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“Congonhas, MG: o que fazer, onde ficar e mais dicas”


Congonhas é uma das principais cidades históricas de Minas Gerais. Assim como Ouro Preto e Mariana, sua fundação remonta ao período do Ciclo do Ouro, fato visível aos olhos de quem observa seu patrimônio arquitetônico e artístico, sobretudo suas igrejas.

Porém, apesar de sua importância histórica, Congonhas não possui o mesmo apelo turístico das suas vizinhas, sendo menos visitada de modo em geral. Ainda assim, vale incluí-la no seu roteiro por Minas Gerais.

Neste artigo, reunimos as melhores atrações para colocar na lista de o que fazer em Congonhas, além de dicas de onde ficar, como se deslocar e quando visitar a cidade.

ONDE FICA CONGONHAS

A cidade de Congonhas está situada no centro-sul do estado de Minas Gerais, na região conhecida como Quadrilátero Ferrífero, a aproximadamente 78 km ao sul de Belo Horizonte.

O município é composto por três distritos: o da cidade de Congonhas (distrito-sede), além de Lobo Leite e Alto Maranhão. As cidades mais próximas são Conselheiro Lafaiete (18 km) e Ouro Branco (19 km).

Apesar de mais distantes, as cidades históricas de Ouro Preto (54 km) e Mariana (68 km) ainda podem ser visitadas em um passeio de bate e volta. Inclusive, Congonhas faz parte do Caminho Velho, a mais antiga das Estradas Reais, que conecta Ouro Preto a Paraty.

QUANDO VISITAR CONGONHAS

Multidão em frente à igreja de Congonhas, MG, durante o Jubileu

Celebração do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos | Foto: Getty Images

O clima de Congonhas se caracteriza pelos invernos secos e verões chuvosos.

Assim como outras cidades históricas de Minas Gerais, a melhor época para visitá-la é durante a estação seca, que vai de abril a outubro. Neste período, as temperaturas variam entre 14°C e 25°C, e os dias geralmente são ensolarados, enquanto as noites são frescas.

Já nos meses de novembro a março, considerada a época chuvosa, as temperaturas variam entre 18°C e 28°C.

Eventos e festividades

Em fevereiro, acontece o Carnaval de Congonhas, marcado pelos blocos de rua que desfilam ao som de marchinhas assim como em outras cidades históricas mineiras. No entanto, quando comparado ao Carnaval de Ouro Preto e Mariana, o de Congonhas é significativamente menor e menos conhecido.

A Semana Santa, geralmente no mês de abril, atrai muitos turistas à cidade. Os festejos ocorrem desde o Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa, com encenações da paixão e ressurreição de Cristo, além de procissões.

Em maio, acontece o Festival da Quitanda, com shows, apresentações e concurso gastronômico de quitandeiras da região. Já em julho, o Festival da Cultura conta com oficinas artísticas, shows e apresentações teatrais.

Na última semana de agosto, é comemorada a Semana do Aleijadinho, na qual se celebra a obra deste grande mestre do barroco mineiro através de eventos culturais.

No entanto, é em setembro que ocorre o evento pelo qual a cidade é mais conhecida: o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Esta tradicional festa teve início no século XVIII, quando peregrinos de várias partes do país dirigiam-se ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos para expressar gratidão pelas graças alcançadas.

Com o passar dos anos, a celebração tornou-se uma das maiores festas religiosas do interior de Minas Gerais. Atualmente, durante o Jubileu, mais de cem mil pessoas visitam Congonhas entre os dias 07 e 14 de setembro.

Em outubro, ocorrem as festividades em homenagem a Nossa Senhora do Rosário e o Festival do Congado.

Em dezembro, além da Festa de Nossa Senhora da Conceição no dia 8, há o aniversário da cidade, celebrado no dia 17. A Festa dos Santos Reis tem início na véspera de Natal e estende-se até o dia 6 de janeiro.

QUANTO TEMPO FICAR EM CONGONHAS

Apesar do seu rico patrimônio histórico e arquitetônico, com um dia você conhece as principais atrações de Congonhas. Inclusive, é comum os visitantes combinarem a visita com outras cidades históricas mineiras, como Ouro Preto e Mariana, por exemplo.

Ainda assim, caso seu roteiro permita, recomendo dedicar pelo menos dois dias a Congonhas, principalmente se você planeja conhecer outros distritos do município, bem como outras localidades da região.

ONDE FICAR EM CONGONHAS, MG

Centro hirtórico de Congonhas MG

Foto: MTur Destinos via Flickr

Apesar de atrair turistas durante todo o ano, Congonhas não é uma cidade que depende exclusivamente do turismo. Isso fica evidente ao procurar por hospedagem, pois há pouca oferta e variedade.

Uma boa opção é tentar se hospedar no centro, próximo às principais atrações. Como alternativa, principalmente se você estiver de carro, procure pousadas nos outros distritos do município, Lobo Leite e Alto Maranhão, ou até mesmo em cidades próximas, como Conselheiro Lafaiete e Ouro Branco.

A seguir, reunimos uma seleção de boas alternativas para ficar em Congonhas e região:

Econômico

  • Pousada Circuito dos Inconfidentes: com localização excelente, no Morro do Maranhão e a apenas 10 minutos de caminhada do Santuário Bom Jesus de Matosinhos, seus quartos estão bem equipados com ar-condicionado, frigobar e TV. Além disso, conta com uma piscina externa e café da manhã incluso;
  • Hotel H2 Congonhas: localizado a 20 minutos de caminhada do Santuário Bom Jesus de Matosinhos e apenas 5 minutos da Igreja Matriz, este hotel conta com uma infraestrutura nova e completa, com restaurante, bar, academia e estacionamento. As suítes têm ar-condicionado, frigobar e TV.

Bom custo-benefício

  • Hotel Mirante São Brás: está a 25 minutos de carro de Congonhas, entre São Brás do Suaçuí e o distrito de Alto Maranhão, em uma área rural às margens da MG-155. Os quartos são confortáveis e bem equipados. Classificado com 4 estrelas, o hotel oferece piscina externa com vista para as montanhas, academia, bar e restaurante. Além disso, o café da manhã está incluso;
  • Mirante Flat: localizado em Ouro Branco, a 16 km de Congonhas, o local conta com piscina na cobertura e café da manhã incluso. As suítes são modernas e amplas, algumas delas com banheira de hidromassagem e uma pequena cozinha.

Conforto

  • Pousada Boutique das Pedras: fica no município de Moeda, a 25 km de Congonhas. Elegante, moderna e em meio às montanhas, ela é um refúgio perfeito para quem quer aproveitar a viagem para renovar as energias na natureza. Tem jardim, piscina e espaço para fogueira;
  • Pousada Princesa do Vale: esta pousada fica a 30 km de Congonhas, entre o distrito de Boa Morte e o Pico do Mascate. Suas suítes são modernas e confortáveis, com vista para as montanhas. Tem uma piscina externa, bar e dois restaurantes, assim como café da manhã incluso.

O QUE FAZER EM CONGONHAS: MELHORES ATRAÇÕES

Congonhas tem a vantagem de concentrar a maioria das suas atrações a uma curta distância uma das outras. Isso graças ao seu compacto centro histórico, situado no topo do Morro do Maranhão. Portanto, será fácil seguir um roteiro entre as atrações durante sua visita à cidade.

Confira abaixo as melhores atrações para colocar na lista de o que fazer em Congonhas:

Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos

Frente do Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos

Foto: Getty Images

O Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos é um importante conjunto arquitetônico e a principal atração turística e religiosa de Congonhas. O conjunto, formado pela igreja, átrio e seis capelas anexas, foi construído em várias etapas entre os anos de 1757 e 1875 no alto do Morro do Maranhão.

O santuário é reconhecido principalmente pelas impressionantes esculturas de Aleijadinho, além das obras e contribuições de outros mestres do barroco mineiro, como os pintores Mestre Ataíde, José Nepomuceno e Bernardo Pires; o entalhador Jerônimo Félix; o dourador João de Carvalhais; e os construtores Francisco de Lima Cerqueira, Antônio Falcato e Antônio Rosa.

As seis capelas distribuídas no Jardim dos Passos, em frente à Basílica, representam os Passos da Paixão de Cristo e abrigam nada menos que 66 peças esculpidas em cedro por Aleijadinho e pintadas por Mestre Ataíde e Francisco Xavier Carneiro entre 1796 e 1799.

Já as estátuas dos 12 profetas no átrio da igreja foram executadas por Aleijadinho e seus auxiliares entre 1800 e 1805. Esculpidas em pedra-sabão em tamanho natural, exibem o traço da genialidade do grande mestre do barroco.

O Santuário é também o centro de uma das mais populares devoções do país, o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, considerado a maior festa religiosa do interior de Minas Gerais.

Devido ao valor artístico e histórico das obras e à sua implantação monumental, nos moldes dos sacros montes europeus, o Santuário é um ícone do barroco brasileiro e sem paralelos no país. Não à toa, o conjunto foi tombado pelo IPHAN e declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1985. A entrada é gratuita.

Beco dos Canudos

Casas coloniais do Beco dos Canudos em Congonhas

Foto: MTur Destinos via Flickr

O Beco dos Canudos é um conjunto de casas coloniais localizado ao lado do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, entre a Basílica e o Jardim dos Passos, fazendo parte do conjunto arquitetônico da Praça da Basílica.

As edificações são de propriedade da Irmandade do Senhor Bom Jesus e têm sua arquitetura colonial e calçamento do século XVIII totalmente preservados.

Atualmente, as casas abrigam estabelecimentos comerciais de souvenirs e objetos de artesanato em pedra-sabão e diversos outros materiais.


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Romaria

Fachada colonial do edifício da Romaria em Congonhas

Foto: MTur Destinos via Flickr

A Romaria é uma edificação circular com um amplo pátio interno, localizada a poucos minutos de caminhada da Praça do Santuário.

A princípio, servia como refúgio para os pobres que faziam a romaria ao Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Posteriormente, foi adquirida por um grupo empresarial, que a transformou em hotel e demoliu grande parte de sua estrutura, preservando apenas os pórticos da entrada.

Em 1993, foi adquirida pela Prefeitura de Congonhas, passando por um processo de restauração e reconstrução. Atualmente, abriga o Centro Cultural da Romaria, dedicado à preservação histórica e ao incentivo das artes, oferecendo eventos e oficinas de artesanato.

No local, também funciona um pequeno Museu de Mineralogia e Arte Sacra, além de restaurante e bar. A entrada é gratuita e é possível visitar o espaço de segunda a domingo, das 9h às 18h.

Igrejas

Igreja Matriz de Congonhas vista de fora

Matriz Nossa Senhora da Conceição | Foto: MTur Destinos via Flickr

Além do Santuário, outras cinco igrejas fazem parte do circuito religioso e do patrimônio arquitetônico de Congonhas, todas com entrada gratuita.

A Igreja Matriz São José Operário (1817) está situada na ladeira histórica do Morro do Maranhão, a apenas 400m do Santuário do Bom Jesus do Matosinhos.

Apesar de ter sido iniciada em meados do século XIX, só foi finalizada no século XX, o que explica sua talha neoclássica, além de três altares primitivos e uma nave central com pinturas simples. Suas torres arredondadas são únicas em Congonhas e lembram a Igreja São Francisco de Assis em Ouro Preto.

As igrejas Nossa Senhora do Rosário (1697) e Matriz Nossa Senhora da Conceição (1734) são as únicas da cidade de Congonhas que não estão localizadas no Morro do Maranhão. Acredita-se que a primeira tenha sido erguida no final do século XVII por escravos, no início do povoado, portanto a mais antiga de Congonhas.

Por sua vez, a Igreja da Matriz apresenta elementos de várias fases do barroco e foi construída na primeira metade do século XVIII. Muitos artistas contribuíram para sua construção, incluindo Aleijadinho. A porta esculpida em pedra-sabão, representando a Arca de Noé e a pomba imaculada, é de sua autoria.

Há outras duas igrejas barrocas localizadas dentro do município de Congonhas, porém fora dos limites do distrito-sede. A Igreja de Nossa Senhora de Ajuda (1746), situada no distrito de Alto Maranhão, ainda está em fase de estudo e reconhecimento.

Já a Igreja de Nossa Senhora da Soledade (século XVIII), localizada no distrito de Lobo Leite, teve sua data de construção estimada com base no aspecto de sua fachada e nos elementos do interior. Esta igreja, aliás, sofreu dois roubos no passado e seis imagens continuam desaparecidas.

Museus

Entrada do Museu Congonhas

Museu Congonhas | Foto: MTur Destinos via Flickr

Congonhas conta com dois museus principais, ambos localizados no centro histórico, no Morro do Maranhão, a poucos passos um do outro.

Museu de Congonhas

Localizado ao lado do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, o Museu Congonhas dedica-se ao sítio histórico do Santuário e às obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Este moderno museu possui em seu acervo detalhes das peças do artista, além de obras sacras e diversos vídeos informativos. Dessa forma, o objetivo do acervo é contextualizar o visitante sobre a história do santuário, destacando sua importância artística e religiosa.

Aliás, dentro do museu, funciona o Santíssimo Bistrô, uma ótima opção para almoçar ou tomar um café entre as visitas. A entrada custa R$10, porém às quartas-feiras a entrada é franca.

Museu da Imagem e Memória de Congonhas

Já o Museu da Imagem e Memória de Congonhas está instalado no antigo Casarão dos Fonseca, no início da Ladeira Histórica (Rua Bom Jesus), a poucos passos do Jardim dos Passos.

O acervo compõe-se por fotos, documentos e objetos antigos da cidade e de personalidades que fazem parte da história de Congonhas, como o médium Zé Arigo. A entrada é gratuita.

Parque Ecológico da Cachoeira

Queda d'água do Parque Ecológico da Cachoeira

Foto: chrisgj6 via Flickr

O Parque Ecológico da Cachoeira fica no sopé da Serra das Moedas, a apenas 6 km do centro de Congonhas.

O acesso ao parque é fácil e há uma estrutura completa de lazer, composta por quadras poliesportivas, churrasqueiras, área de camping e várias piscinas. Uma delas, inclusive, é abastecida pela Cachoeira de Santo Antônio, a principal atração do local.

Recomendo a visita para quem deseja relaxar em meio à natureza, mas sem abrir mão da comodidade.

O parque funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 17h, e o ingresso varia de R$4 a R$10, a depender do dia da visita.

COMO CHEGAR EM CONGONHAS

Esculturas dos profetas de Aleijadinho no Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos

Foto: Luiz Curcino via Flickr

A cidade de Congonhas é facilmente acessível tanto de carro quanto de ônibus, devido à sua proximidade com a capital do estado, Belo Horizonte. Além disso, a rodovia BR-040, que conecta Belo Horizonte a outras duas capitais do país, atravessa o município de Congonhas, passando ao lado da cidade.

Não há aeroportos em Congonhas. Portanto, para os visitantes que desejam viajar de avião, a alternativa mais próxima é o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (CNF), localizado em Confins.

Veja em detalhes as principais formas de chegar em Congonhas:

De carro

A partir de Belo Horizonte (78 km), pegue a BR-040 em direção ao Rio de Janeiro. Como a rodovia passa por Congonhas, é possível fazer o desvio na saída para a cidade. A viagem levará cerca de 1 hora.

Já saindo do Rio de Janeiro (370 km), siga pela BR-040 em direção a Belo Horizonte até alcançar o trevo com saída para Congonhas. Essa viagem tem uma duração aproximada de 5 horas.

Por fim, partindo de São Paulo (580 km), a rota mais rápida é pela BR-381 (Rodovia Fernão Dias) em direção a Belo Horizonte. Em Carmópolis de Minas, siga pela rodovia MG-270 até Entre Rios de Minas e, depois, pela MG-155 até chegar ao trevo com a BR-040, já dentro dos limites do município de Congonhas.

A partir daí, basta seguir por 7 km na BR-040 em direção a Belo Horizonte até alcançar a saída para a cidade de Congonhas. A viagem tem uma duração aproximada de 7h30.

De ônibus

Viajar para Congonhas de ônibus não é muito difícil, já que a cidade está localizada relativamente próxima a Belo Horizonte. No entanto, são poucas as empresas que oferecem linhas diretas das principais capitais até a cidade histórica mineira.

Veja abaixo as opções de deslocamento com ônibus das principais capitais até Congonhas.

  • De Belo Horizonte: há uma grande variedade de horários de ônibus oferecidos pela Viação São Luiz, em uma viagem que dura aproximadamente 1h30 (a partir de R$46);

  • Do Rio de Janeiro: não há ônibus direto até Congonhas. É preciso, primeiro, ir até Conselheiro Lafaiete com a Viação Guanabara em uma viagem de 6h30 (a partir de R$190). De lá, há ônibus regulares da Viação Sandra que fazem a viagem até o destino final em cerca de 40 minutos;

  • De São Paulo: há um horário diário de ônibus direto oferecido pela Viação Guanabara numa viagem de aproximadamente 11 horas (a partir de R$205).

De transfer

Outra opção para chegar em Congonhas é por meio de um transporte particular, como táxi, Uber ou transfer privativo.

Essa é uma boa alternativa para quem desembarca no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (CNF) e não quer alugar um carro e nem ir até a rodoviária de Belo Horizonte para pegar o ônibus. Ou seja, perfeito para quem busca conforto.

Partindo do aeroporto são aproximadamente 124 km até Congonhas em uma viagem de cerca de 2 horas. Em uma simulação de preço com o Uber, a corrida sai por R$270 aproximadamente.

Já em uma cotação com a agência de turismo chamada Turismo Ouro Preto, o transfer privado para Congonhas custa R$580 por trecho em um carro para até 4 pessoas.

COMO SE LOCOMOVER EM CONGONHAS

Beco dos Canudos com casas coloniais

Foto: Danilo Faria via Flickr

Apesar do seu centro histórico pequeno e da proximidade das suas atrações, Congonhas fica em uma região montanhosa. Isso significa que você enfrentará algumas ladeiras íngremes ao desbravar a cidade.

A notícia boa é que grande parte dos pontos turísticos estão no topo do Morro do Maranhão, na parte alta da cidade, onde é possível percorrer tranquilamente de uma atração a outra a pé.

Porém, para se deslocar até os outros distritos de Congonhas ou até atrações mais distantes, como o Parque da Cachoeira, o uso do carro é necessário.

Outra alternativa é usar serviços de táxiUber ou ainda o ônibus municipal, operado pela Turin Transportes em Congonhas com passagens a partir de R$ 3,80.

Baixe o mapa

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Congonhas, com sua rica herança histórica e arquitetônica, permanece como um dos tesouros de Minas Gerais.

Apesar de não contar com a mesma infraestrutura turística das outras cidades históricas, ela tem o grande privilégio de abrigar talvez o mais importante patrimônio arquitetônico e religioso do país: o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Além disso, o Jubileu é uma demonstração vivaz da importância desses monumentos para os fiéis através da religião católica. Afinal de contas, Congonhas é muito mais do que uma cidade histórica, é um testemunho vivo da fé religiosa cultural do Brasil.

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