Planejar o orçamento da viagem é sempre uma etapa importante, independente do destino escolhido. E se o embarque é em direção a terras chilenas, algumas dúvidas são comuns durante esse processo. Afinal, qual é a moeda do Chile? Como funciona o câmbio em Santiago? Vale mais a pena levar dinheiro em espécie ou usar o cartão de crédito?
Neste artigo você vai entender qual é o dinheiro utilizado no país e a melhor forma de levar o seu, além de detalhes práticos para organizar os gastos do passeio. Confira todas as dicas a seguir!
QUAL É A MOEDA DO CHILE?
A moeda oficial do Chile é o peso chileno. Ele é representado pelo código CLP e pelo símbolo $ (igual ao dólar americano) ou CLP$.
O peso chileno possui 5 notas bancárias em circulação: de 1.000, 2.000, 5.000, 10.000 e 20.000.
De fato, à primeira vista os muitos “zeros” podem assustar e até confundir. Você logo vai se acostumar, mas até que isso aconteça, preste bem atenção ao fazer pagamentos no país. Cuidado para não utilizar uma nota de 10 mil no lugar de uma de mil, por exemplo.
Quando se trata de moedas, você as encontrará nos valores de 1, 5, 10, 50, 100 e 500 pesos chilenos.
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Cotação do peso chileno x reais
Como é de praxe com qualquer moeda, o valor do peso chileno frente ao mercado internacional é flutuante. Mas, a título exemplificativo, você pode conferir um comparativo com o real brasileiro na data de publicação deste artigo, com base na cotação comercial¹:
- R$ 1 = 177 pesos chilenos
- R$ 10 = 1.775 pesos chilenos
- R$ 100 = 17.750 pesos chilenos
Vale dizer que o câmbio comercial é diferente daquele que você terá acesso para a sua viagem. Isso porque embora ele seja praticado por algumas modalidades de conversão (como os cartões da Wise e Nomad), ainda haverá a cobrança de taxas administrativas (o chamado spread) e IOF.
Além disso, há também o câmbio turismo, que é praticado pelas Casas de Câmbio e possui taxas menos favoráveis ao comprador, mas tem como vantagem a isenção do IOF quando convertido em terras chilenas.
¹ A cotação foi conferida na data de publicação deste artigo e segue o câmbio comercial.
CÂMBIO DE MOEDA EM ESPÉCIE
Embora não seja o método mais seguro e conveniente (um trabalho a mais na sua viagem), fazer o câmbio de moeda em espécie é uma das maneira mais econômicas para levar o seu dinheiro ao Chile.
No entanto, para que você realmente saia na vantagem, é preciso ficar atento a alguns detalhes que explicaremos na sequência.
Qual moeda levar para o Chile: pesos chilenos ou dólares?
Para responder a essa pergunta, o primeiro passo é comparar as taxas de conversão da moeda em espécie nas Casas de Câmbio do Brasil e do Chile. Para isso, vamos usar São Paulo e Santiago como bases.
Como já falamos, essas instituições seguem o câmbio turismo, não o comercial. E, quando a transação é feita no Brasil, ainda há a incidência tributária de 1,1% de IOF (já embutido na cotação a seguir).
Na data da publicação deste artigo, 1 real está valendo, em média:
- 184 pesos chilenos em uma Casa de Câmbio em Santiago (via Câmbios Santiago);
- 154 pesos chilenos em uma Casa de Câmbio em São Paulo (via Melhor Câmbio).
Se, por um lado, é mais confortável e prático trocar todo o seu dinheiro antes de sair de casa, por outro, é muito mais vantajoso trocar os seus reais ao chegar no Chile, principalmente se o seu primeiro destino for a capital, Santiago.
E vale a pena trocar outra moeda por pesos chilenos? Dólares funcionam bem caso você já tenha a moeda “sobrando”. Do contrário, não valerá a pena passar por uma transação no Brasil e outra no Chile, já que o acúmulo de taxas e impostos deixará a operação mais cara.
Exceções:
Existem, porém, duas exceções para esta regra.
A primeira é que se o seu destino final for Atacama, Patagônia ou Lagos Andinos, levar dólar é uma boa ideia. Isso porque o real circula pouco e é desvalorizado nessas regiões. Ainda assim, caso você passe por Santiago antes de seguir para esses destinos, pode trocar todos os seus reais por lá.
A segunda é que ter dólares em uma viagem para o Chile será vantajoso para pagar a sua hospedagem – e aqui vale tanto o dinheiro em espécie quanto no cartão de crédito. Continue lendo o artigo que logo chegaremos no porquê disso.
Onde comprar pesos chilenos em Santiago
Embora trocar seus reais em Santiago seja mais vantajoso do que no Brasil, há lugares em que o Câmbio é melhor ou pior:
No centro da cidade
O melhor lugar para comprar a moeda do Chile em Santiago é, disparado, o centro da cidade. As casas de câmbio que ficam na Calle Agustinas já são famosas por terem as cotações mais favoráveis. Elas estão espalhadas pela rua e é super fácil caminhar por ali, pesquisando a que tem melhor cotação no dia.
No entanto, fique atento ao horário de funcionamento. Os estabelecimentos funcionam de segunda a sexta, das 9h às 18h. Aos sábados, só abrem pela manhã. Aos domingos e feriados, estão fechados!
Nos shopping centers
Vai chegar ao Chile na tarde de sábado ou no domingo? Em alguns shoppings você também encontra a possibilidade de trocar dinheiro, com a vantagem de ter um horário diferenciado. No Costanera Center, por exemplo, o funcionamento vai até as 18h aos finais de semana.
A parte ruim desta opção é uma cotação não tão vantajosa. Por isso, troque no shopping apenas o suficiente e deixe o resto para as casas de câmbio na rua.
No aeroporto
Por último, entre as alternativas de câmbio em Santiago, nós temos o aeroporto. É provável que você queira trocar certa quantia assim que desembarcar na cidade, certo? Pelo menos o suficiente para pegar o táxi ou transfer até o hotel.
Neste caso, troque o menor valor possível, já que o aeroporto é o local que tem a mais baixa cotação entre todos. Por outro lado, o horário é ampliado. Nele há casas de câmbio que funcionam no esquema 24 horas.
Vantagens e desvantagens do câmbio em espécie no Chile
Aqui, reunimos as principais vantagens e desvantagens de levar o seu dinheiro em espécie para trocar em uma Casa de Câmbio no Chile:
Vantagens de fazer o câmbio de moeda em espécie:
Desvantagens de fazer câmbio de moeda em espécie:
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CARTÃO DE CRÉDITO NO CHILE
É tranquilo usar cartão de crédito no Chile, principalmente aqueles que têm bandeira VISA ou MasterCard. Eles são aceitos na grande maioria dos restaurantes, hotéis, supermercados e lojas.
Para fazer compras em lojinhas menores ou feiras de rua, entretanto, é bom contar com dinheiro em espécie.
Os fatores positivos do cartão de crédito são a praticidade e a segurança. Em contrapartida, a conta costuma ficar mais alta. Além de taxas cambiais e bancárias nem sempre muito vantajosas e transparentes, os cartões contam com a incidência de 5,38% de IOF sobre todas as compras no exterior (contra 1,1% da moeda em espécie).
Ainda assim, ao usar o seu cartão de crédito no Chile é possível economizar em uma ocasião: pagar o seu hotel (veja os detalhes).
Vale lembrar que, antes de viajar, é importante habilitar o seu cartão para uso no exterior. O procedimento é simples e muitos bancos permitem que você mesmo o faça através do respectivo aplicativo.
Saques com o cartão de crédito no Chile
Você encontrará caixas ATM espalhados por todo o Chile, da metropolitana Santiago até a pequena San Pedro de Atacama (embora não raramente estejam desabastecidos).
Caso fazer o câmbio de dinheiro em espécie não seja uma opção, você pode, sim, contar com a possibilidade de sacar pesos chilenos com o seu cartão brasileiro.
O procedimento não oferece complicações, mas é importante ficar atento a um detalhe: a maioria dos caixas eletrônicos cobram taxa de saque para cartões estrangeiros, seja em valores fixos ou proporcionais ao montante de retirada. Além disso, o próprio emissor do cartão pode cobrar uma taxa (vale a pena consultar as regras do seu).
Para evitar surpresas, sempre cheque as taxas cobradas antes de confirmar a transação no caixa eletrônico. Você também pode procurar por terminais conhecidamente mais econômicos, como os do Banco Estado, Scotiabank, CajaVecina, Banco Security e Banco Ripley.
Outro ponto de atenção é o limite de saque. Geralmente, o valor máximo por operação é de 200.000 pesos chilenos.
Vantagens e desvantagens de usar o cartão de crédito no Chile
Veja quais são as maiores vantagens e desvantagens de usar o seu cartão de crédito no Chile:
Vantagens de usar o cartão de crédito:
Desvantagens de usar o cartão de crédito:
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CARTÃO INTERNACIONAL MULTIMOEDAS
Solução relativamente recente, os cartões internacionais multimoedas vêm ganhando cada vez mais espaço na carteira dos viajantes.
Na prática, esse tipo de cartão funciona como qualquer outro cartão de débito: você pode usá-lo na maquininha ou para saques.
A diferença é que ele é internacional e multimoedas. Assim, você pode escolher as moedas que quer manter em saldo, além da moeda de pagamento. Tudo isso usando o câmbio comercial e IOF de 1,1 % (contra 5,38% dos cartões de crédito).
Fora isso, cada instituição tem suas próprias taxas administrativas e peculiaridades. Abaixo, abordamos dois cartões que são boas opções para viagens no Chile: Wise e Nomad.
Atenção: usar um cartão de débito no Chile, mesmo que com o saldo em dólar, não dará isenção de 19% do IVA nos pagamentos das hospedagens. Isso porque ela é exclusiva para pagamentos em espécie ou cartões de crédito tradicionais. |
Cartão da Wise
Dentre os cartões multimoedas atualmente disponíveis no mercado, o cartão da Wise costuma sair na frente para o uso em viagens no Chile. Além de tarifas administrativas vantajosas (2,41% na nossa simulação), ele possibilitar armazenar saldo tanto em reais, quanto em pesos chilenos (e mais de 50 outras moedas).
Em uma simulação realizada na data de publicação deste artigo, o câmbio final (já incluídos imposto e tarifas) foi de R$ 1 para 173 pesos chilenos .
Em comparação com os demais métodos, ele ainda fica atrás do câmbio de moeda em espécie realizado em Santiago, mas é muito mais vantajoso que o câmbio em espécie realizado no Brasil. Além disso, tem vantagem em relação aos cartões de crédito graças ao IOF reduzido.
A operacionalização do cartão é bem simples, já que tanto o site quando o aplicativo da Wise são bastante intuitivos.
Ao abrir a sua conta, que é gratuita, e fazer a primeira transferência, você também poderá solicitar o cartão de débito físico sem custo. Porém, caso você ainda não tenha uma conta, recomendo fazer todo o processo pelo menos algumas semanas antes da viagem para garantir que o cartão chegue a tempo.
Taxa de saque da Wise
Como falamos, esse tipo de cartão pode ser usado tanto para compras na maquininha quanto para saques. Acontece que saques no exterior costumam ter taxas – e não é diferente com o cartão da Wise.
Esse cartão permite até 2 saques gratuitos por mês desde que o valor total não ultrapasse o equivalente a R$1.400. Depois disso, é cobrado R$ 6,50 por transação, mais 1,75% sobre os valores excedentes.
Para economizar, faça apenas um saque com o necessário para as despesas miúdas (barraquinhas e entradas turísticas, por exemplo) e passe o cartão para pagar despesas maiores. Assim, você ainda terá mais um saque gratuito no mês caso seja necessário.
Atente-se também às taxas de saque cobradas pelos próprios caixas ATM chilenos, que são as mesmas cobradas para operações com o cartão de crédito (leia novamente).
Tarifa zero na sua primeira transferênciaAo criar a sua conta na Wise através deste link, a sua primeira transferência de até 500 £ ( +/- R$ 3.000) será livre de tarifas, garantindo ainda mais economia para a sua viagem. |
Cartão da Nomad
Outra opção vantajosa dentre os cartões multimoedas é o cartão na Nomad. Ele possui funcionalidades parecidas com o da Wise, mas apenas conta com saldo em dólares americanos.
Na prática, você carregará ele com dólares (pagando em reais) e, ao fazer pagamentos no Chile, haverá uma nova conversão das moedas aplicando-se a taxa de conversão da Mastercard, que é a emissora do cartão Nomad.
Nele, também é aplicado o câmbio comercial (para carregar os dólares americanos) e IOF de 1,1%. A diferença maior fica por conta das taxas administrativas e o segundo câmbio para a moeda local.
A taxa administrativa varia de acordo com o nível do usuário no Nomad Pass, o programa de fidelidade da empresa (veja os critérios). Ela começa em 2% e chega a 1%, e é isso que vai definir se o cartão é mais ou menos vantajoso que o Wise no Chile.
Fizemos uma simulação com a maior taxa, de 2%, para novos usuários; e com 1%, para usuários frequentes.
Na primeira situação (2%), após passar pelo caminho “real brasileiro > dólares americanos > pesos chilenos”, o câmbio final foi de R$ 1 para 173 pesos chilenos .
Já para o usuário que atingiu o último nível do programa de fidelidade (1%), o câmbio final seria de R$ 1 para 174,11 pesos chilenos .
Comparado à conversão da Wise, o câmbio final fica igual ou ligeiramente melhor dependendo do nível de fidelidade do cliente. Dada a pouquíssima diferença, vale considerar a sua preferência.
Taxa de saque da Nomad
Com o cartão da Nomad, os dois primeiros saques do mês são gratuitos, com o limite de US$ 500 (ou o equivalente) por operação. Já a partir do terceiro saque, há uma taxa de US$ 5 por transação.
Fora isso, existem os limites e taxas operacionais aplicados pelos próprios terminais eletrônicos (leia novamente).
Cashback na sua primeira transferênciaAo criar a sua conta através deste link e usar o cupom VIAJAQUEPASSA , aproveite todos os benefícios de ser um cliente Nomad e ganhe até 20 dólares de cashback na sua primeira remessa, desde que ela seja feita em até 15 dias após a inserção do cupom no aplicativo. O cashback equivale a 2% do valor transferido, com um limite máximo de 20 dólares. |
Vantagens e desvantagens de usar um cartão multimoedas no Chile
Aqui, reunimos as principais vantagens e desvantagens de usar um cartão multimoedas (Wise ou Nomad) no Chile:
Vantagens de usar os cartões multimoedas no Chile:
Desvantagens de usar os cartões multimoedas no Chile:
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REGRAS PARA ISENÇÃO DO IVA NOS HOTÉIS DO CHILE
Lembra que falamos sobre as vantagens e desvantagens de levar dólares para o Chile? Quando se trata de hospedagem, usar a moeda americana em espécie só te trará benefícios, assim como usar seu cartão de crédito se preferir.
O IVA (Imposto sobre Valor Agregado) é um imposto chileno que está contido em todos os tipos de produto e serviço que você consome no país. A taxa é de 19% e é aplicada em passagens, alimentação, passeios e tudo mais.
Porém, em hospedagens, existe a chance de fugir do imposto. Hotéis e hostels que estão registrados no Serviço de Impostos Internos (SII) isentam clientes estrangeiros da tarifa. Mas, para que isso aconteça, é necessário pagar a estadia em dólares vivo ou com cartão de crédito.
No cartão de crédito, mesmo com a cobrança dos 5,38% de IOF, a conta final ainda valerá a pena. Mas, caso você queira economizar também no IOF, vale trocar reais por dólares ainda no Brasil e ficar com o IOF de 1,1% das Casas de Câmbio.
Confira se o hotel oferece tal facilidade lendo sua política ou entrando em contato diretamente. Em sites de reserva, como Booking.com ou Airbnb, a informação também pode estar na descrição do anúncio. Verifique, ainda, se o valor das diárias já está com a porcentagem do IVA incluída.
Na hora de garantir a isenção, apresente o passaporte ou RG e a tarjeta de turismo (papel que você receberá na imigração).
QUANTO VOU GASTAR NA MINHA VIAGEM PARA SANTIAGO?O custo de uma viagem é algo relativo. Quanto você vai gastar depende do tipo de experiência que deseja ter. Pretende optar por um estilo de passeio econômico? Prioriza conforto? Quais são aqueles elementos de que não abre mão (passeios guiados, quarto privativo ou jantares em restaurantes conhecidos, por exemplo)? Cada um destes itens vão te ajudar a ter uma noção de orçamento ideal. Na hora de calcular gastos, considere alguns pontos principais: hospedagem, alimentação e atrações. Para ter uma ideia de valores praticados na capital, Santiago, reunimos a média de preços em categorias relevantes: HospedagemAssim como em outras partes do mundo, o custo de hospedagem em Santiago varia de acordo com a localização. Ou seja, um hotel no centro histórico da capital terá valores diferentes de uma hospedagem no bairro nobre de Vitacura. De qualquer forma, considerando estadias bem avaliadas e bem localizadas, veja uma média aproximada das tarifas diárias* na moeda do Chile:
*Fonte: Booking.com AlimentaçãoAlimentação é um dos itens mais variáveis. No geral, saiba que a alimentação no Chile não é barata, geralmente custando por volta de 30% a mais do que no Brasil. Se a ideia é fazer todas as refeições em restaurantes, reserve um budget mais caprichado para esta parte da viagem. Se estiver aberto a algumas refeições rápidas, como lanches na rua, Santiago e os principais destinos turísticos também contam com opções assim. Caso esteja se hospedando em um lugar que tenha cozinha disponível, uma outra ideia é comprar produtos no mercado e preparar suas próprias refeições. Enfim, o importante é ver o que funciona melhor para você. Confira a média de preço* de alguns itens nos restaurantes da capital chilena:
*Fonte: Numbeo AtraçõesPlural, Santiago tem atrações gratuitas e pagas. O Cerro Santa Lucía e o Museu de História Natural são exemplos de atrativos com entradas gratuitas. Já o mirante do Sky Costanera, por sua vez, custa 16 mil pesos para adultos e 6 mil pesos para crianças. Uma sugestão para se organizar é listar os pontos turísticos que pretende visitar. Depois, dê uma olhada no site oficial de cada um para verificar preços atualizados. Quando o assunto é tour, privado ou em grupo, as possibilidades seguem sendo grandes. Veja o valor de algumas experiências através da nossa parceira Civitatis: |
DICAS FINAIS: QUAL MOEDA, COMO E QUANTO LEVAR PARA O CHILE
Com uma noção aproximada dos principais custos e de como funciona a moeda do Chile, você pode adaptá-los de acordo com o seu perfil. Não se esqueça de incluir no orçamento os gastos com transporte e possíveis compras. Reservar um valor para imprevistos também é importante.
Em resumo, opte por pagar seu hotel em dólares americanos para ter a isenção de 19% do IVA, seja esse pagamento em espécie, trocando o seu dinheiro ainda no Brasil (IOF de 1,1%), ou usando o seu cartão de crédito (IOF de 5,38%).
Para as demais despesas, trocar reais por pesos chilenos nas Casas de Câmbio de Santiago ainda é a forma mais econômica para gastar o seu dinheiro. No entanto, os contras dessa alternativa devem ser considerados. Além de não ser o método mais seguro, será preciso perder algum tempo ao chegar no destino.
Dados os prós e os contras dessa opção, os cartões de débito multimoedas oferecem um excelente custo-benefício. São mais vantajosos que os cartões de crédito e mais seguros do que a troca de dinheiro vivo. Vale a pena conferir as diferenças (que falamos acima) entre a Wise e a Nomad e escolher de acordo com a sua preferência.
Já o cartão de crédito entra como a opção mais cara, mas não deve ser descartado. Mesmo com os 5,38% de IOF, ele tem vantagem no pagamento das hospedagens. Além disso, sempre deve estar na carteira para o caso de emergências.
Por fim, vale reforçar que apesar de todas as simulações, os valores sofrem mudanças diariamente, assim como as regras das instituições financeiras. Por isso, se a máxima for economizar, não deixe de conferir a cotação atualizada de cada método e fazer seu próprio comparativo antes da viagem.
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