Com sua rica herança cultural, arquitetônica e histórica, Diamantina é, de fato, uma cidade que merece estar no roteiro de qualquer viajante. Mas, afinal, o que fazer na cidade?
Igrejas, museus e edifícios históricos são o começo do percurso. Para quem tem mais tempo e flexibilidade, há ainda a oportunidade de estender o passeio pelas trilhas e cachoeiras da região, ou mesmo se programar para participar de algumas das muitas festividades locais, como as Vesperatas.
Neste artigo, reunimos as principais atrações para você conhecer em Diamantina, além de informações cruciais que ajudarão a planejar sua estadia, incluindo dicas sobre locomoção, clima e hospedagem. Confira!
SOBRE DIAMANTINA
Habitada desde períodos pré-coloniais, a região de Diamantina só começou de fato a ser explorada economicamente no século XVIII com a descoberta do ouro em Minas Gerais.
Originalmente chamada de “Arraial do Tijuco” quando foi fundada em 1713, a área prosperou com o surgimento de jazidas de diamantes, tornando-se um dos maiores centros de extração desse mineral.
Apesar do declínio comercial do ouro e diamante no Brasil já no início do século XIX, o pequeno povoado cresceu. Finalmente rebatizado como Diamantina em 1831, seu nome faz referência à sua então principal atividade econômica.
Hoje, Diamantina faz parte do circuito de cidades históricas de Minas Gerais, que inclui Ouro Preto, Mariana, Congonhas e Tiradentes. Desde que recebeu o título de Patrimônio Mundial da UNESCO, em 1999, o turismo na cidade só tem crescido — e ao longo deste artigo você perceberá o porquê.
ONDE FICA DIAMANTINA
Na região central de Minas Gerais, Diamantina está a cerca de 290 km ao norte de Belo Horizonte.
Localizada no Vale do Jequitinhonha e abraçada pela imponente Serra do Espinhaço, é também adornada pela Serra dos Cristais (ou “Serra do Rio Grande”, como também é chamada), que emoldura a histórica cidade a 1280 metros acima do nível do mar.
A entrada do Parque Estadual do Biribiri, uma reserva natural integrada ao complexo da serra, está localizada aqui, assim como o Caminho dos Diamantes, uma das Estradas Reais que conecta Diamantina a Ouro Preto.
Essa localização privilegiada não apenas confere à cidade uma beleza natural única, mas também uma posição estratégica para explorar outros destinos nos arredores, como a Vila de Biribiri (a 15 km), Serro (a 65 km) e Milho Verde (a 40 km).
Apesar de outras Cidades Históricas estarem mais distantes, é possível incluí-las em um mesmo roteiro dependendo do tempo disponível para a viagem.
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QUANDO VISITAR DIAMANTINA
Com clima tropical de altitude, Diamantina experimenta verões úmidos e invernos secos. As temperaturas são geralmente amenas, embora os dias de verão possam ser um tanto abafados.
A estação seca, de abril a outubro, é certamente a melhor época para visitar a cidade, devido ao clima ensolarado e à menor incidência de chuvas, que favorecem atividades ao ar livre e a exploração das trilhas e cachoeiras locais.
Durante este período, ocorrem eventos como as Vesperatas, concertos de bandas sinfônicas que se apresentam duas vezes por mês nas sacadas coloniais, além de celebrações religiosas intensas, incluindo a Marcha dos Guardas Romanos na Semana Santa.
Já a estação chuvosa, de novembro a março, traz temperaturas mais quentes e chuvas frequentes. Apesar do tempo, a cidade permanece animada com eventos como o Carnaval de Diamantina e o Ano Novo.
No verão as cachoeiras estão cheias, mas é essencial estar alerta às cabeças d’água comuns neste período. Durante esses meses, é importante ter sempre um guarda-chuva à mão.
QUANTOS DIAS FICAR EM DIAMANTINA
Diamantina é uma cidade pequena, com uma população abaixo da marca dos 50 mil habitantes. Apesar disso, oferece uma considerável quantidade de atrações turísticas tanto dentro quanto fora do perímetro urbano.
Recomendo reservar de 2 a 3 dias para conhecer tanto a cidade de Diamantina quanto algumas cachoeiras nos arredores.
No entanto, se sua intenção for explorar minuciosamente as maravilhas naturais do Parque Estadual do Biribiri, bem como as cidades e vilarejos ao redor, vale a pena prolongar sua estadia e ficar pelo menos 5 dias.
ONDE FICAR EM DIAMANTINA: MELHORES POUSADAS
Diamantina é uma cidade turística que oferece a vantagem de ter grande parte de sua rede de hospedagem dentro do centro histórico. No entanto, ela não possui uma oferta de alojamento tão ampla e diversificada como Ouro Preto, por exemplo. Geralmente, as pousadas e hotéis são pequenos e não contam com uma grande infraestrutura.
Esse é um dos motivos pelos quais é importante reservar a hospedagem com antecedência, especialmente durante as datas festivas, quando a demanda aumenta consideravelmente. Às vezes, os visitantes precisam até se hospedar em cidades vizinhas, como Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras.
Desse modo, sugerimos que priorize o alojamento no centro histórico ou em seu entorno — a Catedral Metropolitana de Diamantina e a Praça JK são bons pontos de referência. Além de possibilitar a locomoção para praticamente todas as atrações a pé, você estará próximo aos bares e restaurantes.
A seguir, você confere a nossa seleção de hotéis e pousadas em Diamantina:
Econômico
Bom custo-benefício
Conforto
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O QUE FAZER EM DIAMANTINA
Diamantina é uma cidade compacta e a maioria de suas atrações turísticas estão concentradas no centro histórico. Isso simplifica o planejamento de um roteiro, permitindo que os pontos de interesse sejam visitados a pé.
Aqui, você confere uma seleção com os melhores atrativos dentre o que fazer em Diamantina:
Igrejas e Capelas
Catedral Metropolitana de Diamantina
Localizada no coração da cidade, a Catedral Metropolitana de Diamantina, também conhecida como Igreja Matriz de Santo Antônio, é o principal ponto de referência do centro histórico.
A igreja que existia no local anteriormente datava do século XVIII e homenageava Santo Antônio. Porém, ela foi demolida em 1930 para dar lugar à atual igreja, de arquitetura neocolonial e interior sóbrio. Infelizmente, da edificação anterior restou apenas dois retábulos de madeira barrocos.
A igreja abre diariamente para visitação e a entrada é gratuita.
Igreja São Francisco de Assis
A Igreja São Francisco de Assis fica no centro histórico de Diamantina, nas proximidades da Praça JK, e teve sua construção realizada entre 1766 e 1830. A escolha do local foi estratégica, aproveitando sua posição elevada em relação à rua.
A igreja é composta por uma nave e uma torre lateral, em estilo barroco mineiro, com elementos decorativos em rococó. Em seu interior imponente destacam-se pinturas de dois renomados mestres da arte sacra: José Soares de Araújo e Silvestre de Almeida Lopes. Um fato histórico relevante é que Chica da Silva foi sepultada nesta igreja em 1796.
A igreja abre para visitação às quintas e sextas-feiras, das 14h às 17h, e aos sábados, das 9h às 17h. A entrada custa R$ 10, com ingressos disponíveis na bilheteria local. Contudo, durante as missas, a entrada é gratuita.
Igreja Nossa Senhora do Carmo
A Igreja Nossa Senhora do Carmo é uma das mais emblemáticas de Diamantina devido à sua arquitetura em estilo barroco rococó. Construída na segunda metade do século XVIII, possui uma fachada de madeira e adobe, além de uma torre única peculiar localizada na parte posterior da edificação.
O interior da igreja é um dos mais belos de Diamantina, com afrescos de José Soares de Araújo e um precioso órgão de tubos que continua em funcionamento até os dias atuais. Vale a pena conferir esse instrumento em funcionamento nos concertos eclesiásticos.
Um fato curioso é que a construção foi financiada pelo contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, amante de Chica da Silva, que residia a menos de 50 metros da igreja.
A Igreja Nossa Senhora do Carmo é uma das construções mais emblemáticas de Diamantina, destacando-se por sua arquitetura em estilo barroco rococó. Erguida na segunda metade do século XVIII, a igreja apresenta uma fachada construída em madeira e adobe, e uma peculiar torre única situada na parte posterior do edifício.
O interior é um dos mais belos de Diamantina, adornado com afrescos de José Soares de Araújo e um valioso órgão de tubos, que ainda está em funcionamento e pode ser apreciado durante os concertos eclesiásticos.
Curiosamente, a construção foi financiada por João Fernandes de Oliveira, contratador de diamantes e amante de Chica da Silva, que morava a menos de 50 metros da igreja.
Para visitar a Igreja Nossa Senhora do Carmo é necessário comprar um ingresso de R$10, à venda na bilheteria local. A igreja abre para visitação às quintas e sextas-feiras, das 14h às 17h, e aos sábados, das 10h às 13h.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
A Igreja Nossa Senhora do Rosário, pertencente à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, é a mais antiga de Diamantina. Erguida de forma isolada em um amplo espaço transformado em praça, foi construída entre os anos de 1728 e 1733 em estilo barroco, sendo finalizada no final do século XVIII.
Seu interior conta com pinturas no teto de autoria de José Soares de Araújo e altares laterais em rococó do século XIX.
Infelizmente, os horários de visitação à Igreja Nossa Senhora do Rosário não são claros, por isso recomendo visitá-la durante os horários de missa para apreciar seu interior.
Dica: Se você tem interesse em explorar todo o circuito religioso de Diamantina, há outros edifícios históricos que merecem a visita, tais como a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1771), a Igreja Nossa Senhora do Amparo (1728), a Igreja Nossa Senhora das Mercês (1778) e a Capela Nossa Senhora da Luz (1819). |
Museus
Museu do Diamante
O Museu do Diamante está no centro histórico de Diamantina, ao lado da Catedral Metropolitana. Está instalado em um casarão colonial do século XVIII que serviu de residência para o Padre José de Oliveira e Silva Rolim, um dos importantes nomes da Inconfidência Mineira.
O museu é dedicado à memória da cidade e à sua vocação como polo minerador de ouro e diamante durante os séculos XVIII e XIX. Além disso, o acervo é composto por vários artigos de mineralogia, numismática (ciência que estuda moedas e medalhas) e instrumentos de mineração, além de objetos de arte sacra e fotografias históricas de Diamantina.
Destaque para uma liteira – meio de locomoção de antigamente que consistia em uma espécie de cadeira elevada carregada por escravos – do século XIX, que pertenceu ao primeiro bispo de Diamantina.
Temporariamente, o Museu do Diamante está instalado na Casa da Chica da Silva, também no centro histórico. A entrada é gratuita e o horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Casa da Chica da Silva
O casarão, também chamado de solário, é de meados do século XVIII e fica a poucos passos da Igreja Nossa Senhora do Carmo. Este local serviu de residência para uma das figuras mais emblemáticas do antigo Arraial do Tijuco: Chica da Silva.
A escrava alforriada viveu ali com o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira entre 1755 e 1770. No interior da residência encontram-se amplos cômodos, sacadas, jardins e mobiliário da época, mostrando como vivia a aristocracia durante o ciclo do ouro no período colonial. O imóvel, que já passou por várias restaurações, é atualmente sede do IPHAN.
A Casa da Chica da Silva abre de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e tem entrada gratuita.
Casa de Juscelino
A singela casa colonial, construída em pau a pique no século XVIII, foi a residência de Juscelino Kubitschek durante sua infância e adolescência. Mais tarde, o local foi transformado em um pequeno museu dedicado a preservar a memória deste importante personagem da história brasileira.
Seu acervo conta com fotografias, recortes de jornal e objetos pessoais que retratam a vida e a trajetória política de Juscelino, com o objetivo de preservar a memória deste importante personagem brasileiro.
A entrada, vendida no local, custa R$20. O museu funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos e feriados, das 9h ao meio dia.
Outros museus da cidade que merecem a visita: o Museu Tipografia Pão de Santo Antônio e o Museu Público Municipal Memorial do Tropeiro e Ferreiro. Infelizmente, a Casa da Glória, um ícone da cidade, está fechada e sem previsão de reabertura. |
Outras atrações
Além de museus e igrejas, Diamantina também possui outras edificações históricas e logradouros públicos importantes para o patrimônio arquitetônico da cidade.
Por exemplo, a Casa da Intendência é um belo exemplar de arquitetura colonial de meados do século XVIII. A construção, que possui 19 janelas na fachada lateral, servia como posto de intendência dos diamantes, com o objetivo de fiscalizar sua exploração e comercialização. O edifício já foi sede da Prefeitura de Diamantina e da Câmara Municipal da cidade e atualmente não está aberto à visitação, mas vale observá-lo por fora.
O antigo Mercado dos Tropeiros, hoje chamado de Mercado Velho, foi construído em meados do século XIX. Servia como local para venda de mercadorias da província de Minas Gerais por parte dos comerciantes locais. O espaço manteve sua função e atualmente vende produtos típicos mineiros. Aos sábados, a feira da cidade ocorre neste local. Já durante a noite ele funciona como uma espécie de restaurante/bar, servindo pratos típicos e cachaça mineira, algumas vezes até com música ao vivo.
A Casa Muxarabiê, uma construção da segunda metade do século XVIII, é um belo exemplar de arquitetura colonial com influência moura. Aliás, as sacadas de treliças muxarabiê são originais e serviam para os moradores observarem o lado externo da edificação sem serem notados. Nos dias de hoje, abriga a Biblioteca Pública Antônio Torres, que possui um extenso acervo histórico de documentos e livros raros.
Por fim, o Teatro Santa Izabel, construído em 1841, fica ao lado da praça da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A casa de espetáculos, que servia para angariar verbas para o hospital da cidade, foi desativada em 1912. Após as obras de restauração do edifício, foi reinaugurado como teatro em 2010.
COMO CHEGAR EM DIAMANTINA
Diamantina é facilmente acessada por meio de rodovias federais e estaduais, tanto para quem viaja de Belo Horizonte quanto para aqueles que partem de outras capitais nacionais. Além disso, Governador Valadares e Ipatinga também são opções de acesso a Diamantina, distantes cerca de 300 km a leste da cidade.
Embora Diamantina tenha um aeroporto doméstico, o Aeroporto Juscelino Kubitschek (DTI), ele recebe apenas voos fretados. Por isso, para aqueles que vem de localidades mais distantes, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (CNF), em Confins, é o mais próximo.
Abaixo reunimos as principais formas de se chegar a Diamantina:
De carro
A partir de Belo Horizonte (290 km), a rota mais comum e em melhores condições é pela BR-040, em direção a Brasília (DF), seguida da BR-135 até a cidade de Curvelo (MG) e, posteriormente, a BR-259 e BR-367 até Diamantina (MG). A viagem tem duração de cerca de 4 horas.
Outros trajetos podem ser feitos através de rodovias estaduais, como a rota pela MG-010, que passa pela Serra do Cipó e vai até Serro (MG). Apesar de ser uma viagem mais demorada, com cerca de 6 horas, oferece paisagens deslumbrantes e é interessante para quem não tem pressa e deseja conhecer as cidades de Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras.
Saindo tanto do Rio de Janeiro (720 km) quanto de São Paulo (850 km), o destino será a cidade de Belo Horizonte, através das rodovias BR-040 e a BR-381 (Rodovia Fernão Dias), respectivamente. A partir de Belo Horizonte, as rotas são as mesmas mencionadas anteriormente. As viagens têm uma duração aproximada de 10h (do Rio de Janeiro) e 11h30 (de São Paulo).
De ônibus
Para aqueles que não desejam percorrer longas horas no volante e têm como objetivo conhecer apenas Diamantina, o trajeto de ônibus até a cidade é uma opção viável. Além disso, existem opções de viagens diretas para quem vem de Belo Horizonte ou com escalas para quem vem de outras capitais.
Veja abaixo as opções:
- De Belo Horizonte: há uma boa variedade de horários oferecidos pela Viação Pássaro Verde. A viagem tem duração de cerca de 5h30 (a partir de R$122). Outra opção é ir até Diamantina com a Buser, que disponibiliza de dois a quatro horários por dia (a partir de R$69,90);
- Do Rio de Janeiro e de São Paulo: não há ônibus que façam o trajeto direto para Diamantina. Portanto, será necessário ir até Belo Horizonte ou cidades próximas e, a partir daí, seguir em direção a Diamantina com outro ônibus.
A Viação Útil e a Cometa operam viagens do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, enquanto a Cometa, a Gontijo e outras viações fazem o trajeto saindo de São Paulo.
Além disso, com a Buser há mais opções: pode-se ir até Belo Horizonte, Curvelo ou Sete Lagoas e trocar de ônibus a partir dessas cidades. Veja as opções a partir do Rio de Janeiro aqui e de São Paulo aqui.
COMO SE LOCOMOVER EM DIAMANTINA
Diamantina é uma cidade pequena que tem a vantagem de concentrar quase todas as suas atrações dentro do centro histórico, facilitando o percurso a pé. Assim como nas outras cidades históricas, as ruas são de paralelepípedos e há muitas ladeiras. Por isso, recomendo usar um calçado confortável.
Para pessoas com mobilidade reduzida, é aconselhável percorrer as atrações de carro, pois o piso é bastante irregular.
Por falar em carro, ele é uma faca de dois gumes em Diamantina. Por um lado, é essencial para quem quer explorar os arredores da cidade, visto que praticamente não há oferta de outros tipos de transporte para tais trajetos, com exceção de um ônibus diário para algumas localidades.
Em contrapartida, estacionar nas estreitas e irregulares ruas do centro histórico pode se tornar bastante desafiador, principalmente em datas festivas. Por isso, recomendo que quem vai de carro procure por hospedagens com estacionamento incluso ou estacione em lugares estratégicos, como ao redor do centro.
Baixe o mapa
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Diamantina, com sua rica história, arquitetura colonial e alma musical, tem um charme singular. Sem dúvida, é uma joia escondida nas montanhas de Minas Gerais.
Ao percorrer suas ruas de paralelepípedos, mergulhamos em um passado de característica ambíguas: enquanto a exploração mineral causou danos ao meio ambiente e fomentou a estrutura escravagista, também permitiu que essa preciosa cidade surgisse e florescesse, revelando todo seu esplendor arquitetônico e cultural.
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