A charmosa capital da Dinamarca é conhecida por sua combinação única de arquitetura histórica e design moderno. E se você está planejando visitar esta cidade escandinava, este guia irá ajudá-lo a descobrir o que fazer em Copenhague.
Aqui, compartilho tudo sobre a minha viagem à cidade: dicas das melhores atrações, sugestões de hospedagem, como se locomover, economizar e muito mais. Confira!
QUANTOS DIAS FICAR EM COPENHAGUE
Copenhague é o tipo de cidade que pode ser bem aproveitada independentemente do tempo disponível do viajante. É possível visitá-la em um ou dois dias, ou até mesmo passar uma semana inteira e ainda assim sair satisfeito.
Agora, se o seu roteiro permitir certa flexibilidade, recomendo uma estadia de 3 a 4 dias inteiros para conhecer as principais atrações e explorar um pouco além do circuito central da cidade.
ONDE SE HOSPEDAR EM COPENHAGUE
A região de Indre By, que é o centro de Copenhague, concentra a maior rede hoteleira, além de comércios, atrações turísticas e diversas facilidades. Hospedando-se ali, você conseguirá visitar a maior parte dos atrativos a pé. Por ser uma área bastante grande, tenha a rua pedonal Strøget como ponto central.
O ponto negativo do centro é o preço elevado das diárias, que já não é baixo em nenhum lugar da Dinamarca, especialmente quando convertido para reais. Aliás, se você planeja visitar a cidade nos meses de verão, saiba que as tarifas sobem consideravelmente nessa época.
Se o centro não for uma opção, vale a pena considerar os bairros circundantes como alternativas. As sugestões aqui são Vesterbro, que é praticamente uma extensão do centro (e foi justamente onde me hospedei), e Nørrebro, que é um bairro multicultural a oeste do centro, mas não é tão bem servido pelo metrô.
Para entender mais sobre essas regiões e conferir mais detalhes e dicas sobre o tópico, veja o nosso guia completo de onde ficar em Copenhague. Abaixo, deixo algumas sugestões de acomodações bem localizadas na cidade:
Econômico
Bom custo-benefício
Conforto
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O QUE FAZER EM COPENHAGUE: MELHORES ATRAÇÕES
Copenhague tem um pouco para todos: para os amantes das artes, da arquitetura, do design, da história, da gastronomia e do estilo de vida nórdico. Além disso, é uma cidade extremamente agradável de se explorar – desde que você esteja aquecido e tenha um guarda-chuva na bolsa.
Antes de planejar o roteiro, vale a pena prestar atenção à época do ano em que você estará visitando a cidade. Além da grande variação de temperatura, as horas de sol podem impactar a programação. Enquanto no auge do verão há luz solar das 4h30 da manhã até as 10h da noite, no inverno o sol se põe antes das 4h da tarde.
Com tanta variação, vale a pena confirmar os horários de funcionamento de todas as atrações para o período da sua viagem e planejar os passeios ao ar livre para os horários mais favoráveis.
Abaixo, você confere as principais atrações de Copenhague com dicas exclusivas para explorá-las da melhor forma:
Nyhavn (Porto Novo)
O Nyhavn, que significa “Porto Novo” (mas que só era novo no século XVII, quando foi construído), é um dos lugares mais fotografados e, muito provavelmente, o cartão-postal mais famoso de Copenhague.
Originalmente, o Nyhavn era um porto comercial bastante movimentado (vale lembrar que a Dinamarca tem uma forte tradição náutica) e reunia marinheiros do mundo todo. Aliás, boa parte dos edifícios ao redor serviam como tabernas e casas de prazer.
Hoje revitalizado, mas mantendo a arquitetura original com suas tradicionais casinhas coloridas, a área está repleta de bares, cafés e restaurantes (muitos com preços turísticos, vale dizer). O canal, que não é mais utilizado como porto, também possui alguns navios históricos atracados, que garantem um charme extra ao local.
Para os amantes da literatura, vale reparar em alguns endereços no Nyhavn que foram residência do famoso escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Ele morou no número 18 e, por quase 20 anos, no número 67.
Dica: pertinho do Nyhavn, atravessando a ponte Inderhavnsbroen, está o Broens Street Food, um mercado gastronômico sazonal (confira se estará aberto) super agradável, com food trucks de várias especialidades. |
Rua pedonal Stroget
Com 1,1 km de extensão, a Strøget é uma das ruas pedonais mais longas da Europa e o principal destino de compras em Copenhague, reunindo lojas de marcas de luxo internacionais, fast fashion, souvenirs, marcas locais e comércios de todo tipo.
Mesmo que você não tenha intenção de comprar nada, vale a pena o passeio para reparar na arquitetura, que mescla estilos antigos e modernos, e entrar em algumas lojas para se inspirar no design escandinavo.
Passear pela Strøget também é uma ótima oportunidade para provar a famosa confeitaria dinamarquesa, conhecida pela qualidade de sua panificação. Recomendo experimentar os croissants recheados da Buka Bakery e os cinnamon rolls da Cinnamon & Coffee.
Se estiver em busca de um lanche salgado, aproveite para provar o cachorro-quente dinamarquês. A dica é parar no carrinho da DØP, que fica bem no meio da rua e oferece lanches 100% orgânicos (há opções veganas no cardápio). O preço também é bastante razoável para os padrões da cidade.
Passeio de Barco pelos Canais
Fazer um passeio de barco pelos canais de Copenhague é uma excelente maneira de ver a cidade de um ângulo diferente.
Durante o passeio, é possível observar da água atrações como a estátua da Pequena Sereia, o Palácio de Amalienborg, o bairro de Christianshavn, a Ópera de Copenhague e outros pontos turísticos, além de ouvir as histórias contadas por um guia local.
Várias empresas operam esse tipo de tour, com saídas geralmente do Nyhavn ou da rua Ved Stranden (próximo ao Palácio de Christiansborg). Se possível, deixe o passeio para um dia ensolarado, mas saiba que, no inverno, são disponibilizados barcos cobertos e aquecidos.
Os tours clássicos compartilhados costumam durar cerca de uma hora, contam com guia em inglês e custam por volta de 109 DKK. Para quem possui o Copenhagen Card (falo sobre ele no final do artigo), o da Stromma Canal Tours está incluído.
A Pequena Sereia
A famosa estátua inspirada no conto de Hans Christian Andersen – que, aliás, é bem mais mórbido e sombrio do que a versão da Disney – é uma das atrações mais fotografadas de Copenhague.
Localizada no Parque Langelinie, à beira do porto, a Pequena Sereia é uma escultura de bronze com pouco mais de um metro de altura (é pequena mesmo!) que retrata a sereia em uma pose melancólica.
Para chegar até o local, basta uma caminhada de cerca de 10 minutos partindo do Palácio de Amalienborg. Se você optar pelo passeio de barco pelos canais, como eu fiz, provavelmente também passará por ela.
Troca da guarda no Palácio de Amalienborg
O Palácio de Amalienborg é a atual residência oficial da Família Real Dinamarquesa, que se mudou do Palácio de Christiansborg após um incêndio em 1794.
Constituído por quatro edifícios idênticos dispostos em uma praça octogonal com uma estátua do rei Frederik V ao centro, é na verdade a troca da guarda que chama a atenção.
Diariamente, ao meio-dia, os guardas reais marcham do Castelo de Rosenborg até Amalienborg. A parada, muitas vezes acompanhada de uma banda musical, é um espetáculo que atrai multidões (e se você não chegar com antecedência, provavelmente não conseguirá ver nada).
Um fato interessante é que a troca da guarda varia em tamanho e estilo: enquanto a ‘guarda real’ (mais completa) acontece quando o rei está no palácio, a ‘guarda do palácio’ ocorre quando nenhum membro da Família Real está em residência.
Aliás, outro detalhe curioso é que bandeiras diferentes nos telhados dos palácios indicam quem está em casa – se a Bandeira de Cauda de Andorinha estiver hasteada, significa que nenhum membro da Família Real está ali.
Quem quiser, também pode visitar o Museu do Amalienborg, que fica no único edifício aberto à visitação (fechado às segundas-feiras). Ele é relativamente pequeno e focado na monarquia moderna. A entrada custa DKK 125 e está incluída no Copenhagen Card. Também é possível fazer um tour virtual sem custo.
Pertinho dali, não deixe de visitar a Igreja de Mármore (Frederik’s Kirke) – que na verdade não é de mármore, embora esse fosse o plano original. Inspirada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, seu destaque é a grande cúpula, que, com um vão de 31 m, é a maior da Escandinávia. A entrada é gratuita.
Palácio de Christiansborg
O Palácio de Christiansborg, que já foi residência oficial da Família Real da Dinamarca, é um dos edifícios mais importantes do país, pois abriga nada menos do que a sede máxima dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário), incluindo o Gabinete do Primeiro-Ministro, o Parlamento Dinamarquês e a Suprema Corte. Além disso, o Palácio também é utilizado para eventos e cerimônias da Família Real.
Christiansborg é, na verdade, um grande complexo com várias áreas abertas à visitação, que você pode explorar individualmente ou em conjunto. São elas:
The Royal Reception Rooms
Essa é a principal área do Palácio, composta pela Sala do Trono, onde os monarcas são proclamados (como foi o novo rei Frederik X, em 2024); a Sala Grande, que exibe um impressionante conjunto moderno de tapeçarias retratando 1000 anos da história dinamarquesa; e a Escadaria do Rei, que leva aos Salões Reais, além da biblioteca e outros cômodos usados pela realeza.
Particularmente, este foi o espaço do Palácio que mais gostei de visitar e que recomendo caso sua passagem por Copenhague seja rápida.
The Royal Kitchen
Na Cozinha Real do Palácio de Christiansborg, você pode ter uma ideia de como era o preparo de um jantar de gala no século passado.
Originalmente utilizada para preparar grandes banquetes para a realeza e seus convidados mais ilustres, o local ainda funciona como cozinha de apoio para alguns eventos (embora não seja mais a principal). Entre os itens expostos estão uma impressionante coleção de panelas de cobre e antigos fornos.
Não é uma atração para todos os gostos, mas certamente é interessante para quem aprecia história e gastronomia.
The Ruins
Abaixo do Palácio de Christiansborg, as ruínas revelam vestígios e histórias dos castelos que ocuparam o mesmo local ao longo dos séculos, incluindo as fundações de um castelo medieval construído em 1167 e elementos de um castelo renascentista destruído por incêndios posteriores.
Embora não tenha tanto para ver (é preciso ser criativo para tentar visualizar os antigos espaços), o museu oferece muitas descrições detalhadas e é bem organizado.
The Royal Stables
Os Estábulos Reais guardam relíquias do patrimônio equestre dinamarquês, abrigando os cavalos brancos do Rei e uma coleção histórica de carruagens reais. Nos estábulos, também é possível ver um ou mais cavalos da realeza, bem como um pequeno museu com acessórios de montaria.
Para garantir o bem-estar dos animais, a entrada nos estábulos ocorre em horários reduzidos (geralmente após às 13h30).
Ingressos
Os ingressos para cada área do Palácio de Christiansborg podem ser adquiridos individualmente ou em um combo que contempla todas as entradas. Veja os valores:
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The Royal Reception Rooms: 125 DKK
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The Royal Kitchen: 70 DKK
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The Ruins: 80 DKK
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The Royal Stables: 80 DKK
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Combo ticket (todos os espaços): 195 DKK
Além disso, todas as entradas também estão incluídas no Copenhagen Card.
Antes de comprar seu ingresso e visitar, consulte os horários de funcionamento de cada atração no site oficial, pois eles variam conforme a atração, a época do ano e a ocorrência de eventos oficiais.
Castelo de Rosenborg
O Castelo de Rosenborg, que foi construído como residência de verão pelo rei Christian IV no século XVII, é um dos castelos mais visitados da Dinamarca e difere bastante dos demais em estilo.
Este castelo renascentista possui uma aura mais escura, é ricamente detalhado, e abriga diversos cômodos reais com itens originais bem preservados, mas o grande destaque são as jóias reais (incluindo as coroas) e o trono de coroação da monarquia dinamarquesa.
Além do castelo, também é possível visitar seu agradabilíssimo jardim, cuja entrada é gratuita.
O ingresso para o Castelo de Rosenborg custa 140 DKK e funciona com hora marcada. Recomendo comprar com antecedência no site oficial para evitar as filas da bilheteria, que são frequentes.
A entrada também está incluída no Copenhagen Card, mas, nesse caso, é necessário entrar na fila da bilheteria para apresentar o passe e agendar o horário da visita (chegue cedo). Caso você não consiga um ingresso na mesma hora, a dica é aproveitar para visitar os jardins nesse meio-tempo ou, então, o ótimo Museu Nacional de Arte da Dinamarca, que fica pertinho dali e também está incluído no passe (foi o que eu fiz).
Tivoli Gardens
Fundado em 1843, o Tivoli Gardens é nada menos que o segundo parque de diversões mais antigo do mundo. Famoso por ter servido de inspiração para Walt Disney na criação da Disneyland, o Tivoli mantém um visual vintage e mistura atrações modernas com outras mais tradicionais (tiro ao alvo e carrinho de bate-bate são alguns exemplos).
Vale também saber que o Tivoli não atrai apenas quem está interessado nos brinquedos. Além de ser, de fato, um grande jardim, ele tem muitas opções gastronômicas e recebe decorações e eventos culturais dependendo da estação. Em dezembro, por exemplo, acontece ali um dos principais mercados de Natal de Copenhague. Não perca os shows de fogos de artifício para encerrar a noite com chave de ouro!
Diferente do que ocorre em outros grandes parques temáticos do mundo, aqui o ingresso dá direito apenas à entrada no parque, mas não aos brinquedos, que podem ser pagos separadamente (já adianto que não vale a pena) ou por meio de um passe que garante acesso a todos. Justamente por isso, as filas das atrações não costumam ser gigantescas – melhor ainda se você puder evitar finais de semana e feriados.
Os valores para o Tivoli Gardens variam de acordo com o dia da semana, temporada e datas especiais. Confira abaixo os preços-base:
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Apenas entrada: a partir de 150 DKK
(80 DKK para crianças de 3 a 7 anos, gratuito para menores de 3 anos) -
Ride Pass (acesso ilimitado aos brinquedos): a partir de 189 DKK
(94 DKK para crianças de 1 a 7 anos) -
Entrada + Ride Pass: a partir de 349 DKK
(174 DKK para crianças de 3 a 7 anos)
A entrada no Tivoli Gardens está incluída no Copenhagen Card, mas o passe para os brinquedos não. Caso deseje, será necessário comprar o Ride Pass separadamente.
Church of Our Savior
A Church of Our Saviour, ou Igreja de Nosso Salvador, é uma das igrejas mais icônicas e visitadas de Copenhague.
Conhecida principalmente por sua torre em espiral de 90 metros, é possível subir seus 400 degraus (sendo 150 do lado de fora) e ter uma das melhores vistas panorâmicas da cidade.
Por dentro, a Church of Our Saviour é igualmente impressionante, com um altar barroco ricamente decorado e um órgão dourado cheio de detalhes.
A visita à igreja é gratuita e ela abre diariamente, com horários que variam de acordo com a época do ano. Já para subir na torre, há uma taxa de 69 DKK, e é necessário reservar online, pois o acesso é limitado. O ingresso está incluído no Copenhagen Card, mas deve ser reservado no mesmo site.
Cidade Livre de Christiania
Em uma parte do bairro de Christianshavn, você encontra a Cidade Livre de Christiania – literalmente uma cidade dentro de Copenhague, com um estilo de vida bem diferente.
Christiania nasceu em 1971, quando uma área militar abandonada foi ocupada por milhares de hippies, anarquistas e artistas que não estavam satisfeitos com o governo dinamarquês.
Apesar de vários conflitos com as autoridades (que perduram até hoje), Christiania é uma comunidade pacata, autogerida, sem líderes políticos ou qualquer ligação com o governo. Eles mesmos cuidam da gestão de lixo, água, energia e até têm serviços próprios, como correio e escola.
Vale saber que, nas últimas décadas, o principal ponto de tensão entre Christiania e as autoridades tem sido o uso e a comercialização de drogas. Embora drogas “pesadas” já fossem proibidas, conflitos surgiram devido à venda facilitada de cannabis, que é ilegal na Dinamarca.
Embora Christiania não seja um ponto turístico convencional, o lugar atrai muitos visitantes curiosos e, na minha opinião, vale a visita pelo seu valor “antropológico”. Se você pretende visitar a “Cidade Livre” e está receoso, saiba que o local é muito seguro. Apenas fique atento a algumas regrinhas e boas práticas:
- Não tire fotos ou grave vídeos, exceto nas áreas onde for expressamente permitido;
- Evite ruelas desertas e andar por lá à noite – algumas gangues de fora da comunidade acabam aproveitando a independência de Christiania para atividades ilícitas;
- Não entre em propriedades privadas, mesmo que pareçam abertas;
- Se quiser trocar uma ideia respeitosa com moradores, vá a um dos cafés, bares ou lojinhas locais, onde o diálogo costuma ser bem-vindo.
E, por fim, não acredite em tudo o que você lê sobre o lugar – há muitas mensagens sensacionalistas. Seguindo essas dicas, sua visita a Christiania será super tranquila.
Mercados gastronômicos
Copenhague é mundialmente famosa por seus restaurantes premiados e chefs renomados, que trazem uma culinária criativa e inovadora para o cenário da alta gastronomia. Mas nem só de estrelas Michelin vive a cozinha dinamarquesa!
A cidade também abriga diversos mercados gastronômicos que oferecem boa comida a preços acessíveis (para os padrões de lá, é claro), onde além dos pratos escandinavos tradicionais, você poderá provar releituras da cozinha internacional.
Aqui, compartilho três sugestões que pude conferir:
TorvehallerneKBH
É um mercadão coberto e super legal que oferece um pouco de tudo: frutas, vegetais, flores, embutidos, restaurantes, cafés e chocolaterias. É o lugar ideal para experimentar pratos locais, como o smørrebrød (o famoso sanduíche aberto dinamarquês) e o grød (mingau que pode ser doce ou salgado), além da incrível confeitaria de Copenhague.
O mercado abre diariamente das 10h às 19h (até às 18h nos finais de semana) e é uma parada perfeita para o almoço, inclusive no inverno.
Broens Street Food
Pertinho do Nyhavn, este mercado reúne diversos food trucks com opções variadas de gastronomia, incluindo pratos escandinavos e de várias partes do mundo. Cercado pelos canais, é um ótimo lugar para aproveitar o final da tarde, especialmente em dias de clima bom.
Funciona diariamente, do almoço ao jantar, mas tem pausas sazonais. Recomendo verificar o Instagram @broensskoejtebane para conferir se está aberto e ver as programações especiais.
Reffen Street Food
Situado em uma antiga área industrial à beira-mar, é atualmente o maior mercado de comida de rua dos países nórdicos, com um espaço de 10.000 m² e mais de 50 food trucks com pratos do mundo todo. Embora seja um espaço ao ar livre, durante o inverno eles abrem um grande galpão coberto para maior conforto.
O mercado funciona até tarde, mas os horários e dias de abertura variam de acordo com a estação. Também fecha sazonalmente, então vale a pena conferir a programação no Instagram.
Dica: pegue a linha de ônibus 2A com destino à parada de ônibus Refshaleøen (Refshalevej), que fica próxima à entrada do local.
COPENHAGEN CARD: PASSE TURÍSTICO PARA ECONOMIZAR
Já sabemos que Copenhague não é uma cidade nada barata, especialmente para o bolso brasileiro, e isso também se reflete no valor das atrações. Por isso, se você quer visitar várias atrações pagas e ainda desfrutar de transporte gratuito, uma boa forma de economizar é usando os cartões turísticos da cidade.
O Copenhagen Card, que é o passe turístico oficial, está disponível em duas versões, com durações que vão de 24h até 120h. Para saber se ele realmente vale a pena, use a calculadora disponível no site oficial e considere também seus gastos com transporte na cidade.
Abaixo, explico melhor sobre os valores e vantagens:
Copenhagen Card Discover
O Copenhagen Card Discover é o passe turístico mais completo da cidade, garantindo acesso gratuito a mais de 80 atrações e transporte público ilimitado durante o período escolhido.
Com ele, você pode visitar todas as atrações pagas mencionadas aqui, incluindo o Castelo de Rosenborg, o Palácio de Christiansborg, o Museu de Amalienborg, o Tivoli Gardens (apenas entrada, sem brinquedos), os principais museus da cidade e fazer um passeio de barco pelos canais, por exemplo.
Ele está disponível nas seguintes opções de duração:
- 24h – DKK 499
- 48h – DKK 739
- 72h – DKK 919
- 96h – DKK 1069
- 120h – DKK 1199
O cartão é digital e você pode comprá-lo pelo app ou no site oficial do Copenhagen Card, onde também é possível ver a lista completa de atrações. Se o seu plano é conhecer vários pontos turísticos, o custo-benefício vale bastante a pena!
Copenhagen Card Hop
Ideal para quem tem pouco tempo na cidade e quer aproveitar ao máximo, o Copenhagen Card Hop garante acesso gratuito a mais de 40 atrações. Embora inclua um número menor de atrações, todas as pagas mencionadas neste artigo estão incluídas.
A principal diferença deste cartão está no transporte. Com o passe Hop, você não tem acesso ao transporte público, mas pode embarcar e desembarcar nos ônibus turísticos Hop on Hop Off, que têm paradas estratégicas pré-definidas e audioguia em inglês e espanhol. São três linhas de ônibus (sendo que duas delas funcionam apenas aos fins de semana) que cobrem praticamente toda a cidade – veja o mapa com linhas as paradas.
As opções de duração são:
- 24h – DKK 575
- 48h – DKK 775
- 72h – DKK 950
Assim como o Discover, o Hop é digital e pode ser comprado pelo app ou site oficial do Copenhagen Card, onde também é possível ver as atrações incluídas e também as rotas dos ônibus.
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