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“O que fazer em Nova York: 25 atrações para conhecer na cidade!”


Em um lugar onde você poderia facilmente passar um mês explorando cada cantinho com calma, sem cair no tédio, decidir o que fazer em Nova York não é tarefa simples.

Afinal, Nova York é uma cidade inesgotável, e aceitar que não dá para conhecer tudo em uma única viagem é o primeiro passo para aproveitar a experiência ao máximo. O segredo está em definir as atrações que são indispensáveis para você e deixar espaço para se encantar com as surpresas ao longo do caminho.

Neste artigo, eu te ajudo com uma seleção completa de o que fazer em Nova York, com as principais e melhores atrações da cidade, bem como dicas que auxiliarão no planejamento da sua viagem.

QUANTOS DIAS FICAR EM NOVA YORK

Nova York é o tipo de cidade que quanto mais tempo puder ficar, melhor. Esse destino é inesgotável, com incontáveis atrativos.

Não bastassem as atrações listáveis em tópicos de ‘o que fazer em Nova York’, como as que você encontrará neste artigo, há sempre algo novo e inusitado acontecendo por lá.

Com isso em mente, aconselho no mínimo 4 dias inteiros em Nova York para visitar uma seleção de principais atrações da cidade e ter um bom gostinho do que um dos destinos mais cosmopolitas do mundo guarda.

Porém, será com a partir de uma semana de viagem que você de fato poderá fazer tudo com mais calma e, assim, conhecer com qualidade cada cantinho de Manhattan e arredores.

ONDE FICAR EM NOVA YORK

Vamos logo ao choque de realidade: ficar em Nova York é caro, ponto. Afinal, estamos falando de um dos lugares mais caros do mundo para se hospedar.

Além disso, há uma variedade imensa de opções de hotéis disponíveis, em bairros tanto dentro, quanto fora de Manhattan, a ilha que é o coração da cidade.

Ainda assim, considerando os padrões do destino, há regiões que garantem uma boa relação “localização versus preço” que podem ajudar, ao menos um pouco, a aliviar o orçamento.

Aqui no blog, nós temos um artigo inteiramente dedicado a onde ficar em Nova York, que traz em detalhes os melhores bairros para se hospedar com uma seleção de hotéis para cada um deles.

Mas, abaixo, coloco as informações em resumo, divididas em dois tópicos: melhores localizações para ficar em Manhattan e onde ficar para economizar com hotel. Confira:

Melhores localizações para ficar em Manhattan

Panorama de Midtown Manhattan ao entardecer

Midtown | Foto: Michael Discenza via Unsplash

Manhattan concentra a esmagadora maioria das atrações turísticas novaiorquinas. Por isso, quem fica na ilha, tende a estar muito bem localizado.

Em resumo, as melhores regiões para se hospedar em Manhattan são Midtown Manhattan (centro de Manhattan) e Lower Manhattan (baixa Manhattan).

Para quem viaja a Nova York pela primeira vez, Midtown é a mais aconselhada, já que é onde você encontrará a maior concentração de atrações turísticas por metro quadrado.

Em Midtown estão a região da Times Square bem como os bairros de Hell’s Kitchen e de Midtown East. Já em Lower Manhattan, você encontra o Financial District, Tribeca, Soho, Greenwich Village e o Chelsea.

Veja uma seleção de bons hotéis para ficar nas melhores regiões de Manhattan, em Nova York:

 

Econômico

  • Nap York Central Park Sleep Station: este hostel fica na região da Times Square e conta com dormitórios mistos ou femininos com banheiros compartilhados. Tem uma cozinha de uso comum em cada andar, assim como uma área de socialização. Fica bem pertinho do Central Park; 
  • Pod 39: localizado na cêntrica área de Midtown East, trata-se de um edifício enorme com diversos quartos por andar, todos com banheiro. Ainda que apertadinho, eles fizeram um bom trabalho de aproveitamento do espaço. Tem uma animada área comum para socializar e um lindíssimo rooftop aberto ao público;
  • Pod Times Square: embora tenha “Times Square” no nome, este hotel fica tecnicamente em Hell’s Kitchen, próximo à movimentada Restaurant Row, rua com excelentes restaurantes no bairro. Seus quartos mais econômicos são chamados de cápsulas, consistindo em um beliche e um banheiro. Simples e pequenos, mas que atendem às necessidades básicas.

Bom custo-benefício

  • Hotel Scherman: no estilo hotel boutique, este hotel em Hell’s Kitchen inclui café da manhã e tem quartos charmosos e confortáveis. Fica próximo ao metrô e à movimentada rua de restaurantes do bairro, a Restaurant Row;
  • Broadway Plaza Hotel: ele fica em uma área mais ao final de Midtown East, ao sul, o que permite fácil acesso ao bairro do Chelsea (um ponto positivo). Confortável e elegante, tem uma boa relação qualidade preço para a região;
  • Hyatt House New York/Chelsea: bem localizado no bairro do Chelsea, não fica distante de atrações de Midtown, como o Empire State. Todos os quartos têm cozinha, mesa de trabalho e TV. O metrô mais próximo fica a 160 metros.

Conforto

  • Tempo By Hilton: na esquina da Times Square, é um hotel 4 estrelas com academia, restaurante, bar, lounge e terraço. Tem quartos novos, com frigobar, chaleira e mesa de trabalho;
  • Walker Hotel Greenwich Village: no agradável bairro de Greenwich Village, fica em um típico prédio de tijolos aparentes a apenas 800 metros do Washington Square Park. Sua decoração é inspirada nos anos 20, portanto, não falta elegância;
  • Hotel Elysee: você ficará no coração de Midtown East, em um hotel charmoso com toques de decoração de época. Inclui café da manhã nas diárias.

Melhores localizações para economizar com hotel em Nova York

Panorama de Chinatown em Nova York

Chinatown | Foto: Getty Images

Caso as regiões citadas acima não fechem sua conta, minha dica é buscar por hotéis em Chinatown ou em Long Island.

O bairro de Chinatown fica em Manhattan, colado ao Lower East Side, uma área vibrante de atmosfera jovem. Ficar no bairro chinês de Nova York pode ser uma saída para quem busca economizar no hotel mas sem sair de Manhattan e, mais do que isso, estar bem localizado na ilha.

Porém, Chinatown, além de não ter o charme novaiorquino, é um pouco caótica, com intenso movimento do comércio de rua durante o dia. Já à noite, algumas áreas podem ser um tanto quanto desertas.

Long Island, por sua vez, fica fora de Manhattan, no distrito de Queens. Mas nada que 10 minutos de metrô não resolvam seu problema e te levem ao coração de Nova York.

A vantagem de ficar em Long Island é justamente encontrar hotéis com melhores relações custo-benefício, com suítes básicas, mas funcionais, no bom e velho padrão três estrelas.

Aqui, confira opções de hotéis para ficar em Chinatown e Long Island, em Nova York:

 

Econômico

  • The Local NY: em Long Island, oferece quartos privados bem como compartilhados para quem quer economizar ainda mais. Conta com uma cozinha de uso comum e um bar. Há uma estação de metrô a apenas 4 minutos de caminhada que te leva em 8 minutos até a Times Square;
  • Fairfield Inn & Suites New York: em Chinatown, fica quase na divisa com Lower East Side (um ponto positivo). Tem quartos espaçosos com micro-ondas e frigobar, assim como mesa de trabalho e TV. Inclui café da manhã.

Bom custo-benefício

  • LIC Plaza Hotel: este hotel fica bem localizado em Long Island e inclui café da manhã nas diárias. Além disso, alguns quartos contam com uma pequena cozinha. O entorno é ótimo, com metrô de fácil acesso, mercados e farmácias, por exemplo;
  • Hotel Mimosa: no coração de Chinatown, este hotel é simples e pequeno, porém muito bem localizado, próximo a uma estação de metrô e a apenas 800 metros de Lower East Side.

Conforto

  • Hilton Garden Inn Long Island City: muito próximo de uma estação de metrô em Long Island, garante fácil acesso a Manhattan. Além disso, os quartos são espaçosos, todos com micro-ondas, frigobar e cafeteira. O café da manhã é cobrado à parte.

O QUE FAZER EM NOVA YORK: MELHORES ATRAÇÕES

Decidir o que fazer em Nova York é como abrir um leque infinito de possibilidades. A cidade é intensa e dinâmica, onde tudo acontece ao mesmo tempo.

Além das atrações tradicionais e já cartões-postais do destino, um simples passeio despretensioso por alguns bairros novaiorquinos já renderá atividades para um dia intenso de turismo e bateção de perna.

Abaixo, entre cartões-postais e boas andanças por regiões emblemáticas de Nova York, você encontra o que fazer na cidade durante a sua viagem:

Central Park

Lago do Central Park, Nova York, com pessoas passeando de barquinho

The Bow Bridge | Foto: Gagliardi Photography

Figurinha marcada em uma seleção de o que fazer em Nova York, passear pelo Central Park é uma atração indispensável do destino.

Localizado no coração de Manhattan e cobrindo cerca de 3,5 km², o parque oferece um equilíbrio perfeito entre natureza e atrações turísticas. Entre os principais pontos de interesse dentro do Central Park estão:

  • Belvedere Castle: charmoso castelo de pedras situado no meio do parque;

  • The Bow Bridge: uma das pontes mais conhecidas e fotogênicas do Central Park;

  • Alice in Wonderland: estátua dos personagens de Alice no País das Maravilhas, que encanta especialmente as crianças;

  • Strawberry Fields: jardim em homenagem a John Lennon com o famoso mosaico “Imagine”;

  • The Mall and Literary Walk: ampla avenida arborizada, ideal para caminhadas tranquilas. Em uma extremidade estão estátuas de escritores famosos como Shakespeare e Robert Burns, enquanto na outra fica o Bethesda Terrace;

  • Bethesda Terrace e Bethesda Fountain: pontos clássicos do Central Park, frequentemente vistos em filmes. O terraço oferece uma bela vista para o lago, enquanto a fonte, com o Anjo das Águas, é um destaque no grande pátio;

  • The Reservoir: trilha ao redor de um lago, perfeita para caminhadas ou corridas, com vistas incríveis do horizonte de Manhattan;

  • Wollman Rink: de outubro a março, o local se transforma em uma pista de patinação no gelo.

Uma das alternativas para conhecer o Central Park é alugar uma bicicleta (há diversos quiosques que alugam a bike por hora). Porém, atenção caso opte por pedalar.

Isso porque, grande parte dos pontos citados acima estão em áreas onde bicicletas não são permitidas. Para quem deseja pedalar, é necessário seguir as trilhas designadas que circundam o parque.

Meu conselho: coloque um tênis confortável e bata perna pela face sul do Central Park, onde está a maioria das atrações.

Times Square

Movimento noturno na Times Square, Nova York

Foto: Getty Images

Mais do que uma rua famosa, a Times Square é um cartão-postal novaiorquino. Seu grande atrativo é o espetáculo visual único, garantido pelos enormes painéis publicitários de LEDs.

Para apreciá-los no seu ápice, visite o local um pouco antes do pôr do sol para ver justamente a mudança do visual ao anoitecer, com todas as luzes se acendendo.

Outro momento especial para estar na Times Square é entre 23h57 e meia-noite. Durante esses três minutos, todos os dias, acontece o Midnight Moment, quando os leitores digitais sincronizam suas exibições para mostrar uma única obra de arte digital ou uma instalação audiovisual criada por artistas contemporâneos.

Essa verdadeira galeria de arte ao ar livre que a Times Square se transforma é considerada a maior exibição de arte digital coordenada do mundo.

Outro destaque da Times Square é a Red Stairs, escadaria vermelha que proporciona o lugar ideal para se sentar e apreciar o intenso movimento e a avalanche de informação do entorno.

Uma vez por lá, aproveite também para explorar algumas lojas interessantes, como a da M&Ms, da Hershey’s e da Disney.

Musical da Broadway

Rua da Broadway, Nova York, com painéis de musicais

Foto: Getty Images

Uma lista de o que fazer em Nova York não fica completa sem os musicais da Broadway. Famosos por seus cenários deslumbrantes, figurinos impecáveis, efeitos especiais inovadores e performances de alto nível, os espetáculos da Broadway oferecem uma experiência única.

Com mais de 60 opções em cartaz simultaneamente, há opções para todos os gostos. Alguns clássicos imperdíveis incluem Wicked, O Rei Leão, Aladdin, Chicago, Moulin Rouge e The Book of Mormon. Recentemente, tive a chance de assistir a Back to the Future e adorei reviver a magia desse clássico da minha infância.

Os ingressos podem variar entre US$50 e US$200, dependendo do espetáculo, horário, dia da semana e assento escolhido. Para garantir seu lugar, é melhor comprar online com antecedência. Sites como TodayTix, TKTS e Broadway.com frequentemente oferecem boas promoções.

Se você busca economizar, uma alternativa interessante é o guichê da TKTS na Times Square, que vende ingressos com desconto para apresentações no mesmo dia.

A desvantagem é a limitação de escolha — você talvez não encontre o espetáculo desejado ou tenha que se contentar com assentos de visão parcial. No entanto, a economia pode valer a pena!

Quinta Avenida

Fachada da catedral de St. Patrick’s, na Quinta Avenida de Nova York

St. Patrick’s Cathedral | Foto: Joseph Barrientos via Unsplash

Conhecida como uma das ruas mais famosas e luxuosas do mundo, a Quinta Avenida combina compras de alto padrão, arquitetura histórica e atrações culturais.

É nela que fica, por exemplo, a St. Patrick’s Cathedral, de 1879. Trata-se de uma das igrejas mais bonitas de Manhattan, construída em estilo neogótico e com vitrais impressionantes (entrada gratuita).

O The Plaza, hotel cinco estrelas que já apareceu em diversos filmes (entre eles o Esqueceram de Mim 2), fica na intersecção da Quinta Avenida com o Central Park. Não hóspedes podem acessar algumas áreas do edifício e se encantar com tamanho luxo. Caso busque uma experiência dentro do The Plaza, reserve um chá da tarde no Palm Court.

Passear pela Quinta Avenida de Nova York inclui também ver algumas das principais lojas que ocupam o endereço. Dentre as lojas de destaque estão a Saks, enorme loja de departamentos; Uniqlo, marca japonesa de roupas minimalistas com foco em qualidade; assim como a Apple Store, marcada pela entrada via uma imensa caixa de vidro.

E claro, não faltam lojas de luxo, tais como a Tiffany & Co., Gucci, Louis Vuitton, Chanel, Prada, Cartier, Hermès, Rolex, dentre tantas outras. Mesmo que comprar nelas não entre no seu orçamento, aquela espiada nas vitrines já é uma verdadeira atração.

Biblioteca Pública de Nova York e Bryant Park

Pessoas no gramado do Bryant Park em dia de sol

Bryant Park | Foto: Getty Images

Ainda na Quinta Avenida, a Biblioteca Pública se destaca como um marco arquitetônico e cultural. O edifício, inaugurado em 1911 em estilo neoclássico, levou uma década para ser construído e por anos foi o maior feito em mármore do país.

Para além da sua beleza externa, o interior da biblioteca é impressionante. Aberta ao público, vale a pena passear por suas diversas salas para apreciar seus detalhes e ambiente acolhedor. No roteiro, inclua a Sala de Mapas, a Sala de Manuscritos e a Biblioteca das Crianças, caso viaje com uma.

O que fazer na Biblioteca Pública de Nova York inclui também ver a Treasures Exhibition, exposição permanente com alguns tesouros do local, como manuscritos e mapas antigos.

O Salão de Leitura Rose Main e o Research Reading Room, outras duas salas famosas no local, não estão abertas para turistas curiosos, infelizmente. Apenas entra quem irá de fato estudar, trabalhar ou pesquisar algo nos livros.

Ao lado da biblioteca fica outra atração turística imperdível, o Bryant Park, que, para mim, é um dos mais deliciosos parques de Nova York. É o lugar perfeito para praticar o people watching em um horizonte rodeado por altos arranha-céus (mais novaiorquino impossível).

No inverno, o Bryant Park recebe um mercado de Natal e uma pista de patinação no gelo. Nas noites de verão, há sessões de filmes a céu aberto.

Grand Central Terminal

Saguão central da Grand Central Terminal, Nova York

Foto: Afif Ramdhasuma via Unsplash

O fato de a Grand Central Terminal já ter aparecido em diversos filmes é o que leva tantos turistas a incluir a estação de trem na sua seleção de o que fazer em Nova York.

E ver com seus próprios olhos aquele imenso vão central, aquelas escadarias suntuosas e seu relógio histórico é sim uma atração da cidade.

Inaugurada em 1913, o espaço é mais do que uma estação de trem, é uma obra arquitetônica fascinante. Não deixe de apreciar o teto de afrescos do saguão principal.

Logo ao lado fica o Grand Central Market, mercado gastronômico com inúmeras opções de restaurantes e barraquinhas que garante a parada certa caso esteja com fome. O mais famoso deles é o Oyster Bar & Restaurant, que serve frutos do mar frescos desde a inauguração da estação de trem.


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Madison Square Park

Edifício Flatiron Building, de Nova York

Flatiron Building | Foto: Brad Smith via Unsplash

Nas suas andanças por Nova York, você logo perceberá que não faltam boas áreas verdes para descansar da caótica densidade demográfica do destino. E uma delas é a Madson Square Park.

Além de ser um oásis em meio à Manhattan, onde vale dedicar uns minutos de descanso, seu entorno é repleto de boas atrações.

Por exemplo, de frente à Madson Square fica o Flatiron Building, edifício de 1902 que chama atenção pelo seu formato triangular (e por já ter aparecido em diversas séries e filmes). É ali também que está a Eataly Nova York, mercado gastronômico italiano com lojas em diversas cidades do mundo.

E, aos amantes do Harry Potter, a poucos passos da praça fica uma loja gigante dedicada à saga do bruxo.

Hudson Yards

Edifício do The Vessel no Hudson Yards, em Nova York

The Vessel | Foto: Mitch Hodiono via Unsplash

O Hudson Yards é um complexo urbano de Nova York localizado às margens do Rio Hudson, no delicioso bairro do Chelsea.

No centro do complexo fica o The Vessel, uma estrutura de design contemporâneo composta unicamente por escadas que se interligam. São ao todo 15 andares e 2.500 degraus. Desde a sua inauguração, em 2019, o The Vessel tem sido um dos locais mais fotografados de Nova York.

Após um período fechado por casos de suicídio no local, ele reabriu em outubro de 2024 com novas medidas de segurança, incluindo uma entrada de US$10 e restrições para visitantes desacompanhados.

É no Hudson Yards também que está o Pier 76 Hudson River Park. Este parque urbano oferece espaços ao ar livre com vista para o Rio Hudson, perfeito para apreciar o horizonte da cidade.

Para os famintos de plantão, minha dica é aproveitar o passeio para comer no Mercado Little Spain. Inspirado nos mercados tradicionais espanhóis, nele você encontra desde tapas até paellas.

High Line Park

Pessoas caminhando no High Line Park

Foto: Gagliardi Photography

Diversos aspectos tornam o High Line Park especial, mas o principal deles é, sem dúvida, ter sido construído em uma antiga linha de trem suspensa que, por anos, estava abandonada.

O parque linear tem 2,3 km de comprimento, mas seu trecho mais disputado, que vai do Hudson Yards ao Chelsea Market, conta com 1,7 km.

Para além de ser um projeto de revitalização urbana inovador, que dá à cidade mais uma área verde para convivência social, o High Line Park integra natureza com obras de arte ao expor instalações artísticas contemporâneas ao longo de toda sua extensão.

Com diversas áreas com bancos e decks, o parque também garante a oportunidade de apreciar Nova York sob ângulos diferentes dos convencionais.

Chelsea Market

Entrada do Chelsea Market

Foto: Divulgação

Ocupando um antigo galpão de uma fábrica de biscoito (a Nabisco, criadora da Oreo), o Chelsea Market é um enorme mercado gastronômico que conserva seu aspecto industrial, dando um charme extra ao ambiente.

Há, literalmente, opções para todos os gostos! Mas tem alguns restaurantes que ganharam meu coração.

Entre eles, recomendo o Lobster Place, para frutos do mar; o Los Tacos No.1, para comida mexicana; o Black Seed Bagels, para tradicionais sanduíches novaiorquinos; e o Dickson’s Farmstand Meats, especializado em carnes. Para sobremesa, passe na padaria Sarabeth’s.

Logo ao lado do Chelsea Market fica um novo mercado gastronômico, o Market 57, instalado em um píer nas margens do Rio Hudson. Muito menor do que seu vizinho, também conta com opções interessantes para comer e beber, assim como uma linda vista a partir do rooftop, aberto ao público.

Little Island

Arquitetura inovadora do Little Island submergindo do rio

Foto: Pexel

Ainda nas imediações do Chelsea Market, você encontra o Little Island, outro parque urbano de Nova York digno de entrar em uma seleção de o que fazer na cidade. Ele é novo, de 2021, e foi projetado pelo mesmo arquiteto do The Vessel.

Construído sobre diversas colunas em forma de tulipa que emergem do Rio Hudson, o parque parece literalmente flutuar sobre a água.

As ruas que ficam próximas ao Little Island fazem parte do chamado Meatpacking District, uma área que engloba poucos quarteirões, mas que entrega lugares descolados e alto-astral unido a um comércio refinado.

Por exemplo, é ali que está o Whitney Museum of American Art (museu de arte moderna e contemporânea que expõe apenas artistas norte-americanos), uma loja da Apple maior do que a da Quinta Avenida e os requisitados restaurantes Pastis, Catch e The Standard Grill.

Bairro de Greenwich Village

Panorama do Washington Square Park de Nova York

Washington Square Park | Foto: Getty Images

Está aqui um excelente exemplo onde o bairro por si só é uma verdadeira atração de Nova York. Também chamado de The Village, o bairro de Greenwich Village tem duas faces.

A primeira, na divisa com o Chelsea, é mais residencial, com os charmosos prédios novaiorquinos de tijolo aparente e com uma pequena escada para a porta de entrada (a Perry Street é um bom exemplo delas).

A segunda, no entorno do Washington Square Park, é animada e vibrante. Excelentes opções de bares, sobretudo com jazz ao vivo, se concentram nas ruas MacDougal, Bleecker e Sullivan. Dois clássicos da região são o Blue Note e o Village Vanguard.

Greenwich Village também concentra um bom número de bares speakeasy. O termo, que se originou no início do século XX em Nova York, denominava os bares que vendiam álcool escondido no período em que a bebida foi proibida nos Estados Unidos.

Hoje, são bares intimistas que mantêm esse clima clandestino e, geralmente, contam com bandas de extrema qualidade. Indico conhecer o Employees Only e o Arthur’s Tavern.

O Stonewall Inn é outro bar famoso do bairro, já que foi justamente onde os protestos de 1969 pelos direitos civis da comunidade LGBTQIA+ se iniciaram. A partir daí, um grande movimento em prol da causa se espalhou por Nova York e pelos Estados Unidos.

Se der fome durante o passeio pelo The Village, aqui vão duas dicas econômicas: NY Dosas, barraquinha de rua que serve pratos indianos (as dosas são deliciosas), e o Mamoun’s Falafel, pequeno restaurante com culinária do Oriente Médio.

Estátua da Liberdade

Estátua da Liberdade, Nova York

Foto: Getty Images

Presente da França aos Estados Unidos em 1886, a Estátua da Liberdade representa a liberdade e a democracia. Mais do que ver a estátua de perto, o passeio de barco até lá é por si só uma atração. Afinal, a bordo da embarcação você terá vistas incríveis do horizonte de Manhattan.

Localizada na Liberty Island, para chegar aos pés da estátua você precisará pegar um barco operado pela Statue City Cruises, única empresa autorizada para o passeio. As partidas acontecem do Battery Park, no bairro de Financial District em Manhattan, e do Liberty State Park, em Nova Jersey.

O ingresso padrão (a partir de US$25,50) inclui a ida e volta com o ferry, acesso às ilhas Liberty Island e Ellis Island (onde fica o Museu Nacional da Imigração), entrada no Museu da Estátua da Liberdade, bem como um áudio tour, disponível em português, por ambas as ilhas.

Já para subir na Estátua da Liberdade, você deve adquirir outros ingressos. O preço para acessar seu pedestal e sua coroa (o que exige enfrentar 162 degraus para alcançar os 93 metros de altura) é de a partir de US$25,80. Os lugares são limitados, então compre-os com antecedência.

Ambos os bilhetes, tanto o padrão quanto o para os mirantes, estão disponíveis no site da Statue City Cruises.

Caso queira economizar e se contente em apenas ver a Estátua da Liberdade um pouco mais de perto, sem desembarcar na ilha, uma dica é usar o Staten Island Ferry. Trata-se de uma balsa gratuita que liga Manhattan a Staten Island.

No trajeto de ida (Manhattan – Staten Island), posicione-se no lado direito da embarcação para ter uma vista melhor, já que na volta o barco não passará perto da estátua. O ferry parte de um terminal próprio, próximo ao da Statue City Cruises.

Bairro de Financial District

Estátua da Fearless Girl, no Financial District

Fearless Girl | Foto: Robert Bye via Unsplash

O bairro de Financial District fica no extremo sul de Manhattan e é o lado pulsante da Nova York dos negócios. Uma boa caminhada por lá revelará uma ampla lista de atrações interessantes.

Uma delas é a Bolsa de Valores de Wall Street, o coração financeiro novaiorquino, fundada em 1792. Não é permitido entrar no edifício, mas fazer um registro na sua área externa, com imponentes colunas, está liberado.

Muito próximo ficam duas estátuas que também são pontos turísticos. A primeira é a do Touro de Wall Street (Charging Bull), instalada em 1989. Ela simboliza a força e o otimismo de Nova York, que pouco antes deste ano havia enfrentado uma grande crise econômica.

A segunda, bem mais recente, é a Fearless Girl, que retrata a força feminina e a luta pela igualdade de gêneros com a imagem de uma menina de punhos fechados e expressão determinada.

Ela havia sido instalada temporariamente em frente à estátua do touro, mas o sucesso foi tanto que optaram por deixá-la permanente, apenas trocando de local, agora em frente à Bolsa de Valores.

A Trinity Church, igreja anglicana de 1697 repleta de vitrais coloridos, também vale a visita. Ela conta com um dos cemitérios mais antigos de Nova York em seu jardim.

Uma vez no Financial District, inclua o Oculus World Trade Center no roteiro. O local, aberto em 2016, é um terminal de trem combinado a um centro comercial, mas o que chama a atenção é sua arquitetura inovadora. Quem o projetou foi Santiago Calatrava, mesmo arquiteto que assina o Museu do Amanhã, do Rio de Janeiro.

Caso bata a fome durante esse passeio, minha dica é comer no Pisillo Italian Panini, espaço tradicional, comandado por descendentes de italianos, que serve sanduíches enormes e deliciosos.

Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro

Espelho d'água do Memorial do 11 de Setembro

Memorial do 11 de Setembro | Foto: Axel Houmadi via Unsplash

Ainda no bairro de Financial District fica o Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, um espaço dedicado à memória do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, quando dois aviões avançaram nas torres gêmeas do World Trade Center.

Construído no exato local onde ficavam as fundações dos edifícios, no subsolo, o museu narra a cronologia dos acontecimentos daquele dia e mostra o pouco que sobrou daquelas imensas estruturas.

Além disso, o espaço guarda emocionantes homenagens às quase 3 mil pessoas que perderam suas vidas nessa tragédia.

Com ingressos a US$33, o museu abre de quarta-feira a segunda, das 9h às 19h (com última entrada permitida às 17h30). Compre seu bilhete online ou na bilheteria local.

Já a área do memorial é aberta ao público e conta com dois imensos espelhos d’água que hoje ocupam o espaço exato onde as torres se erguiam. Ao redor das bordas dos espelhos, os nomes de todas as vítimas do ataque estão gravados em placas de bronze.

Brooklyn Bridge

Pessoas caminhando na Ponte do Brooklyn, Nova York

Foto: Brandon Day via Unsplash

Outro símbolo de Nova York, a Brooklyn Bridge é um item imperdível na lista de o que fazer na cidade, não apenas para apreciá-la de longe, mas também para atravessá-la, seja a pé ou de bicicleta.

Com 1,8 km de extensão, durante o percurso você terá uma linda vista de Nova York e do East River. Além disso, descobrirá curiosidades sobre sua construção, como o fato de ter sido a primeira ponte suspensa de aço do mundo, inaugurada em 1883. Inclusive, repare na espessura dos cabos durante a caminhada.

A ponte liga o bairro de Financial District ao Brooklyn, mais especificamente à região do Dumbo (abreviação de Down Under the Manhattan Bridge Overpass).

Dumbo (Brooklyn)

Carrossel do Brooklyn Bridge Park com ponto de Brooklyn atrás

Jane’s Carousel no Brooklyn Bridge Park | Foto: Brad Shortridge via Unsplash

Charmoso e descolado, o Dumbo, no Brooklyn, é um bairro imperdível quando o assunto é o que fazer em Nova York.

O Brooklyn, especialmente essa área que margeia o East River, foi um importante centro industrial da cidade entre o final do século XIX e o início do século XX. No entanto, com a desindustrialização a partir da metade do século XX, os armazéns e docas foram abandonados, levando o bairro ao declínio econômico.

A partir das décadas de 1980 e 1990, porém, o cenário começou a mudar. O aumento dos preços dos imóveis em Manhattan fez com que muitos moradores buscassem alternativas mais acessíveis justamente nesse canto esquecido da cidade.

Esse movimento impulsionou a transformação de áreas industriais nos bairros vibrantes que vemos hoje, onde fábricas e armazéns foram convertidos em galerias de arte, espaços culturais e cafés.

Um bom exemplo dessa mudança é o Empire Stores. O local, que um dia foi uma fábrica, hoje abriga lojas interessantes, bem como o Time Out Market, um mercado gastronômico com ótimas opções para comer e beber. Não deixe de visitar sua cobertura, onde há um terraço público com vistas imperdíveis da Ponte do Brooklyn e do panorama de Manhattan.

No Dumbo também está o Brooklyn Bridge Park, um agradável parque à beira do East River que abriga o Jane’s Carousel, um autêntico carrossel de 1922.

Além disso, um ponto famoso para fotos no Dumbo é o cruzamento entre as ruas Washington Street e Front Street. Nesse local, você terá a Ponte de Manhattan ao fundo, rodeada pelos típicos prédios de tijolos aparentes do Brooklyn. No horizonte, o Empire State Building aparece em destaque.

Williamsburg (Brooklyn)

Grafites nas ruas de Williamsburg, no Brooklyn

Foto: Enzo Ticà via Unsplash

O bairro de Williamsburg é outra região vibrante do Brooklyn que vale a visita. Conhecido pelo seu ambiente hipster e criativo, basta um passeio pela Bedford Avenue e pela Grand Street para capturar a essência do lugar.

Por ali estão lugares interessantes, como os mercados Artists & Fleas e The Mini Mall. Fora dessa área, mas ainda bem próximo, fica uma unidade do Beacon’s Closet, um dos brechós mais renomados de Nova York.

O bairro também é conhecido pelos seus grafites, com maior concentração na North 6th Street e na Berry Street.

Para conhecer as áreas verdes de Williamsburg, visite o McCarren Park, o East River State Park (onde, entre abril e outubro, acontece o Smorgasburg, um mercado gastronômico) e o Domino Park, o parque mais novo da região.

Outro motivo pelo qual Williamsburg é famoso são suas cervejarias artesanais. Entre as mais conhecidas estão a Brooklyn Brewery e a Brooklyn Bowl, que também conta com um boliche e uma casa de shows. Recomendo ainda o Radegast Hall & Biergarten, que tem um clima descontraído e excelentes cervejas.

Museu Americano de História Natural

Esqueleto de dinossauro do Museu Americano de História Natural

Foto: Aditya Vyas via Unsplash

O Museu Americano de História Natural é um dos maiores e mais fascinantes de Nova York, com exposições que exploram o planeta Terra, o universo e a trajetória da humanidade.

Entre seus destaques está a icônica sala dos dinossauros, no 4º andar, que abriga a maior coleção de fósseis de dinossauros do mundo, incluindo um impressionante esqueleto de Tiranossauro Rex. No 1º andar, o salão da vida marinha encanta os visitantes com o esqueleto de uma baleia-azul de quase 30 metros, suspenso no teto.

Outro ponto imperdível é o Rose Center for Earth and Space, onde exposições interativas exploram a origem do universo. O pavilhão de biodiversidade também merece atenção, destacando a diversidade cultural e natural dos povos ao redor do mundo.

Localizado em frente ao Central Park, o museu funciona diariamente, e os ingressos custam US$ 30. Vale a pena comprá-los online com antecedência para evitar filas.

Além disso, recomendo fazer um levantamento prévio das salas que mais deseja visitar para otimizar seu tempo. O museu é enorme!

Metropolitan Museum of Art (Met)

Edifício do Metropolitan Museum de Nova York

Foto: Divulgação

De frente para o Central Park, o Metropolitan Museum of Art (Met) é o maior museu de arte dos Estados Unidos e um dos mais impressionantes do mundo.

Com um acervo que abrange mais de 5 mil anos de história, é recomendável planejar bem sua visita para aproveitá-lo ao máximo.

O museu é dividido em diversas alas, que incluem arte antiga, com obras egípcias, gregas e romanas; arte europeia, com pinturas de mestres como Van Gogh, Monet, Picasso, Caravaggio e Edgar Degas; além de coleções dedicadas à arte asiática, islâmica, africana, indígena americana e oceânica.

Um dos destaques é o Templo de Dendur, uma obra do Antigo Egito construída por volta de 15 a.C. e remontada dentro do museu.

Os ingressos custam US$30 e podem ser adquiridos antecipadamente no site oficial. O museu não funciona às quartas-feiras, mas abre de 10h às 17h nos demais dias, com horário estendido até as 21h às sextas e sábados.

Museum of Modern Art (MoMA)

Entrada do museu MoMA, de Nova York

Foto: Divulgação

Localizado em Midtown Manhattan, a apenas 650 metros do Central Park, o Museum of Modern Art (MoMA) é uma referência mundial em arte moderna e contemporânea.

Apesar de menor em tamanho em comparação aos outros dois museus citados acima, seu acervo reúne algumas das obras mais icônicas da história da arte. Entre os destaques estão A Noite Estrelada de Vincent van Gogh, Les Demoiselles d’Avignon de Pablo Picasso e A Persistência da Memória de Salvador Dalí.

Artistas renomados como Andy Warhol, Monet e Frida Kahlo também estão presentes em suas coleções.

O ingresso para o MoMA custa US$30. O museu abre diariamente das 10h30 às 17h30, com horário estendido até as 19h aos sábados. Para evitar filas, recomendo comprar o ingresso antecipadamente online.

Guggenheim

Interior do museu Guggenheim de Nova York

Foto: Nicholas Ceglia via Unsplash

Localizado próximo ao Central Park, o Solomon R. Guggenheim Museum, ou simplesmente Guggenheim, é outra excelente opção de museu para incluir na sua lista de o que fazer em Nova York.

Dedicado à arte moderna e contemporânea, seu acervo reúne obras de grandes mestres, como Edgar Degas, Manet, Picasso e Miró.

Além das exposições, o próprio edifício do Guggenheim é uma atração à parte. Projetado em forma de espiral, ele proporciona uma experiência única, com os visitantes percorrendo uma rampa contínua enquanto exploram as obras.

O museu funciona diariamente, das 10h às 15h30, e os ingressos custam US$30. Compre online e evite as filas da bilheteria.

Observatórios de Nova York

Observatório do The Edge com plataforma de vidro

The Edge | Foto: Divulgação

O que fazer em Nova York inclui também subir em um dos seus altíssimos observatórios e apreciar vistas fascinantes da cidade.

O melhor horário para isso – e não à toa o mais disputado – é um pouco antes do pôr do sol. Ver o entardecer do topo de um prédio e, depois, as luzes da cidade se acenderem é, de fato, imperdível.

Abaixo, listei 5 dos principais observatórios de Nova York para que você escolha ao menos um para visitar na sua viagem.

Mas antes, um adendo: independentemente de qual escolher, compre seu ingresso com antecedência no site oficial da atração. Apenas nele você terá acesso a todos os horários disponíveis para subida, além de eventuais preços promocionais.

Empire State Building

Inaugurado em 1931 e situado em Midtown Manhattan, o Empire State Building é um dos maiores ícones de Nova York.

Foi o primeiro arranha-céu a ultrapassar 100 andares — são 102 no total — e sua construção, feita em aço, levou apenas 410 dias, um marco impressionante para a época.

Os visitantes que decidem explorar o observatório do edifício, que vai do 86º ao 102º andar, têm a oportunidade de conhecer sua história. As exposições abordam desde as inovações que marcaram a construção até eventos históricos em que o Empire State desempenhou um papel de destaque.

Os ingressos para o deck principal, localizado no 86º andar, começam em US$44. Para incluir os andares superiores, o preço inicial é de US$79. Visitar durante o pôr do sol, uma das experiências mais procuradas, tem um custo aproximado de US$90 devido à alta demanda.

Top of the Rock (Rockefeller Center)

Localizado em Midtown Manhattan, o Rockefeller Center é outro marco emblemático de Nova York, cuja construção começou em 1931, durante a Grande Depressão americana. Seu observatório, conhecido como Top of the Rock, fica no 67º andar e oferece vistas deslumbrantes da cidade.

Entre os principais atrativos de visitá-lo está a vista única do Empire State Building e do Central Park. O espaço conta com áreas internas e externas cercadas por vidro, garantindo fotos sem obstruções. Além disso, o Top of the Rock costuma ser menos movimentado do que o Empire State, proporcionando uma experiência mais tranquila.

Outro ponto positivo é que a visita ao observatório do Rockefeller Center tende a ser mais acessível do que outros mirantes da cidade. Os ingressos variam entre US$34 e US$61, dependendo do horário escolhido, sendo o entardecer o período mais valorizado.

One World Observatory

No topo do One World Trade Center, o novo World Trade Center, está o One World Observatory, inaugurado em 2015. Com impressionantes 541 metros de altura, o edifício é o mais alto do Ocidente e uma das principais atrações de Nova York.

Localizado no Financial District, área onde ficavam as antigas Torres Gêmeas, o observatório se estende do 100º ao 102º andar. Diferente de outros mirantes, ele oferece vistas incríveis de marcos como a Estátua da Liberdade, a ponte do Brooklyn e o Rio Hudson.

A experiência no One World Observatory também se destaca pela tecnologia. Os elevadores Sky Pod, que levam apenas 60 segundos para alcançar o topo, são um show à parte, apresentando a evolução de Nova York por meio de realidade virtual.

No observatório, os visitantes encontram telas interativas, simulações e efeitos especiais que contam a história da cidade de maneira envolvente.

Os ingressos para o One World Observatory começam em US$44 por adulto. Reservar com antecedência pelo site oficial pode garantir preços mais baixos.

The Edge

Localizado no Hudson Yards, no bairro de Chelsea, o The Edge foi inaugurado em 2020 e rapidamente se tornou uma das atrações mais emocionantes de Nova York. Construído no 100º andar, ele conta com uma plataforma ao ar livre e piso de vidro, sendo o deck de observação mais alto do Ocidente.

A experiência é inesquecível, especialmente para quem busca uma dose de adrenalina: a sensação de estar flutuando a mais de 300 metros de altura é única e garante momentos de frio na barriga.

Os ingressos para o The Edge começam em US$45, com valores mais altos nos horários mais disputados, como o pôr do sol. Comprar com antecedência pelo site oficial pode ajudar a garantir o menor preço, mesmo para horários concorridos.

Summit One Vanderbilt

naugurado em 2021, o Summit One Vanderbilt é um dos observatórios mais recentes de Nova York. Localizado no topo do One Vanderbilt, em Midtown Manhattan, o espaço se destaca por suas instalações interativas e altamente instagramáveis.

A experiência começa com um elevador de paredes de vidro que leva os visitantes ao 93º andar. Lá em cima, além de uma vista panorâmica da cidade, você encontrará salas espelhadas e outras atrações sensoriais que proporcionam ótimas oportunidades para fotos, especialmente com o icônico horizonte de Nova York ao fundo.

Os ingressos para o Summit One Vanderbilt começam em US$42, com um adicional de US$10 para visitas no pôr do sol.

Nolita, Bowery e Lower East Side

Fachada moderna do New Museum, Nova York

New Museum em Bowery | Foto: Divulgação

Os bairros de Nolita, Bowery e Lower East Side são vizinhos e merecem ser explorados a pé.

Nolita é conhecido como o Soho do passado. Em outras palavras, abriga o lado da moda alternativa da cidade, fugindo das grandes marcas comerciais.

Em meio ao charmoso cenário de predinhos de tijolos aparentes – bem diferente do que se vê em Midtown Manhattan – você encontrará lojinhas, galerias de arte, cafés e restaurantes mais descontraídos, com menos movimento e um ambiente acolhedor por serem menores.

Ande sem rumo por Nolita e faça suas próprias descobertas, mas tenha como referência as ruas Mott e Elizabeth.

Atravesse a Bowery Street e você chegará ao bairro de mesmo nome. Ele é compacto, mas com uma cena cultural interessante.

Além da arte de rua, é nele que está o New Museum, focado na arte contemporânea. Na data de publicação deste artigo, ele estava fechado para obras, mas com previsão de reabertura para 2025.

Outro motivo que torna o Bowery digno da sua atenção ao decidir o que fazer em Nova York é sua mistura do antigo com o novo (no passado, o bairro era reduto de imigrantes), sem perder o traço underground. Inclusive, foi nele que o movimento do punk rock surgiu, a partir de 1950.

Para finalizar, vá ao Lower East Side, onde atualmente se concentra a noite mais animada de Nova York. Sua história também remonta à ocupação por imigrantes, o que pode ser explorado em detalhes no Tenement Museum, que recria apartamentos onde essas pessoas moravam ao chegar em terras norte-americanas (reserva prévia pelo site oficial necessária, com ingressos a US$30).

Uma vez no Lower East Side, não deixe de comer no Katz’s, um patrimônio do bairro que serve o melhor sanduíche de pastrami que você provará.

Compras em Nova York

Prédio da Macy's de Nova York

Macy’s | Foto: Kristina D.C. Hoeppner via Flickr

Para quem deseja incluir compras em Nova York, saiba que há alguns endereços interessantes na cidade.

A 34th e 35th Street, entre a Herald Square e a Penn Station, contam com variadas marcas fast fashion mais acessíveis como Zara, Forever 21, GAP e H&M. Porém, o destaque vai para a maior Macy’s do mundo, loja de departamentos de 11 andares onde você encontrará de tudo!

O outlet famoso da região é o Woodbury Common Premium Outlets, em Central Valley, a uma hora de Manhattan. Ele concentra lojas promocionais de marcas mais caras, como Gucci, Prada, Burberry, Michael Kors, entre outras.

Para chegar, use o ônibus que parte de Manhattan oferecido pelo próprio outlet (US$45 ida e volta vendido online) ou alugue um carro por um dia. No site da Rentalcars há preços convenientes para o aluguel, principalmente se estiver em mais pessoas.

Passe no Welcome Center do Woodbury Common ao chegar e pegue o folheto com descontos para ter acesso a promoções adicionais.

Outra opção é passear pelo Soho para fazer compras. No passado, o bairro era conhecido por ser o reduto artístico cult novaiorquino e o lugar para ver a moda autêntica da cidade, com boutiques descoladas e ‘diferentonas’.

Mas hoje esse cenário mudou e o Soho passou a abrigar lojas mais convencionais e conhecidas, que variam de marcas de luxo a redes famosas. Para encontrá-las, caminhe pela Broadway, Prince Street e Spring Street.

Inclusive, muitos dizem que o bairro vizinho de Nolita é o Soho do passado. Ou seja, se busca uma moda autêntica, não deixe de conhecê-lo também.

Finalmente, outro lugar para compras em Nova York é o Jersey Gardens, em Nova Jersey. Apesar de ser um shopping convencional, muitas de suas lojas funcionam como outlets, oferecendo bons descontos.

COMO SE LOCOMOVER EM NOVA YORK

Entrada de estação de metrô de Nova York

Foto: Branden Skeli via Unsplash

Para colocar em prática sua lista de o que fazer em Nova York, uma coisa é certa, você fará diversos deslocamentos de metrô. Sem dúvida, esse é o melhor transporte público para o turista, com um total de 25 linhas e mais de 150 estações só em Manhattan.

Operado pela MTA (Metropolitan Transportation Authority), a passagem do metrô custa US$2,90, e a melhor forma de pagar por ela é usando seu cartão de crédito ou débito por aproximação (que pode ser o da Wise) direto na catraca.

Há ainda outras formas de pagamento, como com o OMNY Card, por exemplo, um cartão de transporte recarregável.

Além disso, a partir da sua 12ª viagem em um período de 7 dias, seus demais trajetos de metrô dentro dessa semana serão gratuitos.

Para usar o metrô de Nova York sem errar, você deve estar atento a duas peculiaridades. A primeira é que um mesmo trilho atende trens de linhas diferentes. Ou seja, você pode estar esperando por um trem da linha ‘A’, mas, naquela mesma parada, também param trens da linha ‘C’.

A segunda peculiaridade é que as estações são separadas por sentido (norte, sul, leste, oeste), e uma não dá acesso à outra na maioria das vezes. Isso significa que, antes de entrar na estação, você precisa estar certo da direção em que deve ir.

Para entender tudo isso direitinho, leia nosso guia do metrô de Nova York. Nele, explicamos em detalhes tudo o que você precisa saber para usar o transporte.

NOVA YORK, A CIDADE INESGOTÁVEL

Explorar Nova York é uma experiência única e inesgotável. Cada esquina da cidade revela algo novo, seja um café aconchegante, uma galeria de arte escondida ou um parque inesperado.

Por isso, lembre-se de equilibrar suas visitas às atrações imperdíveis com tempo para simplesmente viver o ritmo da cidade. Caminhar pelos bairros, observar as pessoas e se perder pelas ruas é parte essencial do charme de Nova York.

Independentemente de como escolha explorar o destino, Nova York sempre terá algo a oferecer. Aproveite cada instante, faça do seu jeito e já comece a sonhar com o próximo retorno.

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