas naturais.

Em Porto Covo, além do encantador centro histórico da vila, recomendo um passeio ao longo das falésias, de onde se pode apreciar a costa, além da maravilhosa Baía de Porto Covo.

Por último, sempre rumo ao sul, estão as vilas de Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar, até chegar à Ribeira de Seixe, que marca o final da costa alentejana. Do outro lado do rio está Odeceixe, a praia mais setentrional do Algarve.

Baixo Alentejo

Panorâma de Mértola, Alentejo

Mértola | Foto: Getty Images

O Baixo Alentejo é uma das sub-regiões mais típicas do Alentejo. Se caracteriza por suas atividades agrícolas e pecuárias, com destaque para a produção de cortiça, azeite, queijos, embutidos, vinhos, aguardentes e mel.

As paisagens, apesar da diversidade de ecossistemas, são predominantemente áridas. Em relação ao patrimônio cultural e histórico, a região possui uma grande quantidade de igrejas, castelos e vilas antigas.

Para os amantes do circuito histórico-cultural, Beja destaca-se como o principal e mais autêntico destino alentejana da região. Com mais de 2.500 anos de história, a cidade, fundada pelos celtas, foi palco de diversos domínios ao longo dos séculos, incluindo o cartaginês, romano, visigodo e árabe, antes de ser integrada ao Reino de Portugal.

Portanto, espere um vasto patrimônio histórico a ser explorado. Isso inclui o Castelo de Beja, a Praça da República, a Igreja da Misericórdia, a Igreja de Santa Maria e a Torre do Relógio, o Convento de São Francisco, a Ermida de Santo André, os bairros da Judiaria e de Mouraria, a Igreja Nossa Senhora dos Prazeres e o Arco dos Prazeres, além da Villa Romana dos Pisões.

Para os que apreciam a combinação de história e paisagens naturais, as vilas alentejanas são excelentes opções para visitar. Em Castro Verde, por exemplo, destacam-se a Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja das Chagas do Salvador e o Museu de Lucerna.

Já em Mértola, situada às margens do rio Guadiana, é possível explorar o Castelo de Mértola, a Álcaçova, a Casa Romana, a Igreja Matriz, a Torre do Relógio, a Torre do Rio, assim como a Casa de Mértola.

Para os admiradores da natureza, há o Parque Natural do Vale do Guadiana, com suas paisagens deslumbrantes, como a Cascata Pulo do Lobo e a Praia Fluvial da Tapada Grande.

Alentejo Central

Colunas romanas de antigo templo em Évora, Alentejo

Ruínas romanas em Évora | Foto: Getty Images

As planícies do Alentejo Central possuem uma baixa densidade populacional, caracterizada por vilas pequenas e uma extensa área rural.

Esta região é delimitada pelas outras três sub-regiões do Alentejo, além de fazer fronteira com a Espanha a leste e com o distrito de Setúbal a noroeste.

Évora é a maior cidade do Alentejo, além de ter seu centro histórico classificado pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade. É uma cidade monumental, repleta de patrimônio histórico e arqueológico, com praças amplas adornadas com chafarizes.

Por isso, reserve pelo menos dois dias para explorar este verdadeiro museu a céu aberto. Não deixe de visitar o Templo Romano, as Termas Romanas, o Aqueduto da Água da Prata, a Capela dos Ossos, a Catedral de Évora e as diversas igrejas, além, é claro, da Praça do Giraldo e o Palácio Cadaval.

Com apenas 30 minutos de carro de Évora você chegará ao Cromeleque dos Almendres, o maior monumento megalítico português.

Ao seguir viagem a leste, ou seja, em direção à fronteira com a Espanha, não deixe de visitar as encantadoras vilas medievais de Monsaraz e Mourão, além de aproveitar as praias fluviais do Lago de Alqueva.

Ao norte do Alentejo Central está a rica Vila Viçosa, conhecida por seu vasto patrimônio arquitetônico e religioso. Destacam-se o imponente Castelo de Vila Viçosa, o Terreiro do Paço, a Praça da República e a Varanda dos Namoradinhos, além das Igrejas de São Bartolomeu e Nossa Senhora da Lapa.

Próximo dali encontra-se Estremoz, antiga residência de vários monarcas portugueses, como D. Dinis e Rainha Santa Isabel. Não deixe de visitar o Castelo de Estremoz, as Portas da Muralha, além dos museus Municipal e Berardo Estremoz, bem como e as igrejas São Francisco e Nossa Senhora da Conceição dos Congregados.

Alto Alentejo

Panorâma de Elvas cercada por muralhas

Cidade medieval de Elvas | Foto: Leonid Andronov

Finalmente, o Alto Alentejo é uma das sub-regiões mais peculiares, com forte identidade cultural ancestral e com encantos únicos. Situada entre as montanhas centrais de Portugal e as vastas planícies alentejanas, apresenta contrastes paisagísticos marcantes.

Na Serra de São Mamede encontram-se cenários montanhosos, enquanto em Campo Maior e Elvas predomina a planície árida alentejana.

Elvas destaca-se como a maior cidade-fortaleza do mundo, com muralhas islâmicas, medievais e seiscentistas, além de fortes como o de Santa Luzia e o da Graça e inúmeras construções religiosas e civis. Campo Maior, por sua vez, exibe a imponente Fortaleza Abaluartada e o Castelo Medieval.

Em Portalegre ocorre uma mudança de paisagem por estar no sopé da Serra de São Mamede. Esta cidade, que desempenhou um papel importante como polo têxtil nos séculos XVII e XVIII, oferece uma variedade de atrações para visitar.

Destacam-se a Praça da República, o Convento de São Francisco, o Castelo de Portalegre, o Convento de Santa Clara, a antiga Judiaria, os Paços do Concelho e a Catedral da Sé.

Ao subir a serra, há duas vilas medievais no Parque Natural da Serra de São Mamede que merecem uma visita. Castelo de Vide, conhecida como a “Sintra do Alentejo”, é rodeada por uma extensa muralha que delimita seu perímetro urbano. A vila é formada por casas brancas sobre o monte verdejante, onde se ergue o castelo que empresta seu nome à localidade.

Em Marvão, situada no cume da formação rochosa da Serra do Apoio, a 800 metros de altitude, destaca-se não apenas o Castelo de Marvão com a sua vista deslumbrante da serra, mas também a harmonia urbanística da vila. Aqui, as tradicionais casas caiadas alentejanas combinam com as pedras das construções medievais, criando uma atmosfera única.

A MELHOR ÉPOCA PARA IR AO ALENTEJO

Área rural do Alentejo com campos e colinas

Foto: Luís Alvoeiro Quaresma via Unsplash

O Alentejo pode ser visitado durante todo o ano, dependendo da área específica que se pretende explorar e das atividades planejadas.

No entanto, os meses intermediários da primavera e do outono são considerados as melhores estações para uma visita, independentemente da localidade escolhida.

Durante esse período, os preços das acomodações são geralmente mais baixos além de ter menos turistas. Além disso, as condições climáticas são favoráveis, com temperaturas amenas e predominância de dias ensolarados, ideal para atividades ao ar livre.

Inclusive, no início do outono acontecem as vindimas, tornando-se um período atrativo sobretudo para os amantes dos vinhos.

Durante o verão, de junho a setembro, recomendo evitar o interior do Alentejo, tanto na parte baixa quanto na central, devido às altas temperaturas e à baixa umidade do ar, com os termômetros frequentemente ultrapassando os 40 °C.

Nesse período, opte por visitar o litoral alentejano, conhecido por suas belíssima praias e vilas pitorescas. Lá, o clima é mais fresco e agradável, mesmo durante o verão, devido à brisa do mar.

Finalmente, no inverno, o litoral torna-se menos convidativo com as baixas temperaturas, o vento e a umidade do mar. Por outro lado, no interior, apesar do frio e das geadas matinais, frequentemente há sol, já que o Alentejo tem baixos índices de precipitação em comparação com o restante do país.

BAIXE O MAPA

Gostou da nossa lista de o que fazer no Alentejo? Então, abra o mapa abaixo no Google Maps do seu celular e tenha todas elas na mão durante sua viagem:

O Alentejo é uma região verdadeiramente especial de Portugal, e não é à toa que os próprios portugueses dedicam muitas viagens a essa parte do país.

Aqui você encontra o melhor de Portugal: boa comida, excelentes vinhos, rica cultura local, história fascinante, vilas pitorescas, paisagens naturais deslumbrantes, além de tranquilidade e um povo acolhedor.

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