O que fazer em Tiradentes? É uma dúvida comum quando se decide visitar essa cidade consagrada por seu nome, mas que possui pontos turísticos nem sempre presentes no imaginário popular.
Pertencente ao quinteto fantástico das cidades históricas de Minas Gerais – junto com Ouro Preto, Diamantina, Mariana e São João Del Rei –, tem em seu nome uma homenagem ao famoso mártir da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, ou como é mais conhecido: Tiradentes.
Considerada uma das cidades históricas mais bonitas e preservadas do estado de Minas Gerais, Tiradentes é definitivamente a menor delas. Com pouco mais de 7 mil habitantes, a pequena cidade encanta por sua paisagem, composta por igrejas e casarios coloniais emoldurados pela Serra de São José.
Lá tem um pouco de tudo: história, cultura, natureza, artesanato, além de uma famosa gastronomia, com respaldo na tradicional culinária mineira.
Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber para uma visita à cidade, com dicas das melhores atrações, onde ficar, onde comer e muito mais. Confira a seguir!
ONDE FICA TIRADENTES
O município de Tiradentes está situado no sudeste do estado de Minas Gerais, a 192 km da capital Belo Horizonte.
Localizada em uma região rica em história e biodiversidade, Tiradentes faz parte do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes e se encontra no sopé da Serra de São José.
Nos arredores, há outras localidades que valem a visita. Entre elas estão São João del Rei, Prados, Vitoriano Veloso, Resende Costa, Cel. Xavier Chaves e a vila de Bichinho, pertencente ao município de Tiradentes.
A cidade histórica de Congonhas está no meio do caminho entre Tiradentes e Belo Horizonte, portanto, é uma parada estratégica para quem vem da capital do estado.
QUANDO VISITAR TIRADENTES
Situada a 927 metros acima do nível do mar, Tiradentes possui clima tropical com verões quentes e chuvosos e invernos frescos e ensolarados. Devido à sua oferta variada de eventos culturais e artísticos, é um destino que possui atrativos durante o ano todo.
O verão é quente, porém agradável, mas com chuvas frequentes (leve guarda-chuva!). Dentre os eventos, destaca-se a Mostra de Cinema de Tiradentes no final de janeiro, seguida pelo Festival de Fotografia em março. O Carnaval por lá também é bastante animado, com blocos e foliões desfilando pelas ruas ao som de marchinhas.
Nos meses de inverno, o clima é seco e ensolarado. É uma época ideal para aproveitar tanto a natureza, quanto a culinária local. Eventos como o Vinho e Jazz Tiradentes, em junho, e o Festival de Cultura e Gastronomia, em agosto, são destaques nessa época.
Já a primavera e o outono oferecem temperaturas amenas e mais dias de sol do que de chuva, sendo estações ideais para visitar a cidade. Além de aproveitar os passeios culturais, as condições são ideais para banhar-se nas cachoeiras da região.
Na primavera, ainda é possível apreciar a paisagem colorida dos ipês floridos e participar do Festival de Artes Vertentes (em setembro). Já no outono, feriados como a Semana Santa e o Dia da Inconfidência Mineira (21 de abril) acrescentam eventos religiosos e culturais ao calendário da cidade.
Vale saber que nos fins de semana, feriados e datas comemorativas, a cidade recebe muitos visitantes, enquanto durante a semana retoma sua tranquilidade, com ruas pouco movimentadas e diversos estabelecimentos e atrações fechados de segunda a quarta-feira.
QUANTO TEMPO FICAR EM TIRADENTES
Tiradentes é uma cidade pequena. Portanto, em pouco tempo é possível conhecer e aproveitar tudo o que o destino oferece.
Recomendo pelo menos dois dias para que você possa visitar com calma todas as atrações que, aliás, estão situadas no centro histórico da cidade, a poucos passos uma das outras.
Se você também deseja conhecer as cidades vizinhas, como São João del Rei e a vila de Bichinho, ou mesmo se aventurar em trilhas e cachoeiras da Serra de São José, o ideal é adicionar mais um ou dois dias ao seu roteiro de viagem. Logo, para uma uma viagem completa a Tiradentes e arredores, considere um roteiro de 3 ou 4 dias.
ONDE FICAR EM TIRADENTES: MELHORES POUSADAS
Por ser uma cidade turística e que sedia muitos eventos durante o ano, Tiradentes conta com uma grande variedade de hotéis e pousadas, para todos os gostos e bolsos.
Um critério importante para a escolha do local de hospedagem é a localização. Se quer evitar o uso do carro e deseja fazer tudo a pé, a melhor pedida é se hospedar no centro histórico.
Se a questão do deslocamento não for um problema e seu intuito for ficar mais próximo da natureza, há boas opções de estadia fora do circuito histórico.
Abaixo, reunimos uma boa seleção de hotéis e pousadas para ficar em Tiradentes:
Econômico
Bom custo-benefício
Conforto
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O QUE FAZER EM TIRADENTES
Tiradentes, por ser uma cidade pequena, tem praticamente todas as suas atrações situadas no centro histórico, o que permite ir de uma à outra a pé, em poucos minutos de caminhada.
A seguir, detalhamos os principais locais de visitação.
Largo da Forras
O Largo das Forras, principal praça de Tiradentes, é um conveniente ponto de partida para explorar a cidade.
Desde sua fundação no século 19, a praça testemunhou a transformação da cidade.
Inicialmente periférico, o largo servia como ponto de chegada para viajantes. Ao longo dos séculos, foi sendo utilizado para diversos fins, desde estacionamento de carros de boi até espaço para formação de milícias. Além disso, reza a lenda que o Largo das Forras tem esse nome por ser onde os escravos recebiam a carta de alforria.
No final do século 19, a praça ganhou seu primeiro jardim com formatos poligonais, um marco simbólico da recém-instalada República e da mudança do nome da cidade, antes chamada de “São
José”. Tombada pelo IPHAN em 1938, tornou-se patrimônio nacional e, desde então, assumiu a centralidade de Tiradentes.
A partir dessa época, foram feitas intervenções para valorizar o símbolo da cidade, como a plantação das figueiras na praça, substituição do calçamento das ruas – do pé de moleque setecentista por pedras
de quartzito da Serra de São José – e implantação de um jardim geométrico desenhado por Roberto Burle Marx.
Hoje, o Largo das Forras é ponto de encontro para moradores e visitantes, além de palco para os principais eventos e celebrações.
Nos arredores, há vários restaurantes, bares e lojas de artesanato para visitar. Além disso, vale conferir as edificações e monumentos históricos da área, como a antiga sede da Prefeitura (de meados do século 18), a Capela de Bom Jesus da Pobreza (1782), a Capela do Passo (1807) e o
Monumento à Tiradentes (1892).
Chafariz de São José
O Chafariz São José, situado no limite do centro histórico, a noroeste, é um dos mais belos chafarizes do Brasil e símbolo da vida comunitária em Tiradentes no período colonial.
Datado de 1749, tem fachada barroca em pedra quartzito, um oratório em terracota com a imagem de São José de Botas, uma cruz esculpida em pedra com o brasão de armas do Reino de Portugal e três carrancas ornamentadas em pedra, por onde jorra a água.
Ele foi construído para abastecer com água potável a população da cidade, além de servir para a lavagem de roupas e bebedouro para animais.
O chafariz ainda está em funcionamento, trazendo água fresca do Bosque Mãe D’Água, na Serra de São José, através de antigos aquedutos em pedra. É uma parada estratégica para moradores e turistas se hidratarem e refrescarem. Há uma lenda que afirma que aqueles que bebem desta água, certamente voltarão a Tiradentes.
Rua Direita
A Rua Direita é uma das vias mais emblemáticas de Tiradentes e guarda muito da sua história e tradição.
Seu nome deriva de um costume português adotado nas vilas coloniais mineiras, em que a principal via pública se chamava “direita”, por estar deste lado da principal igreja da cidade. Geralmente, era nessa rua onde moravam as famílias mais ricas da vila, por isso seu calçamento era mais refinado e as construções maiores e bem-acabadas.
No caso da Rua Direita de Tiradentes, ela se inicia a 100 metros do Largo das Forras e nos leva até a Capela Nossa Senhora do Rosário, a mais antiga da cidade.
Atualmente, a Rua Direita é um dos locais mais privilegiados para se observar a arquitetura típica do período colonial brasileiro, com seus casarões preservados e ruas com calçamento “pé de moleque”. Um exemplo é o Sobrado Aimorés, do século 18.
Para além de ser um retrato autêntico da história colonial brasileira, a Rua Direita se tornou também um centro de comércio, cultura e gastronomia em Tiradentes. Ali você irá encontrar os melhores restaurantes e cafés, além de lojas de artesanato e joias, galerias de arte e espaços culturais, como o Centro Cultural Yves Alves.
Igrejas e Capelas
Tiradentes abriga belas igrejas e capelas coloniais em seu território, todas datadas dos séculos 18 e 19. São oito edifícios históricos classificados como principais pelo IPHAN.
No entanto, nem todas abrem diariamente para visitação. Aliás, um relato frequente dos visitantes é que muitas delas estão atualmente fechadas. Portanto, se a porta estiver aberta, não hesite em entrar para visitar; pode ser seu dia de sorte.
Abaixo, reunimos algumas que valem a pena entrar no roteiro:
Igreja Matriz de Santo Antônio
A Igreja Matriz de Santo Antônio é a principal igreja e cartão postal de Tiradentes, sendo possível observá-la de vários pontos da cidade, pois está situada em um ponto alto. Destaque para o relógio de sol em frente à igreja, datado de 1785 e um dos símbolos da cidade.
Considerada uma das mais belas igrejas barrocas do Brasil, a construção da igreja data do início do século 18, havendo acréscimos ao longo desse período. A fachada foi refeita em 1810, segundo projeto do mestre do barroco brasileiro, Aleijadinho.
Em seu interior, há 482 kg de ouro em ornamentos, número que impressiona e dá a dimensão da riqueza colonial. A igreja também abriga um órgão de oito tubos em estilo rococó, de origem portuguesa do século 18, o qual é tocado todas as sextas-feiras às 19h30, exceto em dias de casamento.
O bilhete de entrada custa R$ 7,00. Não é permitido fotografar o interior da igreja.
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é uma joia do patrimônio histórico de Tiradentes. Erguida pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no início do século 18 (cerca de 1708), era onde se congregavam escravos e alforriados.
Sua fachada é sóbria e seu interior, apesar de menos opulento que o da Matriz de Santo Antônio, é rico em detalhes na nave central e nos altares laterais que, aliás, têm somente imagens de santos negros. É um belo exemplar da arquitetura religiosa colonial e merece ser visitada.
O bilhete de entrada custa R$ 5,00 e permite o uso de câmeras fotográficas em seu interior.
Santuário da Santíssima Trindade
O Santuário da Santíssima Trindade foi construído em 1810 em estilo barroco-rococó, substituindo a capela anterior de 1776. O autor do projeto é Manoel Victor de Jesus, o mesmo arquiteto da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
O seu interior é singelo e tem uma imagem de Deus-Pai, com vestes papais da Idade Média. Destaque para a sala dos milagres e o chafariz na parte externa. O santuário também recebe o Jubileu da Santíssima, uma das maiores festas religiosas da cidade.
Capela São Francisco de Paula
Apesar de ter fachada e interior simples, a Capela São Francisco de Paula possui um charme especial e é conhecida por estar situada num local que oferece uma vista panorâmica da cidade de Tiradentes.
A visita vale a pena, seja para tirar fotos e apreciar a beleza natural da Serra de São José, seja para ter um momento de contemplação nos jardins que cercam a capela.
Dica: se você tiver tempo de sobra e se interessar pelo circuito religioso de Tiradentes, outros edifícios históricos que valem a visita são a Capela de Santo Antônio de Canjica (1702), a Igreja Nossa Senhora das Mercês (1793-1824), a Capela Bom Jesus da Pobreza (1750) e a Igreja São João Evangelista (1760). Durante a Semana Santa (só abrem nessa época) ainda é possível visitar as capelinhas, chamadas de Passos ou Passinhos, que relatam os passos da Paixão de Cristo. São 7 capelas no total, das quais 5 estão no centro histórico. |
Museus
Atualmente, Tiradentes conta com 5 museus ativos que contam sobre a história e cultura da cidade. Dentre eles, há três principais que recomendamos a visita:
Museu de Sant’ana
Este museu está dedicado à devoção religiosa a Sant’Ana, padroeira de Tiradentes. Localizado na antiga Casa Paroquial, exibe uma coleção de arte sacra, incluindo imagens, paramentos e objetos litúrgicos.
Instalado em um edifício histórico na Rua Direita, que já funcionou como cadeia pública da cidade, o museu é dedicado à devoção a Santa Ana, mãe de Maria e protetora dos lares, da família e dos mineradores.
Inaugurado em 2014, o acervo do museu é composto por 300 imagens da santa. São obras brasileiras, produzidas por artistas anônimos entre os séculos 17 e 19.
O preço do bilhete é de R$ 10,00 (inteira) ou R$ 5,00 (meia). O museu abre de quarta a segunda-feira (ou seja, fecha às terças). No site oficial você pode confirmar os horários de funcionamento.
Museu Casa Padre Toledo
Instalado em uma luxuosa casa colonial onde viveu o inconfidente Padre Toledo, o intuito do museu é apresentar ao público a arquitetura, mobiliário e artes sacras que compõem o casarão.
São 16 quartos com forros pintados, além de móveis dos Séculos 18 e 19, pinturas, peças sacras, mapas e utensílios domésticos.
O bilhete de entrada custa R$ 12,00 (inteira) ou R$ 6,00 (meia). O museu funciona de terça a domingo, portanto é fechado às segundas-feiras. Abre, por padrão, das 09h às 17h, mas tem horário estendido aos sábados (até as 19h).
Museu da Liturgia
Situado em um prédio histórico restaurado, o Museu da Liturgia é dedicado à preservação e exposição do patrimônio religioso de Tiradentes.
O seu extenso e impressionante acervo é composto por mais de 420 peças, que incluem paramentos litúrgicos, objetos de arte sacra, mobiliário eclesiástico, imagens religiosas, livros e outros artefatos restaurados dos Séculos 18 a 20.
O bilhete de entrada custa R$ 10,00 (inteira) ou R$ 5,00 (meia). O museu abre de quarta a sábado, das 10h às 16h45, e aos domingos, das 10h às 13h45. Fecha às segundas e terças-feiras.
ONDE COMER EM TIRADENTES
Nos últimos anos, Tiradentes tornou-se referência quando o assunto é gastronomia. É só observar a quantidade de restaurantes que a pequena cidade abriga. Desde restaurantes simples de comida caseira até sofisticados bistrôs, por aqui há culinária para todos os gostos.
A seguir, selecionamos boas e variadas recomendações de restaurantes na cidade, com culinária sobretudo mineira:
Tragaluz
Um dos melhores e mais requintados restaurantes de Tiradentes, apresenta a culinária mineira de forma sofisticada e modernizada. Não deixe de pedir a estrela da casa: galinha d’angola com polenta e cogumelo,
Atrás da Matriz
Restaurante para todos os gostos, pois é conhecido tanto pelos pratos de bacalhau como pelas pizzas no forno a lenha. Está localizado atrás da Igreja da Matriz de Santo Antônio (daí o nome).
Pau de Angu
Localizado no caminho entre Tiradentes e a vila de Bichinho, tem culinária típica mineira – linguiça, tutu, lombinho, galinha caipira -, servida em mesas de madeira, bem ao estilo interiorano.
Dona Xica
Restaurante de comida caseira mineira, o Dona Xica é muito disputado, pois além do fato de ser pequeno, a comida é muito saborosa e os preços são convidativos.
Tempero da Ângela
Localizado no distrito de Bichinho, a 8km de Tiradentes, este restaurante simples e acolhedor é imperdível pela qualidade de sua comida caseira. Funciona no esquema self-service sem balança (R$ 52). Chegue cedo, pois o restaurante é bastante disputado.
Ouro Canastra
Queijaria especializada em queijos mineiros e paulistas, vendidos por peso. Há uma grande variedade e também oferecem degustações de queijos e doces.
Chico Doceiro
Um dos doces mais famosos da cidade é o canudinho de doce de leite, feito no tacho de cobre no fogão a lenha. Você pode sentar em uma das poucas mesas do pequeno local ou degustá-los sentado em alguma praça da cidade enquanto aprecia a paisagem.
Confidências Mineiras
Autonomeado como Ateliê da Cachaça, não é um bar, mas uma loja especializada com uma grande variedade de rótulos de diferentes tipos e preços.
COMO CHEGAR EM TIRADENTES
Apesar da localização serrana, a cidade de Tiradentes tem acesso fácil com carro ou ônibus por meio de estradas bem conservadas, tanto para quem vem de Belo Horizonte, como de outras capitais da região sudeste do país.
Quem parte de São João del Rei, pode aproveitar o deslocamento para um passeio turístico através do trem Maria Fumaça que liga as duas cidades.
Para aqueles que vem de localidades mais distantes, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (CNF), em Confins, é o mais próximo.
Abaixo, listamos os principais meios de locomoção para se chegar à Tiradentes:
De carro
A partir de Belo Horizonte (192 km), a rota mais comum e direta é pela BR-040, em direção a Juiz de Fora (MG), seguida da BR-383 no Trevo para Murtinho, aproximadamente 5 quilômetros depois da cidade de Congonhas. A viagem tem duração de cerca de 3h.
Saindo da cidade de Rio de Janeiro (330 km), o trajeto recomendado é também via BR-040, mas desta vez em direção a Belo Horizonte. Em Barbacena (MG), pegue a BR-265 em direção a São João del Rei. Essa viagem tem uma duração aproximada de 4:30h.
Partindo da cidade de São Paulo (480 km), a rota mais rápida é pela BR-381 (Rodovia Fernão Dias) em direção a Belo Horizonte, seguida da BR-265 no trevo do município de Lavras (MG). Esta viagem tem duração aproximada de 6:30h.
De ônibus
Há uma variedade de empresas de ônibus que oferecem o trajeto das principais capitais até Tiradentes ou cidades próximas, como Lavras, Barbacena e São João del Rei. Evidentemente, a oferta de linhas e horários é maior partindo de Belo Horizonte.
É importante saber que Tiradentes apenas recebe ônibus convencionais de São João del Rei. Portanto, é preciso comprar uma passagem para São João del Rei e, então, pegar outro ônibus até Tiradentes. A exceção fica por conta da empresa Buser, única que faz o trajeto diretamente à Tiradentes.
Abaixo, listamos algumas rotas de ônibus até Tiradentes:
- De Belo Horizonte: há ônibus para São João del Rei com a Viação São Luiz, em uma viagem de cerca de 3 horas (R$ 93,67). Outra opção é ir até Tiradentes com a Buser, numa viagem de cerca de 4:30 horas (por volta de R$60);
- Do Rio de Janeiro: há viagens para São João del Rei com a Viação Paraibuna, com duração de 5:30h (a partir de R$135,76). Indo com a Buser para Tiradentes, é necessário trocar de ônibus em Belo Horizonte ou Barbacena – veja as opções;
- De São Paulo: você pode viajar até a cidade de São João del Rei com a Util, numa viagem de cerca de 9 horas (a partir de R$124,99). De Buser, a viagem direta para Tiradentes dura cerca de 10h (a partir de R$ 99,90).
A partir de São João del Rei há a opção de utilizar o ônibus convencional operado pela Viação Presidente – consulte os horários – ou de táxi.
De trem
A opção do trem é, na verdade, um trajeto turístico a partir de São João del Rei, realizado somente de sexta a domingo com uma Maria-Fumaça, típica locomotiva a vapor do século 19.
É um ótimo passeio para quem não tem pressa e quer se locomover à moda antiga. Além disso, pode ser combinado com o deslocamento de ônibus caso a sua viagem aconteça nos dias de operação do transporte ferroviário.
Geralmente há apenas uma partida por dia, pela manhã, e os valores são de R$86 (ida) ou R$172 (ida e volta), aplicando-se a meia-entrada para os casos elegíveis. Você pode comprar os bilhetes na bilheteria das estações ferroviárias e online.
COMO SE LOCOMOVER EM TIRADENTES
Tiradentes é uma cidade pequena e praticamente todas as suas atrações estão localizadas no centro histórico, onde é possível explorar tudo a pé. Faz parte do passeio caminhar tranquilamente pelas ruas e praças. No entanto, é recomendável escolher um calçado confortável, já que as ruas são de paralelepípedos e irregulares.
Para conhecer as outras cidades ao redor ou visitar algumas das dezenas de cachoeiras situadas na Serra de São José, o carro é a melhor opção.
Baixe o mapa
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Tiradentes vai além de um mero destino turístico em Minas Gerais. É uma das cidades históricas mais preservadas em termos de patrimônio arquitetônico e cultural do período colonial brasileiro. Com seu centro histórico compacto e charmoso, a cidade exala história, tradição, cultura e arte.
Bem conservada e cuidadosamente restaurada, é um polo turístico que engloba um circuito religioso, cultural, artístico e gastronômico. São muitas vocações para uma pequena cidade, o que prova que, de fato, é um lugar muito especial!
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